Wednesday, October 31, 2007

Delirium




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O fabuloso cirquedusoleil -sem animais e com maravilhosas perfomances cénicas e técnicas visita finalmente Portugal e vai estar no pavilhão Atlântico breve, breve...

a notícia menos boa é que os bilhetes já estão esgotados e agora para conseguir um...

O homem que criou o circo, e o seu percurso

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Tuesday, October 30, 2007

Feiras e tambem lindos & feios...


Sábado dei uma voltinhas na Gare do Oriente chamada por uma Feira de Artesanato Étnico e Esotérico que vai lá estar até 20 de Novembro.

Tambem há uma mostra de automóveis e uma feirinha do livro ao centro do espaço.

Encontrei uns candeeiros de sal em enorme variedade de tipos e formatos lindos! Entre outras coisas catitas.

Acho que adorava comercializar eu própria uma coisa destas! :-)

São fantásticos, dão um ambiente super-relaxante: falo por experiência porque tenho em casa faz tempo.

Ainda no dia de sábado conheci mais de perto o último livro de Umberto Eco, não comprei mas está agendado para breve. Fica um aperitivo :

FRANKFURT - Narizes com verrugas, pele flácida e coxas gordas podem ser belos e fascinantes, segundo o escritor e acadêmico italiano Umberto Eco, que teceu elogios a corpos pouco convencionais na Feira do Livro de Frankfurt, na semana passada.

Eco, que está divulgando seu novo livro, "On Ugliness" (sobre a feiúra), disse que os corpos feios são mais interessantes que os belos, porque a feiúra não conhece limites.

"Descobrimos como é divertido buscar a feiúra, porque a feiúra é mais interessante que a beleza. A beleza frequentemente é entediante. Todo o mundo sabe o que é a beleza", disse o autor de "O Nome da Rosa" e "O Pêndulo de Foucault" no lançamento de seu novo livro.
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O livro, que desenvolve o tema de "História da Beleza", que Eco publicou em 2004, narra a história da feiúra ao longo dos anos, fazendo referências a pinturas célebres como "Mulher Chorosa", de Pablo Picasso.

Embora Eco tenha admitido que a feiúra, assim como a beleza, está nos olhos de quem a contempla, ponderou que esse pendor pelo que é formado com estranheza é, na realidade, um traço universal.

"Existem rostos horrorosos dos quais gostamos. Jerry Lewis é feio, mas gostamos dele", disse Eco, referindo-se ao semblante amigável do humorista norte-americano.

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Escritor, semiólogo, Umberto Eco faz uma peregrinação em 15 capítulos pelo universo do feio no seu estilo inconfundível, de forma tão empírica quanto teórica. A obra, do autor de O Nome da Rosa, inspira-se numa veia iconográfica vastíssima. Ao longo do livro, encontramos o feio na natureza, o feio aliado ao espiritual, exploram-se conceitos como desarmonia e assimetria, desfiguração e debilidade, pinta-se a *vileza ou banalidade, o grosseiro ou o grotesco, o horrendo ou o repulsivo. A narrativa de Umberto Eco é uma espécie de cartografia de emoções que alinha excertos picarescos de Rabelais (a invenção dos "limpa-cus" no tomo I de Gargântua e Pantagruel, 1532), o Manifesto Surrealista, de André Breton (1924), e a descrição de um inimigo de James Bond a ser devorado por tubarões no filme Vive e Deixa Morrer (1954).

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*Aqui para nós, o cruzamento obrigatório entre fealdade versus maldade estimulado por um certo imaginário popular -outra forma de preconceito, sempre me deu que pensar! É que as duas coisas não tem nada a ver...
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Monday, October 29, 2007

Elle s’appelle Sabine


Sandrine Bonnaire esteve na passada semana na culturgest, em Lisboa a apresentar o documentário que realizou em que a protagonista é a sua irmã autista Sabine
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Elle s’appelle Sabine mostra uma radiosa jovem de 18 anos que toca Shubert, fala velozmente, anda de mota e mergulha no mar, mas tudo isto foi antes; porque depois de estar internada num hospital psiquiátrico cinco anos, encharcada em medicamentos e votada ao abandono, Sabine degradou-se física e mentalmente e o documentário mostra exatamente esse antes e depois.
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Sandrine Bonnaire, refere-se à irmã: Sabine tinha muitas capacidades, e por causa de um sistema que não é bom, eis aquilo em que se tornou.
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Sandrine tem usado a projecção que tem como actriz para chamar a atenção para o autismo e a necessidade de criar estruturas eficazes para lidar com os portadores dessa situação
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Diz ela - o que Sabine tem não é uma doença é um handicap. Não é qualquer coisa que se cure, é algo que pode evoluir para melhor ou para pior
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Em Setembro, Sandrine Bonnaire conversou com o presidente da França Nicolas Sarkozy sobre a necessidade de criar estruturas de saúde eficientes para casos de autismo
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Sunday, October 28, 2007

