Wednesday, January 31, 2007

O fantastico gene p53 !



Dois estudos publicados na revista "Nature", comprovaram, separadamente, que a reativação do gene p53 é capaz de regredir tumores já estabelecidos. O p53 controla uma proteína de mesmo nome que determina a morte de células com defeito. Quando ele é colocado pra fora de combate (pelo câncer), as células com problema se multiplicam à vontade, abrindo caminho para a doença.

Nos estudos, o gene foi desligado propositadamente pelos cientistas nos camundongos. Depois, com o câncer já estabelecido, ele foi reativado, com a ajuda de um remédio específico. Em todos os tipos de tumores estudados, houve uma considerável regressão da doença.

[...] muito se fala de visualização criativa, de milagres obtidos pela fé, ou pela mudança de pensamentos, ambiente, etc. E tais métodos sempre esbarram ou no ceticismo do coletivo (parentes, amigos, desconhecidos) ou do próprio paciente (que procura não viajar muito na maionese e encara essas coisas com ressalvas).
Ora, eu ouço direto pessoas ao meu redor falando de conhecidos ou parentes que se curaram milagrosamente de câncer ou tumores apenas pela fé (com radiografias pra confirmar) e a chave pode estar aqui, na notícia acima: essas pessoas ativaram o gene p53 por elas mesmas!!!! Sem remédios! O corpo humano é uma máquina fantástica, que obedece ao seu dono em níveis conscientes (como mover um braço) ou inconscientes (como as batidas do coração), e a mente PODE controlar cada um desses níveis (como já provaram Yogues que diminuem espontaneamente seus batimentos cardíacos).

A SeiCho-No-Ie, cujo primeiro livro eu estou lendo agora ("A Verdade da Vida") é praticamente baseada no controle do espírito sobre o corpo, e onde todas as coisas que achamos ruins, como doenças, tristeza e dor, só existem por conta da estreita identificação da nossa mente com essa realidade material e uma relaçãode submissão a essa realidade material, quando deveria ser o contrário (ensinamento não muito diferente do hinduísmo ou do que é falado por Osho.

Texto daqui
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Tuesday, January 30, 2007

Informação e mais informação!


A música forte e bela de Medwyn Goodall aparece num dos programas de Wagner Borges

Uma amiga questionou-me por mail, como poderia ter mais contacto com livros ou palestras de Wagner Borges.

Bem , em tempos eu ja coloquei aqui algo de detalhado especificamente sobre ele e seu trabalho na area da espiritualidade, já nem lembro mais o mes e ano do post, mas deixo agora este link que tem alguma aprendizagem no tema da projeciologia e suas implicações na forma de arquivos do Programa dele na rádio ...

Cada programa tem aproximadamente uma hora de duração, como são todos interessantes para quem gostar do tema, o jeito é ir ouvindo sequencialmente, cada um no seu dia, talvez enquanto arruma as compras ou prepara um bolo...
:-)

No site tem download de vários livros dele e mais material, questão de rolar até baixo e ir vendo.
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Sunday, January 28, 2007

Estamos todos no mesmo barco...



...e no mesmo mar, diria eu! O texto é de Graziella Marraccini vem no somostodosum desta semana e não resisti a 'convidá-lo' a estar presente por aqui...

No dia 20 de janeiro às 08:00 h o Sol entrou no signo de Aquário que é o 11° signo da mandala Astrológica. Aquário é um signo de Ar (pois é, não confunda: aquário não é de Água!) e tem analogia com os assuntos desta Casa zodiacal (a casa 11) que são principalmente as amizades, a conscientização social e os projetos futuros. Regidos por Saturno e mais na astrologia moderna também por Urano, as pessoas que nascem sob essa influência astral são seres ‘diferentes’. Sempre com o olhar voltado para o ‘futuro’ deslumbram as mudanças fazendo surgir algo novo onde antes se encontrava o velho. Talvez essa seja também uma contradição com a qual os aquarianos precisam se habituar ao longo de vida: de um lado o conservadorismo saturnino e do outro a inovação uraniana. Saturno é o planeta que simboliza o julgamento frio e racional, as regras, a responsabilidade e a disciplina. As pessoas regidas por esse planeta são conservadoras, responsáveis e disciplinadas e também bastante preconceituosas.

