Wednesday, November 01, 2006

Halloween!... ;-)



Com mais de dois mil anos de história, o Halloween continua presente no dias de hoje com a comemoração no dia 31 de outubro do Dia das Bruxas. Com origem nas antigas tradições dos Celtas, a data significa o momento em que os dois mundos existentes, o visível e o invisível, se aproximavam. Assim, as forças sobrenaturais ficam mais ativas, e fantasmas e espíritos estão livres para chegar ao nosso mundo.

Para afastar essas forças malignas, os celtas colocavam doces nas portas das casas, acalmando essa criaturas vindas do outro mundo. Hoje países como Estados Unidos, Inglaterra e Irlanda revivem a tradição, mas os monstros de hoje são crianças fantasiadas que falam o tradicional “Travessuras ou Gostosuras”. No Brasil essa prática não acontece em muitos lugares. Mas pessoas adeptas à bruxaria têm o Halloween como uma ocasião muito especial.

“O Halloween é marcado pela harmonia, positivismo, e compreensão entre as pessoas. Sou contrária a maneira hollywoodiana de retratar o Dia das Bruxas. Ela disperta um medo que não é necessário”, afirma a bruxa Tânia Gori, autora do livro Bruxaria Natural - Uma Escola de Magia e proprietária da Universidade Livre Holística Casa da Bruxa, em Santo André.

Esse esteriótipo criado pelos filmes americanos trouxe um certo preconceito quanto ao termo bruxa. Por exemplo, as pessoas têm o custume de chamar de bruxa aqueles que não gostam. “As bruxas são pessoas normais e pregam a harmonia com a natureza. Mas como qualquer outra área, existem as pessoas boas e as ruins”, acrescenta Tânia.

De acordo com levantamentos feitos em fóruns de bruxaria, o número de praticantes no Brasil está em torno de 30 mil praticantes. Um deles, o professor de idiomas, Daniel Ribeiro, ressalta que a prática da religião o ajudou a encarar a vida de outra maneira. “É importante para as pessoas ter uma filosofia na vida. Quando vou fazer algo sigo as leis da bruxaria. Uma delas diz que você pode fazer tudo desde que não prejudique ninguém. Com isso aprendi a fazer as coisas com menos impulsividade, sempre pensar bem antes de agir”, disse Daniel.

(Colaborou Rafael Miotto)











Tradições, motivos... e pequena historinha com personagens do folclore brasileiro
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