Isabelle comedienne

Isabelle Caro dá-se a conhecer como um ser cheio de sensibilidade e beleza de percepção; recentemente esteve num foco imenso a propósito da anorexia através das fotos sempre fortes do igualmente sempre polémico Oliviero Toscani
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não, os fins não justificam os meios!


foto
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O caso adquiriu dimensões de escândalo internacional... começou por ser um angustiado apelo via mail para assinar uma petição de protesto e dias depois está em toda a comunicação social, blogs, telejornais e programas de televisão com toda a gente revoltando-se com a opção do artista...
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As primeiras notícias davam conta que retirado às ruas de Nicarágua, um cão abandonado e já visivelmente debilitado ficou exposto sem água, alimento ou cuidados numa galeria de arte. O animal terá morrido na exposição.
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O "cenário" foi criado por um artista costa-riquenho, Guillermo Vargas conhecido como Habacuc.

Se o que se pretendia era uma denúncia da hipocrisia de cada um face ao sofrimento, -e não é verdade que todos os dias quem transita nas ruas encontra adultos com bebés e crianças ao colo mendigando, sem-abrigo a dormir em caixas de papelão pela noite fora e animais abandonados ou maltratados a precisar urgentemente de água, comida e de muito, muito mais?! regra geral o que fazemos é continuar o nosso caminho com pena por dentro, inactivos por fora...
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Quanto a animais, eu e muita gente que conheço tenta sempre dar um jeito, uma comida, um abrigo, tratamento, denúncia, encaminhamento para uma situação melhor, por vezes o resgate completo. Nem sempre se consegue, mas tudo o que se consegue de positivo deixa-nos muito felizes. Quanto a pessoas, acreditem que o caso é mais complexo, muitas vezes elas próprias e o meio em que se inserem são um forte obstáculo a serem ajudadas de forma eficaz, e não falo de cor mas por experiência própria e compartilhada com outras pessoas que actuam junto de grupos de risco: damos um passo em frente e algumas delas recuam dois logo a seguir...
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O caso dos maltratos a animais em que esta polémica se insere é particularmente abjecto por se tratar de abuso e prepotência com seres que não tem capacidade de se defender e nem sequer têm leis eficazes para se poder agir.
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Este caso específico tem um pormenor lúgubre: ao animal foi dado o nome de Natividad... o nome de um artista que tinha sido morto por dois rotweilers...
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“Habacuc baptizou o cão de “Natividad”, em homenagem ao Nicaraguense Natividad Canda (24 anos) que morreu devorado por dois cães Rottweiler numa fábrica de San José, Costa Rica, na madrugada de Quinta-feira, 10 de Novembro de 2005”.
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(Mais uma vez a polémica dos rottweilers, na maioria das vezes autênticas armas mortais na mão de pessoas sem escrúpulos ou simplesmente impreparadas dos quais eles são sempre as primeiras e últimas vítimas...)
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Muito escândalo, revolta e ameaças depois, surgem algumas versões açucaradas que realmente não me convencem, (as notícias iniciais davam conta da morte do animal) e que pretendem sobretudo salvagurdar a reputação da galeria:
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“O cão esteve nas instalações durante três dias (…). Esteve solto no pátio interior durante todo o tempo, com excepção das 3 horas da exibição, e foi alimentado regularmente com comida trazida pelo próprio Habacuc”.- O cão escapou da galeria durante o terceiro dia.- Juanita Bermúdez afirma que tinha a intenção de adoptar o animal no final do evento.- A Galeria Códice lamenta as declarações feitas por Habacuc, “em que ele afirma que era sua intenção deixar o cão morrer à fome, o que é da sua inteira responsabilidade”.
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Que oportuno o cão ter escapado...
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alimentado regularmente com comida trazida pelo próprio Habacuc? -desculpe, acho que alguma coisa não bate certa: "ele afirma que era sua intenção deixar o cão morrer à fome"...
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Tem vários dados e detalhes muito bem sintetizados -incluindo a filosofia subjacente à escolha do artista, neste post de abarrigadeumarquitecto onde tambem vale ler os comentários
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No preciso momento em que escrevo este post a petição conta com 133.741 assinaturas.
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e porque para mim num caso destes, os fins não justificam os meios...
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Friday, October 26, 2007

verdades nuas e cruas da vida real

imagem do blog: lealdadefeminina
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Achei o post excelente.
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Pelas verdades e autencidade de ser...
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Porque é uma brasileira a viver em Portugal e há sempre o confronto entre o jeito fechado e conservador nacional e a alegria e expansividade típicas brasileiras
E por todas as condições próprias do caso que adquirem contornos de amostragem sociológica...
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Para ela desejo muita força e sorte!
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Thursday, October 25, 2007

História do Rei e do Sábio...