Urano, ao contrário, é o planeta que simboliza a inovação, a rebeldia contra o status quo, promovendo as mudanças revolucionárias e as transformações destinadas a criar um novo tipo de ordem, diferente do anterior. Sob sua influência se combatem as regras impostas por Saturno, para instaurar algo novo, social e coletivo. Muitos seres rebeldes e revolucionários surgiram ao longo da história da humanidade com este perfil uraniano. Por essa razão existem aquarianos muito diferentes entre si.
[...]
Não sei se vocês já repararam, mas s crianças de hoje (crianças Cristal e crianças Azuis segundo algumas definições espiritualizadas) nascem mais espertas, ‘plugadas’, com capacidades intuitivas muito desenvolvidas. Elas farão a revolução do amanhã. Elas já nascem com a consciência coletiva muito desenvolvida e ‘sabem’ que é deles que depende o futuro da humanidade. Porém, não podemos ficar sentados e esperar enquanto tudo desmorona à nossa volta, não é mesmo? Nós também podemos fazer nossa parte, seja em nossa própria vida particular que em nossa comunidade. De gota em gota, saberemos fazer a diferença!
[...]
Esta consciência aquariana é aquela que nos faz compreender que estamos destruindo o planeta Terra com algumas ações insanas que praticamos no nosso dia-a-dia, e nos conscientiza também do fato que, se a Terra se tornar inóspita, todo o gênero humano acabará!

Com isso em mente, sugiro que este mês tomemos consciência de nossa ‘responsabilidade social’. Vamos fazer uma análise de nosso comportamento e verificar de que forma podemos modificar nossas ações perniciosas. Podemos começar mudando pequenos hábitos: fazendo coleta seletiva, não desperdiçando água, procurando poluir o meio-ambiente o menos possível, respeitando o nosso semelhante e nosso planeta, não fumando ou nos drogando ou nos aviltando com outros vícios degradantes. Acreditem, mesmo fazendo somente nossa pequena parte, estaremos contribuindo com o Todo.

artigo completo
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sabedoria



Escreva por nós. Fale que também sentimos saudades de quem ficou na Terra. A morte da consciência é uma ilusão. O amor não tem fronteiras. A sensação de distância desaparece quando o amor pela vida aumenta. No lugar da tristeza, que surjam novas canções; que novas danças aconteçam em volta das fogueiras festivas; que as pessoas brinquem como crianças, saudando a vida e agradecendo as bênçãos dadas pela Presença.

A melhor forma de honrar os que partiram, é fazer da vida uma linda canção de amor e luz. É viver cada dia como um presente, praticando ações sadias no seio da vida; é ser responsável e criativo, construtivo e generoso; e ser feliz, sabendo que, de outros planos da vida infinita, os seus entes queridos saberão disso e serão felizes também”.


O escritor anota o recado e novamente olha para o céu da cidade; o véu da noite já desceu e está frio. Mas os seus olhos brilham de contentamento, pois ele é capaz de ver e ouvir o que o vento do mistério está soprando por entre os prédios e os homens.

Entre as batidas de seu coração, os espíritos continuam ensinando, pois ainda há muitas mensagens a serem passadas e muitas coisas a serem ditas.

daqui
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Elefante: sagrado e sacrificado...



...tal como muitas outras espécies!

A wwf.es/ traz uma mão cheia de notícias das espécies mais agredidas pelo que devia ser o maior defensor do planeta, o ser humano...

Tambem entre outras, a questão El agua en el mundo.
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Saturday, January 27, 2007

'morrer é sair da escuridão'



'morrer é sair da escuridão', frase de muitas possiveis interpretações atribuida a Abbé Pierre que nos deixou recentemente depois de uma longa vida dedicada a ajudar os mais desfavorecidos

Nascido em 1912, Henri-Antoine Groues era o quinto filho de um comerciante de seda, mas abriu mão da vida confortável para tornar-se monge.

Ele ganhou o apelido Abbe Pierre - "abbe" é um título tradicional de padres - durante a Segunda Guerra Mundial, quando forjou documentos de identidade para retirar refugiados da França.

Ele começou a defender os sem-teto em 1949 e ganhou fama em 1954, quando exigiu em público abrigo para milhares de pessoas ameaçadas de morte por um inverno muito frio.


notícia
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Light a million candles...


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Já tinha participado desta campanha, mas de novo se fez presente através do convite de Wicky

A causa merece e participar é o minimo que podemos fazer!
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Wednesday, January 24, 2007

confessionário...
















Questionário importado do coisasbobas.

Confesso não achar grande interesse em questionários na grande maioria dos casos, mas por vezes acontece a excepção que confirma a regra...

Foi o caso e convenhamos, este é bastante abrangente!
Foi talvez esse o factor de maior sedução para mim

Algumas respostas apenas que o tempo não me sobra, talvez volte e vá completando...


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O que você fez em 2006 que nunca tinha feito antes?

Você manteve as resoluções de ano novo de 2006 e fará novas para 2007?

Que lugares você visitou?

o que você gostaria de ter em 2007 que faltou em 2006?

Que data de 2006 vai ficar marcada em sua lembrança?

Qual sua maior realização no ano?

Qual foi o seu maior fracasso?

Você teve alguma doença?

Qual foi a melhor coisa que você comprou?

Que comportamento mereceu comemoração?

Que comportamento foi deprimente?

Pra onde foi a maior parte do seu dinheiro?

O que te deixou realmente excitado?

Que canções sempre vão te lembrar de 2006?

