Monday, January 25, 2010
Saturday, January 23, 2010
Zilda Arns, a heroína virginiana
Thursday, January 21, 2010
A propósito de...
...os mais recentes acontecimentos geológicos mundiais, o que pouca gente tem presente habitualmente é que a toda a hora, em todo o globo, há sempre micro-sismos... Agora mesmo em qualquer parte do mundo está havendo mais um, só que de magnitude imperceptível para nós
falar de vida e morte
[...]
Aprendi que na actualidade, as pessoas eram ensinadas a negar a morte e que esta significava apenas a aniquilação e a perda, o que quer dizer que a maior parte do mundo vive ou a negá-la ou aterrorizado por ela. O simples facto de se falar da morte é considerado mórbido e são muitas as pessoas que acreditam que basta mencioná-la para correrem o risco de a atraírem sobre as suas cabeças.
[...]
... a sociedade moderna é em grande parte, um deserto espiritual, onde a maioria imagina que "esta vida" é tudo o que existe.
[...]
Acabei por chegar à conclusão de que os efeitos desastrosos da negação da morte se estendem muito para lá do indivíduo, afectando todo o planeta. Acreditando fundamentalmente que esta vida é a única, as pessoas modernas não desenvolveram uma visão a longo prazo, por isso nada as impede de saquearem o planeta para a satisfação de fins imediatos, ou de viverem de maneira egoísta que pode revelar-se fatal para o futuro.
Quantos mais avisos serão necessários, como, por exemplo, o que foi feito pelo antigo ministro brasileiro do Ambiente, responsável pelas selvas do Amazonas?
Saturday, January 16, 2010
Não há mantra que desperte quem não quer crescer...
Thursday, January 14, 2010
estou sem palavras...
...e desolada com a tragédia que se abateu sobre todos os seres que estavam no Haiti na hora do recente sismo.
Mas admirei um vídeo que correu os meios de comunicação -sobreviventes no meio da confusão entoando um sereno cântico. Não o encontrei disponível e deixo este, um pouco incomum: a opinião do cônsul do Haiti no Brasil, palavras gravadas segundo parece, sem o conhecimento do próprio.
Tuesday, January 12, 2010
O assunto é sério mas deu para começar o ano a rir!
Aventuras e... desventuras!
Faltas de ética e incongruências, sistema judicial quase crónicamente empanado e demasiados profissionais com mentalidade a precisar de actualização social urgente.
A par disso tambem é feita justiça aqueles que no sistema judicial se esforçam para que tudo corra bem, embora tenham um sistema que não apoia idealismos!
E sim, tem muita coisa que faz rir tal o grau de disparate, embora no fundo seja lamentável que as coisas se passem assim.
No final, um retrato crú da vida-tal-como-ela-é, no interior das prisões: muito tráfico de influência e quanto a ética... esqueçam lá isso!
Recomendo a leitura, é que nunca é demais saber...
(Livro da jornalista Sofia Pinto Coelho)
Thursday, January 07, 2010
o leite que mata as mulheres
O LEITE QUE MATA AS MULHERES é o titulo do artigo.
(clik! -vale a pena visitar tambem o blogue)
Com as devidas reservas a todo o extremismo, já eu tinha chegado à conclusão (via opção vegetariana) que o leite de vaca e de outros animais é bom para os da própria espécia -só!
Tambem alguma documentação sobre combater cancro com alimentação saudável* que tomei conhecimento recentemente enfatisa como por exemplo, coisas tão simples como chá verde e bróculos são extremamente desmotivadores para as células cancerigenas terem condições de proliferar e multiplicar.
*o livro em questão está em todas as livrarias e tambem merece ser lido, tem explicações e dados importantes*
***
É a história da professora Jane Plant, geoquímica e chefe científica do British Geological Survey— uma prestigiada instituição pública britânica que se dedica à investigação em matéria de Geologia —pode constituir um significativo exemplo para muitas mulheres, já que ela sobreviveu a 5 tumores mamários e às práticas médicas convencionais para tratar o câncer e fê-lo, segundo ela mesma afirma,de uma forma muito simples: eliminando todos os lácteos de sua dieta. A sua história é parecida à de muitas outras mulheres. Sentiu o mesmo pânico quando lhe diagnosticaram câncer de mama e confiada no bem saber e fazer dos oncólogos submeteu-se a uma mastectomia e à irradiação dos ovários porque lhe disseram que assim provocava-se a menopausa,suprimia-se a produção de estrogênio e se poderia curar o câncer, mas tudo resultou falso.De fato o câncer reproduziu-se até 4 vezes. Sofri a amputação de uma mama, submeteram-me a radioterapia e a uma quimioterapia muito dolorosa.Vieram os mais eminentes especialistas do meu país mas no meu íntimo estava certa que estava enfrentando a morte. E estive quase a ponto de “atirar a toalha”, conta a professora Plant no seu livro “Your life in your hands” (A Tua Vida Nas Tuas Mãos) onde relata a sua própria experiência e explica como chegou à ideia que acabou por salvar a sua vida:
Teve origem numa viajem de meu marido à China — conta em sua obra — comecei a pensar que a minha enfermidade era virtualmente inexistente em tal país. De fato só uma em cada 10.000 mulheres morre de câncer de mama na China enquanto que só no Reino Unido os números oficiais falam de uma em cada 12. Então o meu marido — que também é cientista — e eu mesma, começamos a investigar sobre a forma de vida e alimentação dos orientais até que chegamos à ideia que me salvou a vida: as mulheres chinesas não tinham câncer de mama nem os homens desenvolviam tumores prostáticos porque são incapazes de tolerar o leite e, portanto, não o tomam.