Lembro-me agora daquela história do rei e do sábio. O rei sentia-se diminuído porque as multidões acorriam para o sábio a fim de o ouvirem e pedirem-lhe conselhos. Passava noites em claro, tentando encontrar uma forma de desacreditar o sábio diante do povo. Finalmente teve uma ideia luminosa e engendrou um plano
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Certo dia, convocou a corte e mandou chamar o sábio.
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Logo que o velho chegou, o rei, com um sorriso disfarçadamente irónico, disse-lhe: -Óh, mais sábio dos homens, tenho escondido entre as mãos o mais pequenino dos pássaros! Dizei-me: ele está vivo ou morto? Ordeno-vos que respondais.
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* O sábio cuja argúcia era realmente admirável, deu-se conta do ardil. Entendeu que, se dissesse que o pássaro estava vivo, o rei no mesmo instante, esmagaria a ave entre as mãos, e se dissesse que estava morto, o soberano abriria as mãos e simplesmente soltaria o pássaro. Ambas as respostas deixá-lo-iam desacreditado.
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Enquanto o sábio procurava uma solução, o rei indagava-lhe impaciente:
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-Então, está vivo ou morto?
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A solução lampejou na mente do sábio, que lhe respondeu tranquilamente:
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-Como quiserdes, Majestade, como quiserdes.
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Wednesday, October 24, 2007

Um pequeno presente do tamanho do mundo


A Nadir inclui-me nas suas nomeações de amizade...

Pessoalmente acho que a amizade é a coisa mais bela do mundo e fiquei muito feliz

A verdadeira amizade, desinteressada e dedicada ao outro, sem ego, ou com o mínimo de ego, salta todos os preconceitos...

Os termos são estes:

A corrente funciona da seguinte forma: Escolhemos dez amigos para declarar a nossa amizade e os nomeamos num post. Em seguida visitamos seus blogs e comunicamos a nomeação. Cada um deverá nomear mais dez, e assim sucessivamente. Não há selos ou prémios, apenas a nossa declaração sincera de afecto
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*Foi uma lembrança que me tocou muito, muito positivamente

Acho que é o tipo de sentimento que pode ser vivenciado de modo 100% positivo, a ultrapassar fácil todas as barreiras...
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É particularmente importante que se manifeste quando nos acontece algo de difícil como aconteceu com a própria Nadir recentemente conforme explicado aqui e mais detalhadamente aqui...
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e tambem com as coisas dasagradáveis e bruscas de que ninguem está livre... como aconteceu com a Cora, apesar que felizmente está tudo bem encaminhado
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Endereço a mesma distinção a
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* coisasbobas

God Protects Your Soul

*hindy

*mudar-vida

*apenascoisasqueacontecem

*soldedomingo

*lealdadefeminina

*mukandas

*umpontoazul

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E ainda na blogosfera, poderia falar de muitos outros amigos presentes e não presentes mas tão merecedores quanto estes...
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O Carlos Alberto, recentemente saído de prolongado stand-by ou a Emma M., e a Hematite que não usam blog ou preferem manter a privacidade do mesmo, respectivamente.
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Estou-me a lembrar de muitos outros...
:-)

Sim, acredito na amizade virtual!

porque não?

E, bem, nalguns casos nem será assim tão virtual...

(rss)
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responder...



...a Isabel Gallagher, é que ela lançou-me este repto:
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wickedlizard diz k apanhastes um tag.
veja aki a brincadeira. :p
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Chego às estantes mais próximas e escolho de olhos fechados um livro qualquer, só depois de o retirar da pilha em que estava prensado e abrir finalmente os olhos vejo que é de Tina Grube e tem o título "Estou-me nas tintas para os homens bonitos"
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seguindo os preceitos propostos (inclusive o ponto 5) a frase é...
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"Suavemente deslizei no elevador até ao piso zero e ainda estava à procura no hall quando uma dama entrou impetuosamente no hotel."
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passo a
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Sunday, October 07, 2007

máscaras


Sempre tivemos a presunçao que só o entrudo é tempo de máscaras. Não é verdade. Não necessitamos de pensar muito para concluir que a nossa existência é um permanente jogo de máscaras. E isso não é obrigatoriamente mau
Desde que nascemos, vamos assumindo sucessivas máscaras diferentes, assentes numa face que é a nossa, mas moldadas pela vida que se cruza connosco, A resposta que cada um encontra a esses ventos que batem na cara - mais ou menos violentamente, conforme as vidas -ajuda a desenhar a(s) máscara(s) que colocamos no diálogo, ou na disputa, com o mundo.
Aquelas dão-nos a identidade adequada em cada interacção "eu/circunstâncias" e permitem-nos buscar a maneira certa -ou possível - de viver.