Comparando-se com essa época, no ano passado, você está:
I. mais feliz ou mais triste?
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Mais feliz, sempre! A minha felicidade cresce exponencialmente na
medida que vou percorrendo os anos de caminhada no planeta...
Não ser nada revivalista deve ajudar bastante.
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II. mais magro ou mais gordo?
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Estou sempre igual: magra!
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III. mais rico ou mais pobre?

Diria que igual, talvez para mais rica... :-)

O que você queria ter feito mais?
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Ter-me dedicado mais a causas que acredito
Ter mais tempo para aprofundar temas que gosto.

O que você queria ter feito menos?

Você se apaixonou em 2006?
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Cada ano que passa estou mais e mais apaixonada pelo teatro da vida e seus personagens

Você odeia alguém hoje que não odiava há um ano?
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Sou contra ódios. Tenho impossibilidade genética de os sentir e menos ainda de os cultivar. Fazem-me lembrar sempre a frase 'olho por olho, dente por dente: acabaremos todos cegos e desdentados'

Qual foi o melhor livro que você leu?

Qual foi a sua maior descoberta musical?
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Paula Russo, soprano portuguesa
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O que você quis e conseguiu?
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São muitas, as pequenas vitórias...

O que você quis e não conseguiu?

O que você fez no seu aniversário?

O que teria feito o seu ano infinitamente melhor?

Como descreveria seu modo de se vestir em 2006?

O que manteve a sua sanidade?
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A minha sanidade nasce de certezas internas

Qual episódio da política que te deixou mais puto?

De quem sentiu falta?

Quem foi a pessoa mais legal que você conheceu?

Diga uma lição valorosa que aprendeu em 2006:
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Que quem acredita, consegue.
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Monday, January 22, 2007

Eu amo os animais



Um texto de Vera Ghimel ...

E porque tudo o que é dito sobre o assunto é demasiado importante para não transcrever na íntegra, aqui fica.

Do somostodosum desta semana

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Assisti comovida ao documentário sobre a vida e a morte de Timothy Treadwell, um americano que passou 10 anos de idas e vindas ao Alaska para proteger os ursos. Ironicamente foi morto por um deles, em 2003, juntamente com a sua companheira que tinha medo deles. Seus amigos mais próximos de acampamento foram as raposas (mãe e filhotes), além dos ursos que sempre protegia contra a curiosidade e a desumanidade dos seres humanos. Supostamente o urso que o matou fora o que os guardas do local de preservação derrubaram com um forte tranquilizante para marcá-lo. No meu entendimento, esse fato foi suficiente para que este animal não mais quisesse proximidade com os humanos. Timothy o filmou poucas horas antes de morrer. Seus últimos momentos foram gravados em áudio, pois não houve tempo para retirar a tampa da lente da filmadora. Dizia ele que iria protegê-los mesmo que precisasse morrer por isso. E assim foi.

Identifiquei-me imediatamente com ele, embora não tivesse a coragem que ele teve. Mas entendi o seu amor por aqueles animais que ali estavam tentando sobreviver num habitat sem muitos recursos naturais. Já não havia peixes em abundância.

Estamos matando o planeta. Os sinais já estão mais do que visíveis com tudo o que já acontece no mundo. Eu poderia fazer uma lista quilométrica de tudo de errado que os humanos estão fazendo, mas prefiro falar do que podemos fazer para começar a reverter a situação.

A primeira medida, em caráter de urgência, é implantar definitivamente, como matéria obrigatória em todas as escolas desde o maternal até o último estágio na Universidade, a disciplina “AMOR À NATUREZA”. Mas com seriedade e não como vejo em algumas escolas onde essa aula é ir para um laboratório dissecar sapo ou encher uma sala de plantas e bichinhos para depois constatarem que nas férias de julho, não havia ninguém pra cuidar e morreram todos.

É parar de achar normal e se indignar quando a TV mostrar bichos fazendo “gracinhas” vestidos com roupas de humanos para distrair os telespectadores. Parar de ir aos circos que ainda teimam em usar animais, cruelmente treinados, para ganhar dinheiro com isso. É parar de dar bicho de estimação a uma criança sem que ela esteja preparada para tê-lo e muito menos os pais, aumentando ainda mais a fila de abandonados na porta da SUIPA, como se não bastassem as centenas que já existem lá.

Os animais vieram para esse planeta com algumas missões e provas, mas certamente tortura, desprezo e desrespeito não estão incluídos nelas. Muitas vezes, como ser humano, sinto vergonha, pois não reconheço nenhuma superioridade em nossa raça quando vejo acontecerem coisas assim. Soube pelos jornais que muitas pessoas viajaram deixando os seus animais domésticos dentro de seus apartamentos uivando, depois de muitos dias de solidão e de fome. Sinto vergonha, pois deveria haver leis mais rigorosas quanto aos maus-tratos e ao abandono aos que só nos demonstram amor.