E mais, sabemos que os chineses são incapazes de compreender a preocupação ocidental por tomar leite de vaca. Eles nunca o utilizam e muito menos para amamentar os seus bebês! E se paras para pensar, não pode ser uma simples casualidade que, mais de 70% da população mundial tenha sido incapaz de digerir a lactose. Hoje creio que a natureza tenta avisar-nos a tempo, de que estamos comendo um alimento errado. Quando Jane Plant escreveu tudo isto, estava a fazer quimioterapia ao seu quinto tumor mamário.E foi então quando decidiu suprimir por completo a ingestão de lácteos, incluindo todos os alimentos que contêm algo de leite:Sopas, biscoitos, pastéis, margarinas, etc.
E que sucedeu? — Em só uns dias - refere em seu livro — o tumor começou a encolher.Duas semanas depois da minha 2ª sessão de quimioterapia e uma semana depois de haver suprimido o leite e seus derivados, o tumor começou a picar-me.
Logo abrandou e começou a minguar. Umas seis semanas depois havia desaparecido. De fato meu oncologista, do Charing Cross — Hospital de Londres, no pôde reprimir um exclamar maravilhado:“Não o encontro!”quando examinou a zona onde havia estado o tumor.Pelo visto, não esperava que alguém com um câncer tão avançado — pois já havia invadido o meu sistema linfático — pudesse sobreviver. Felizmente, aquele oncologista conseguiu superar seu ceticismo inicial e na atualidade, recomenda uma dieta sem lácteos aos seus pacientes. Convencida de que deixar de tomar lácteos era o que lhe havia salvado a vida, Jane Plant decidiu partilhar os seus conhecimentos e sua experiência no livro antes mencionado. E de imediato, mais de 60 mulheres afligidas de câncer de mama se puseram em contato com ela para pedir-lhe conselho. E seus tumores também desapareceram.
Ainda que não tenha sido fácil aceitar que uma substancia tão “natural” como o leite pudesse ter tais repercussões para a saúde —explica Plant — agora não tenho dúvida de que a relação entre os produtos lácteos e o câncer de mama é similarà que existe entre o tabaco e o câncer de pulmão.Mas não só isso porque, por exemplo, já em 1989 o Dr. Daniel Cramer da Universidade de Harvard,determinou que estes produtos estão implicados na aparição do câncer dos ovários. E os dados sobre o câncer da próstata conduzem a conclusões similares. A própria Organização Mundial de Saúde (OMS), afirma que o número de homens que padecem deste câncer na China, é de 0,5 por cada 10.000 enquanto que no Reino Unido o número é 70 vezes maior.A chave está pois, sem dúvida, no consumo de lácteos.
Para a professora Plant o leite de vaca é um grande alimento... mas só para os bezerros! E afirma, convencida, que a natureza não o destinou para ser consumido por nenhuma outra espécie! De fato estou convencida —conclui — de que salvei a minha vida por deixar de consumir leite de vaca. Só desejo que a minha experiência possa servir a mais mulheres e homens que, sem o saberem, podem estar, ou virem a estar, enfermos por causa dos lácteos que consomem. Em seu livro, para além de detalhes da sua própria experiência e dados interessantes sobre suas investigações acerca dos efeitos do leite de vaca sobre nossa saúde, reconhecem-se uma série de recomendações nutricionais que se resumem em alimentar-se basicamente de leite de soja, chá de ervas, sementes de sésamo, tofú,nozes, muita fruta e verduras frescas.
Healing Hugs Always, Jeannette
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Num estilo e registo literario diferente (em bd!) tambem a saga da cartoonista do The New York Times Marisa Acocella Marchetto, e a decisão de dar luta dura ao cancer até o vencer, está contada passo a passo -e sem omitir aspectos técnicos: aqui.