tag:blogger.com,1999:blog-7022678.post292724382698922705..comments2023-04-30T08:48:54.919+01:00Comments on maraoluar: Mais um caso lamentável, entre muitos... Palavras certas para todos eles! -e mais algumas perspectivas realistasMarian - Lisboa - Portugalhttp://www.blogger.com/profile/16863787249881278521noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-7022678.post-61376809942929386892008-10-30T02:21:00.000+00:002008-10-30T02:21:00.000+00:00pois é querida Sam, sao questoes muito complexas, ...pois é querida Sam, sao questoes muito complexas, que dependem de varios vectores e nenhum fácil de manejar, tudo o que dizes é verdade, a segregação e preconceito dantes ainda era pior. <BR/>actualmente colocar uma vitima a salvo e protegida nem sempre é viável -embora já exista esse serviço, e isso devia ser sempre uma prioridade indiscutivel... Só recentemente a agressao em familia é considerada crime PÚBLICO por aqui, ou seja qualquer cidadão tem dever e o-b-r-i-g-a-ç-ã-o de denunciar.<BR/>Agora, tenho para comigo que se actualmente há mais meios e há mais consciencia no geral para o intoleravel que é alguem sofrer abusos fisicos ou outros e não tomar medidas, o certo é que se a vitima entrega nas maos do agressor a sua vida e permanece nesse jogo ele pode tornar-se mortal... muitas pessoas com possibilidades de afastamento resolvidas continuam numa dependencia emocional doentia praticando um quase suicidio por delegação... Esse tipo de procedimento aberrante deixa-me sempre muito inquisitiva quanto ao "quem faz o quê". <BR/>E tambem, -nao querendo jamais culpabilizar as vitimas- já acompanhei de perto comunidades de risco e vi o apodrecimento emocional que acontece a muitas das crianças que são educadas literalmente à pancada... mais tarde pode originar-se um adulto a viver os relacionamentos numa constante ambivalencia amor-ódio em que a agressao parece fazer parte do "pacote" e é inconscientemente estimulada...<BR/>mas isso levava-nos a outras questoes fundamentais: educação, respeito constante por outro ser, etc.<BR/>Dificilmente alguem que é bem-centrado na consciencia de auto-respeito e dos seus direitos desde a infancia tolera e mantem um ambiente de agressao.<BR/>Ainda há um longo caminho a percorrer e ele começa com a criaçao de geraçoes equilibradas hoje<BR/>Beijinhos -gosto imenso da tua nova foto!:-)Marian - Lisboa - Portugalhttps://www.blogger.com/profile/16863787249881278521noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7022678.post-38785665432883674332008-10-29T19:22:00.000+00:002008-10-29T19:22:00.000+00:00Amiga,Estava aqui almoçando...ainda bem que já tin...Amiga,<BR/><BR/>Estava aqui almoçando...ainda bem que já tinha terminado rsrs.<BR/><BR/> Você Marian, colocou aqui três textos excelentes que falam por si causas e efeitos. O ultimo explicita bem o porquê da passividade citada nos artigos. Ao mesmo tempo as razões da impunidade. Ao mesmo tempo que inseriu o judiciário na questão. É assunto para discorrer um bom tempo aqui. Mas todos os posts colocados já disseram tudo sobre as razões e comportamentos que reforçam estas "perspectivas realistas".<BR/><BR/>Veja, não faz muito tempo, pelas leis brasileiras, quando uma mulher era vítima de um estupro a primeira pergunta do Juiz era: Como a sra. estava vestida?<BR/><BR/>E também não faz muito tempo, que quando uma mulher entrava na justiça para uma separação ou requerer alimentos, a simples citação era motivo de terror. Sabe por quê? Muitas, nem conseguiam estar vivas no dia marcado para a audiência. A Intimação bastava para uma nova violência e muitas seguidas de morte....<BR/><BR/>Foi criada a delegacia das mulheres porque quando uma mulher chegava a se revoltar e ir numa DP dar queixa, era submetida a vexames, ignoradas, risos e piadinhas de deboches e vários outros constrangimentos...<BR/><BR/>Fui de uma geração que não era fácil ser filha de mulher " desquitada" ( termo na época). Era tida como mulher de dois maridos.Prostituta ou quase isso.Se tivessem filhos após o desquite numa nova relação, não poderiam ser registrados e nem batizados...Algumas escolas nem aceitavam " filhos de desquitadas".<BR/><BR/><BR/>Mas hoje é tão comum um divórcio... As mulheres estudam, trabalham.Mas ainda assim continua o mesmo quadro em relação a violência doméstica. E não só a física! Mas a emocional, psicológica....<BR/><BR/>Sobre o pronunciamento do policial , com certeza não teria o mesmo respaldo se fosse uma mulher.<BR/>Entretanto, me parece que o rapaz havia dito que soltaria ( de início) todos e que só queria " conversar".<BR/><BR/>Acrescento ainda que esta tipificação criminal, que antes era da faixa etária madura, mudou totalmente. Os índices da passionalidade hoje de adolescentes ou jovens, é muito maior. E por quê? Estamos nós mulheres educando nossos filhos de forma errada? Que muitos em casa tiveram a passividade feminina reforçando a preponderância masculina. com péssimos exemplos de ver mãe, irmãs espancadas, abusadas sexualmente pela figura masculina?<BR/><BR/>E como são tristes e comuns os casos como os dessa moça portuguesa...<BR/><BR/>Agora proteção policial ante a iminência do crime é quase impossível se obter ou uma ação eficaz preventiva... A impunidade passeia arrogantemente por todas nós.<BR/><BR/>Não faz muito tempo, uma jovem me localizou em uma comunidade de vítimas de psicopatas. Tomou coragem e me escreveu um email. Por que ela me escreveu? Não teria família esta jovem? Fiquei triste ante o desespero deste ato e do seu abandono. Dei-lhe algumas orientações e pedi que mantivesse contato. Nunca mais soube dela...Talvez fosse o único ato de coragem que ela tivera tido..o email a uma desconhecida. Mas prefiro pensar em Deus e que ela esteja amparada pela família e bem.<BR/><BR/><BR/><BR/>Marian, militei na área de famíla. E como sempre fui caseira e prolonguei muito minha infância rsrs, quando sai do meu mundo e vi o que realmente era o MUNDO, tive um impacto tão grande que por não ter maturidade suficiente e base informativa da realidade, adoeci.<BR/><BR/>E mais...Venho de uma família de criminalistas. Casei-me também com um excelente ( não sou eu como esposa quem diz, mas pelos Tribunais do RJ e colegas, como talvez o melhor). Quantas vezes o vi entrar em casa chorando por se deparar com situações tristes, e até mesmo ao entrar no prédio do nosso apartamento e se deparar com uma filha única, trancafiada pelo marido no apartamento após uma surra, os pais na portaria do prédio desesperados.Tendo situação financeira excelente, criado a filha com amor e nada poder fazer...A filha ama e perdoa...<BR/><BR/><BR/>È isto amiga...Um triste quadro...<BR/><BR/><BR/>Grande beijoSAMhttps://www.blogger.com/profile/16541663377361372339noreply@blogger.com