Se há desprezo por aqueles que nos acompanham com total dedicação e afeto, o que pensar sobre a sorte dos chamados “animais selvagens”, que sempre sofrem a perseguição de caçadores que colocam suas cabeças como troféus em suas salas ou os capturam para comércio...

Pobres seres humanos! Quão pequenos somos diante de tanta grandeza e beleza da natureza! Como precisamos aprender com eles se quisermos reverter o quadro ruim que a cada dia se aproxima mais e mais! Pobres humanos que ainda estão longe de sua ascensão, enquanto não acordarem para a grandeza dos animais!

Sobre Timothy Treadwell

Notícia da época sobre o ataque
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Sunday, January 21, 2007

Serenidade na impermanencia


imagem

Quem se espantará ao ouvir dizer que o jardim seco de Ryôan-ji é como uma alta personalidade de coração ingénuo que nos lança à cara todo o seu poder, instilando-nos a um tempo vitalidade e serenidade?

o Zen e a tradição Japonesa - Paul Arnold

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Algumas palavras sobre jardins Zen
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Em tempo de referendo...


livro de Pedro Galvão

Condensados num só livro duas posturas e seis contributos diferentes sobre o tema.

Ensaios selecionados por Pedro Galvão

Será que abortar um feto humano é como assassinar um de nós? Este é o problema ético do aborto e é nele que incidem os seis ensaios aqui reunidos. Três dos autores defendem uma posição pró-escolha; os outros três defendem a posição pró-vida. Este livro proporciona assim uma introdução aos aspectos centrais do debate do aborto, dando a conhecer os melhores argumentos que cada uma das partes tem para oferecer.

A introdução do livro afasta muitos dos equívocos que continuam a marcar a discussão pública do aborto. Nos ensaios seleccionados, alguns dos melhores especialistas mundiais em ética aplicada discutem o estatuto moral do feto, o infanticídio, o mal de matar e o direito da mulher a controlar o seu corpo. Contra quem pensa que as convicções éticas de cada um são intocáveis e que, no que respeita ao aborto, nos resta medir forças no plano político, este livro mostra que o debate crítico e racional da ética do aborto não só é possível, como também é profundamente desejável.

ensaistas:
Judith Thomson
Uma Defesa do Aborto

Stephen D. Schwarz
O Direito da Mulher a Controlar o seu Corpo?

Michael Tooley
Aborto e Infanticídio

Harry Gensler
O Argumento da Regra de Ouro contra o Aborto

Don Marquis
A Razão da Imoralidade do Aborto

David Boonin
O Argumento do Futuro-Como-o-Nosso
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Saturday, January 20, 2007

Outras leituras...


um livro de Zuenir Ventura

O livro de Zuenir Fonseca tem um título enigmático: Inveja. À laia de subtitulo, mal secreto e depois leva-nos em pregrinação através das páginas em demanda do que é isso da inveja.

Nas primeiras citações retiro uma de Francesco Alberoni: Podemos descrever o nosso ódio, o nosso ciúme, os nossos medos, as nossas vergonhas. Mas não a nossa inveja.

Ao olhar as primeiras páginas, sorri: a inveja é um virus que se caracteriza pela ausência de sintomas aparentes. O ódio espuma. A preguiça se derrama. A gula engorda. A avareza acumula. A luxúria se oferece. O orgulho brilha. Só a inveja se esconde.

Ou: ' o verdadeiro amigo não é o que é solidário na desgraça, mas o que suporta o seu sucesso'

O autor leva-nos com ele ao longo de alguns meses entre assuntos pessoais, uma história paralela e a busca de material para um livro que se comprometeu a escrever, um de uma série de sete, em que cada autor convidado escolhe um pecado capital. Zuenir escolheu a inveja e procurou definições e actuações junto a antropólogos, Mães de Santo, e cidadãos comuns...

[...] um quadro naif de Jesus Cristo ameaçava expulsar um poster de Paul Klee. A incongruência iconográfica parecia ser o correspondente estéctico do sincretismo religioso que eu iria encontrar no quarto, para onde Rivaldo e Lia me conduziram a seguir.
[...]
Aquela filha de pai alemão e mãe francesa, ou seja, produto do casamento do rigor com a razão, acreditava na força das orações, fazia uso de objectos e amuletos [...]
[...]
Já estamos saindo do seu quarto e ela vai me contando que não deixa de ter em casa um pedaço de enxofre, tres pedrinhas de sal, e folhinhas de arruda que renova a cada sexta-feira. Sempre que possivel há tambem rosas vermelhas, excelentes para absorver a energia negativa dirigida aos moradores
[...]
Com a mesma segurança com que fala da influência que a Bauhaus de Weimar, 'na fase Walter Gropius', exerceu sobre a estética moderna, Lia discorre sobre a energia misteriosa que um dia, dentro de sua casa, quebrou copos, estilhaçou um vaso com uma bela orquídea e estourou uma garrafa de vinho na geladeira -tudo ao mesmo tempo.

Quando no domingo expus o meu espanto, tanto Rivaldo quanto Ruben consideraram antropologicamente natural o que eu, pobre incréu, achei extraordinário. 'Lia é tão perceptiva quanto um artista, justificou o marido. 'Ela fala de um nível que é anterior aos factos.

Eu ia dizer o quê?
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Sunday, January 14, 2007

Pense...


Texto e imagem do somostodosum desta semana

Pense nas grandes massas, ainda sem o acesso ao esclarecimento espiritual.
Pense em quantas pessoas estão urdindo, agora mesmo, planos maquiavélicos na intenção de outras pessoas.
Pense naqueles que acalentam o ódio no coração e vertem o fel emocional pelo olhar ensandecido de ego.
Pense em quantos estudantes espirituais você já viu se afastarem do caminho por causa de questões ridículas, que nada mais eram do que arroubos de personalismo dos envolvidos.
Pense em quantas vezes você viu pessoas com excelente potencial espiritual desistirem por causa da falta de empenho e dedicação em seu próprio desenvolvimento.
Pense em quantas vezes você viu companheiros emanando farpas psíquicas contra outros colegas de senda espiritual, muitas vezes por questões tolas, que os levaram a projetar formas-pensamento doentias, filhas de seus egos feridos.
Pense em quantas vezes você viu colegas encarnados projetando emoções e energias pesadas na direção de alguém e agindo pior do que muitos espíritos desencarnados obsessores.
Pense em quantas vezes você viu colegas doutrinando espíritos e pedindo-os para perdoar os adversários, sem que eles mesmos praticassem o perdão que tentavam exigir dos outros.
Pense em quantas vezes você viu estudantes espirituais chorando no cemitério por uma perda que nunca existiu, pois eles sabem que ninguém morre.
[...]
Pense nisso tudo, [...] e agradeça por todas as oportunidades de aprendizado, mesmo aquelas que lhe foram provas difíceis na jornada.

mais, de Wagner Borges
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Vidas no limite... e redenção!



Sem diminuir uma palavra a um relato fiel de cada passo em cada acontecimento, Alice Sebold conta sem chocar a sua própria experiencia de violação com notável mestria ao descrever os seus estados psicológicos, as reacções do meio envolvente e as sequelas emocionais resultantes bem como a forma como as ultrapassou. Notável.

De todo o livro, trago uma frase emblemática: Durante o resto do interrogatório não tirei os olhos do Madison por mais de um ou dois segundos. Queria a minha vida de volta.

Alice Sebold é autora de mais livros


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Robert Lee Maupin (1918-1992) ficou conhecido como Iceberg Slim no submundo da Chicago do século passado onde conduzia desembaraçadamente negócios de prostituiçao com os habituais derivados: droga, corrupção e violência...
A linguagem é absolutamente crua e todo o livro tem o valor de um testemunho de uma época e de um meio onde impera a lei da sobrevivência sem margem para erros.
A narrativa autobiográfica acaba melhor do que começou: Iceberg Slim conseguiu a proeza de voltar a ser Robert Lee Maupin do meio da vida para a frente e passou a conduzir-se segundo regras opostas aquelas que conta na quase totalidade do livro: deixou o mundo da ilegalidade e transformou-se num bem sucedido escritor onde por vezes assinou Robert Beck.
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Friday, January 12, 2007

"Not-possible"



Fiquei com vontade de ver...

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Not-possible é um percurso sem saída de quem não teve liberdade de viver no seu lugar.
Corpos frágeis em contínuo movimento. Corpos frustrados que procuram uma esperança.
Corpos impotentes. Corpos sem tempo. Uma linha imperceptível entre a vida e a morte.

Um Requiem contrário à sua natureza, paradoxal talvez.

Dança para aqueles que procuram uma vida…


do coreógrafo italiano Jean Paul Bucchieri
no centro cultural Olga Cadaval
pela Companhia de Dança de Almada
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...Tenho a ver com a liberdade de cada um poder pensar o que quiser...


imagem e texto daqui


Tambem eu penso que a questão última tem a ver com o direito de agir de acordo com sua consciência...

E se acho o acto em si deplorável, a evitar (e sobretudo a prevenir), a verdade é que a ocorrer deve ser em ambiente clínico correcto e legal. Porque concordo linha por linha, trago o excerto abaixo, mas na fonte tem mais para ler...

* * *
[...]
Para quê discutir a posição dos católicos, dos ateus, os xiitas, dos turcos ou dos índios? Não tenho nada a ver com o que cada um pensa. Tenho a ver com a liberdade de cada um poder pensar o que quiser. E não vou rebater os argumentos dos outros, pois estou a entrar no seu jogo.

Não quero ter “a consciência de outros”, quero poder “exercer a minha”.Não quero mudar “a consciência de outros”, porque também não quero que me obriguem a mudar a minha. Quero lá saber se o aborto era permitido no século XII ou no XVII. Não vivo no século XII nem no XVII, e nesses séculos havia tanta outra coisa de que discordo, que se concordo com uma é mera coincidência. Todas estas discussões visam apenas fornecer argumentos ao NÃO.

Eu voto SIM, inclusive para os católicos poderem continuar a não exercer a IVG, se quiserem. E outros a praticarem, se assim o julgarem necessário. E outros ainda nunca praticarem a cópula sequer, se não tiverem prazer nisso e não quiserem aumentar o índice demográfico. Enfim, voto sim porque quero a liberdade de eu decidir como acho justo e o meu contrário decidir o inverso. Não discuto argumentos. Discuto a liberdade de decidir.

[...]
Falar “no corpo”, “na barriga” e “na liberdade da mulher” é mais uma vez fazer o jogo dos que acham que a mulher é a causa de todos os pecados. E a impediam de votar. Além de que, numa gravidez, “a barriga não é só da mulher”. Que eu saiba ainda não se atingiu essa “perfeição”. Essa “barriga” é sempre de dois, mesmo que um tenha vindo em “ampola” laboratorial.
[...]
Vou mesmo mais longe: o que pretendo é que os católicos permitam a liberdade de outros pensarem diferentemente. Não quero mais radicalismos religiosos, nem de Maomé, nem de Cristo. Nem de feministas exacerbadas. A questão é só uma: posso ou não agir de acordo com o que penso e sinto? É isso a democracia. A questão seria ainda mais radical. Mesmo que 90% dos portugueses seja contra o aborto, os restantes 10% terão direito de agir consoante a sua consciência. É essa liberdade que o referendo deve consignar
[...]

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Thursday, January 11, 2007

Gosto destes mistérios... :-)


imagem (e música...)

Vi nas notícias e gostei do desafio de mais uma provável descoberta da ciência...

"Esqueleto do Universo"
Cientistas fazem mapa de matéria invisível


Quando pensamos no Universo, pensamos num infinito de corpos celestes: planetas e estrelas a flutuar num espaço negro, vazio e gigantesco. Mas os cientistas andam à procura do que é que segura os corpos no universo e os impede de cair nas profundezas desse espaço.

Já têm uma resposta parcial e fizeram um mapa para a explicar: o que segura estes corpos celestes é matéria invisível.

Como fazer um mapa de uma coisa que não se vê? Passamos a materia invisível a cinzento para se ver a sua localização, algures no cosmos a segurar os objectos no seu interior

O vento não se vê, mas sente-se. Ora, esta matéria é invisível mas sente-se de duas duas maneiras. Em primeiro lugar: distorce a luz emitida pelos corpos celestes próximos - aqui os raios reflectidos por um corpo celeste são desviados pela matéria invisível, e em segundo lugar: afecta a rotação dos corpos celeste com o seu efeito de gravidade.

Se este planeta está em órbita doutro e se desvia da órbita é porque a matéria invisível interferiu e é assim que se sabe que lá está. E é ela, invisível, com a sua força de gravidade, que mantém o Universo no lugar e constitui o seu esqueleto. Falta agora descobrir o que segura o esqueleto.

daqui
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Tuesday, January 09, 2007

Creio nos anjos que andam pelo mundo

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Creio nos anjos que andam pelo mundo,
Creio na Deusa com olhos de diamantes,
Creio em amores lunares com piano ao fundo,
Creio nas lendas, nas fadas, nos atlantes,
*
Creio num engenho que falta mais fecundo
De harmonizar as partes dissonantes,
Creio que tudo é eterno num segundo,
Creio num céu futuro que houve dantes,
*
Creio nos deuses de um astral mais puro,
Na flor humilde que se encosta ao muro,
Creio na carne que enfeitiça o além,
*
Creio no incrível, nas coisas assombrosas,
Na ocupação do mundo pelas rosas,
Creio que o Amor tem asas de ouro. Ámen.
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Monday, January 08, 2007

Mulheres Fortes



Adelaide Cabete é uma figura feminina com um percurso de vida invulgar, especialmente tendo em conta a época em que viveu

Do que encontro sobre ela, vejo um caminho especial: nasceu pobre e serviu em casas ricas e na apanha de fruta nos primeiros anos de vida; foi já adulta que fez a instrução primária. Tal não a impediu de ser tambem a terceira mulher portuguesa a licenciar-se em medicina. Era uma mulher frontal, forte, comunicativa e empenhada em todas as causas que defendessem os mais desfavorecidos: pessoas e animais (num tempo em que só os mais visionários e ousados poderiam sonhar com direitos para estes últimos), Adelaide Cabete viveu há um século, morreu em 1935.


Há muito mais para conhecer: aqui encontro uma prosa incomum de Risoleta Pinto Pedro a abordar o tema pegando pelo acto final de uma vida, o encontro com um túmulo diferente; que nos leva ao começo de uma viagem sobre a mulher que foi Adelaide Cabete e seu caminho.

Aqui, também um bom resumo
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Sunday, January 07, 2007

Simplesmente Gatos




O homem quer o bicho espojado, submisso, cheio de súplica, temor, reverência, obediência. O gato não satisfaz as necessidades doentias do amor. Só as saudáveis.
Lembrei, então, de dizer, dos gatos, o que a observação de alguns anos me deu.
Quem sabe, talvez, ocorra o milagre de iluminar um coração a eles fechado?
[...]
O gato devolve ao homem a exata medida da relação que dele parte. Sábio e espelho. O gato é zen. O gato é Tao. Ele conhece o segredo da não-ação que não é inação. Nada pede a quem não o quer.

Exigente com quem ama, mas só depois de muito certificar-se. Não pede amor, mas se lhe dá, então ele exige.

Sim, o gato não pede amor. Nem depende dele. Mas, quando o sente é capaz de amar muito. Discretamente, porém sem derramar-se. O gato é um italiano educado na Inglaterra. Sente como um italiano mas se comporta como um lorde inglês.

Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não transa o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa essa relação precária do homem com o (próprio) mistério. O gato não se relaciona com a aparência do homem. Ele vê além, por dentro e pelo avesso. Relaciona-se com a essência.
...segue...

Simplesmente Gatos - Arthur da Távola

Ser Zen


imagem daqui, com muitas fotos de quem adora weimaraners


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Livro: Cão Zen
Autor: Adler / Tucker
Cortesia Editora: Bertrand (disponível o primeiro capitulo para download)
Fonte Digital: Sodiler Online

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DISCÍPULO
Como posso encontrar minha natureza de Buda?

MESTRE
Você não tem natureza de Buda.

DISCÍPULO
E os cães?

MESTRE
Eles, sim, eles têm natureza de Buda.

DISCÍPULO
Então, por que não tenho natureza de Buda?

MESTRE
Porque você precisa perguntar.


Os cães não têm simplesmente a natureza de Buda: sua própria natureza canina é natureza de Buda. E o que os torna pequenos Mestres Zen peludos, salivantes, latidores, pedintes, brincalhões? Bem, há um koan, ou ditado budista, do mestre Zen Shunryu Suzuki, do século 20, que o resume sabiamente: “Há algo de blasfemo em se falar de como o Budismo é perfeito como filosofia ou ensinamento se não se sabe o que ele realmente é.” A nosso ver, Suzuki não poderia ter dito melhor. Nunca deveríamos presumir que presumimos saber. E menos ainda um cachorro. E é exatamente esta a pista do Cão Zen. Mesmo nos piores dias de cão, os cães se sentam, param e abanam o rabo para expressar devoção, honestidade, lealdade, amor, compaixão e alegria – as mais puras qualidades Zen. Isso é tão visível quanto o focinho frio e úmido em suas caras. Os cães vivem o momento presente. A cada minuto que começa ou acaba com o próximo osso, bola, migalha de pão ou até com o cheiro realmente desagradável que venham a farejar, os cães vivem a verdadeira alegria da vida.

Certamente não foi obra do acaso terem sido os cães os primeiros animais a serem domesticados pelo ser humano e lhe terem permanecido fiéis desde então. Talvez seja por isso que não duvidam que têm um espaço garantido na cama – milhares de anos de serviço os tornam merecedores de pelo menos uma boa noite de sono. E, depois de um cansativo dia de trabalho, aqueles olhos puros, meigos, de cachorrinho olhando para você com devoção canina, atiram longe o estresse mais tenaz e o ânimo mais deprimido. E, quando o humor já está recobrado, fazem todo o possível para partilhar dessa felicidade – sobretudo se for a sua felicidade – com demonstrações de energia positiva, balançando o corpo e saltando de pura alegria.

Talvez um único ano de vida de um cão valha por sete anos humanos porque eles não têm coisas inúteis fervilhando em suas mentes, assim como podem armazenar sete vezes mais amor em um ano do que qualquer um de nós. Na categoria gosto-não-se-discute os cães ganham disparado. Quantas vezes você já viu cães amando incondicionalmente seus donos – mesmo quando são pessoas muito difíceis – de um modo que talvez o próprio Buda visse como um desafio a ser vencido? Talvez eles amem essas pessoas simplesmente porque são capazes disso e aceitem voluntariamente o dever do combate emocional, uma vez que sabem, assim como Buda sabia, que o ódio não se vence com o ódio, o ódio é conquistado pelo amor. Os cães fiéis ensinam seus donos, mesmo aqueles que não são dignos de ser chamados de pessoas, a amar de novas e diferentes maneiras.
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Os cães nos vêem como somos ou até mais profundamente; vêem-nos como podemos ser. A fidelidade de um cão ajuda-o a fechar os olhos para a feiúra das pessoas que o maltratam, vendo nelas apenas a beleza enquanto espera pacientemente que o seu lado melhor venha à tona. Se fôssemos suficientemente sábios para dar uma olhada nos espelhos da alma de um cão, veríamos que o amor ali refletido está diretamente voltado para nós.

*excertos do 1º capitulo*
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Saturday, January 06, 2007

Planos de leitura a breve prazo...


site do autor

Fiquei com vontade de ler esses quatro livros... trago-os anotados na agenda para comprar; depois é ir arranjando tempo aqui e ali...

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Todos sabemos, através do clássico infantil de Frank L. Baum, O Feiticeiro de Oz, que a bruxa Má do Oeste é derrotada por Dorothy. Mas e se tivéssemos acesso à história do ponto de vista da bruxa?
É esse mesmo feito literário que Gregory Maguire, escritor norte-americano, natural de Nova Iorque, propõe em Wicked: The Life and Times of the Wicked Witch of the West, agora publicado em português pela Casa das Letras, sob o título, A Bruxa de Oz.
Autor de numerosos romances para crianças, com destaque para The Hamlet Chronicles, Gregory Maguire notabilizou-se por uma série de livros destinados a um público adulto em que, à semelhança de Angela Carter, subverte o cânone dos contos clássicos infantis, questionando as noções, nem sempre lineares, do bem e mal.
Mais
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Fiquei com muita curiosidade de ler o que me pareceu ser o mais recente livro da Clara Pinto Correia que já é autora de uma extensa obra literária.


Clara Pinto Correia colabora no blog colectivo viridarium.blogspot.com/


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Sol e Lua de Mãos Dadas de Maria José Costa Félix tambem me chamaram a atenção, entre outros.
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Friday, January 05, 2007

Responder ao desafio da Jacky... ;-)


















































Gift e imagens retiradas do site lebleurusse onde uma bela música ao piano faz o acolhimento para conhecer lindas familias felinas ...


A Jacky desafiou-me a falar sobre os meus objectivos para 2007.

Então segue uma arquitectura básica com espaço para muita surpresas, espero que boas:

1. Ter mais tempo para mim própria, coisa que presentemente é quase inexistente. Entre obrigações profissionais e outras, mais compromissos derivados de causas que procuro ajudar de algum modo, ando sem tempo nem para a minha querida ginástica!.

Levanto as seis-sete e vou dormir i-n-v-a-r-i-a-v-e-l-m-e-n-t-e às duas da manhã, ou mais.

Aos fins de semana fico com mais tempo: levanto às oito...

2. Ter tempo para aperfeiçoar algumas competencias a nível de informática faz também parte dos meus planos.

3. Ter mais tempo livre tambem para viajar, de preferencia para o exterior.

4. Mudar de residencia, se possivel. Com mais espaço interno e com mais espaço externo para quadrupedes e bípedes.

5. Criar estrutura para ajudar de modo mais efectivo os que precisam de ser ajudados; qualquer ser vivo que viva oprimido e desrespeitado na sua integridade me perturba demais e é algo muito dissonante para mim. O número de pés que apoia no chão para andar, não implica em mim qualquer prioridade: sou cem por cento anti-especista.

Desafio Lizzie ,Dawa, Greentea e Um Poema porque nunca os desafiei e claro,todos mais que queiram participar!

Monday, January 01, 2007

Ano de Júpiter


site de Richard Bach

entrevista e Richard Bach fan site

No somostodosum desta semana tem vários artigos muito interessantes para variar... além do do post, sobre o planeta que vai dar o tom ao ano de 2007, realço tambem os artigos Olhe no espelho... e o Sou `agora´ muitos um tema que pessoalmente acho apaixonante e que foi muito bem abordado no livro UM de Richard Bach que já agora fica como dica de leitura...


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Iniciamos mais um ano, desta vez, sob a regência do planeta Jupiter, o grande benefico, o planeta cuja energia está relacionada à expansão, crescimento e progresso, principalmente o espiritual. Entretanto, como é uma energia grandiosa, pode facilmente desviar para o excesso, o exagero, a falta de limite.

É claro que a maneira como utilizaremos esta energia é determinada pelo grau de evolução espiritual de cada ser humano, se vamos direcioná-la para propósitos positivos, éticos, evolutivos, ou para a busca do excesso, do acúmulo, especialmente do ponto de vista material.

A boa sorte relacionada a Jupiter indica que temos à disposição uma quantidade enorme de energia, que, como tudo na vida, precisa ser dosada na medida exata, para que seja produtiva e fecunda e não destrutiva.

Num momento em que o planeta Terra vivencia um processo de evolução e passagem da terceira para a quarta e quinta dimensões, a energia jupiteriana deverá acentuar ainda mais a procura por um caminho espiritual evolutivo, sem o qual a humanidade não sobreviverá.

Meditemos seriamente sobre quais os caminhos que poderemos trilhar em 2007 para que os propósitos evolutivos de nossa alma possam ser vivenciados de modo concreto, e de maneira cada vez mais ampla.


Excertos de Júpiter (Elisabeth Cavalcante)
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Bom Ano Para Todos !!!