Este estranho elogio das máscaras,esta defesa pouco ortodoxa de uma certa esquizofrenia, não reflecte qualquer desprezo pela sinceridade ou pela verdade absoluta. Pelo contrário. Apesar da perfeiçao ser inequivocamente sinónimo de transparência e de uma só cara, a comunicação, qualquer que ela seja, obriga sempre a um interface. Algo que quem comunica, usa como mediação para chegar ao essencial. Ou para proteger esse essencial, dos inconvenientes de uma comunicação intrusiva. Por isso as máscaras podem não ser a nossa face, mas reflectem verdadeiramente, a nossa alma. Diz-me que máscaras usas e dirte-ei quem és...

Mas há naturalmente um momento, em que nos libertamos das nossas máscaras. Quando a vida se esgota, quando o sofrimento já gastou todas as energias, caem-nos todas as máscaras. Já somos só nós, aí sim, em regime de tranparência absoluta.

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somos só nós, somados aos, no caso, nossos desaires, acrescentaria eu.

Artigo para reflectir, quiçá contestar, na revista Cais - revista em prol dos sem-abrigo...
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Adorei o prémio!

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A Jacky, que é tambem autora dessa casa virtual onde dá largas à sua bela criatividade, regressou após uma longa pausa de verão em grande forma, e eu fui uma das nomeadas por ela para esse prémio lindo:
Blog solidário!
Aproveitei e dei uma faxina nas nomeações... agora estão todas alinhadas no final da coluna direita do blog.
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Eu passo a nomeação a
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-
e nem é preciso dizer porquê... basta uma olhada , mesmo que seja a primeira, para ver que dentro de cada opção e estilo pessoal, as dicas em prol de terceiros ou o ver para alem do umbigo são uma vocação com raizes bem fundas...
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Quando dei por mim já tinha mais que sete... e inteiramente merecidos!
Mas tambem haverá mais oportunidades, certamente.
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Friday, October 05, 2007

estranho, não?!

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COINCIDÊNCIAS DO 11 DE SETEMBRO:

O 11 é, coincidência ou não, um número de destaque inquietante nesse evento:

New York City = 11 letras.

Afghanistan = 11 letras.

The Pentagon = 11 letras.

George W. Bush = 11 letras.

Ramzi Yousef = 11 letras (planejou o primeiro atentado ao WTC em 1993)

Lobo Zagallo = 11 letras (e não 13, o que é muito suspeito...)

Até aqui, meras coincidências ou casualidades forçadas. Mas agora começa o interessante...

1 - Nova Iorque foi o 11º estado a se juntar à União dos EUA.

2 - O primeiro dos vôos que atingiu as Torres Gêmeas era o Nº 11, que levava a bordo 92 passageiros; a soma dos seus algarismos dá: 9+2 = 11.

3 - O outro vôo que bateu contra as Torres levava 65 passageiros; a soma dos seus algarismos dá: 6+5 = 11.

4 - As vítimas totais que faleceram nos aviões eram 254: 2+5+4 = 11.

5 - A tragédia aconteceu no dia 11 de Setembro, ou seja, 11 do 9; a soma dos seus algarismos dá: 1+1+9 = 11.

6 - O dia 11 de Setembro é o dia número 254 do ano: 2+5+4 = 11.

7 - A partir do 11 de Setembro sobram 111 dias até o fim do ano.

8 - Cada uma das duas torres tinham 110 andares.

9 - Se pensarmos nas Torres Gêmeas, damo-nos conta que tinham a forma de um gigantesco número 11.

10 - E, como se não bastasse, o atentado de Madrid aconteceu no dia 11.03.2004. Somando estes algarismos dá: 1+1+0+3+2+0+0+4 = 11.

11 - Este atentado aconteceu 911 dias depois do de New York. Somando os seus algarismos dá: 9+1+1 = 11.
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Por pura curiosidade deixo um link onde o número 11 tambem é uma constante, neste caso a respeito de Harry Potter, um êxito incontornável, goste-se ou não. Aparecida Liberato fala-nos dos onzes e outros números que por lá há; no site dela tem mais algumas coisas úteis para visitar.

(nota: O 11 é considerado um número Mestre e fortemente espiritual)
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Thursday, October 04, 2007

Hoje...


Hoje, Dia Mundial do Animal, há esta iniciativa...

Associei-me, divulguei e tive o prazer de ver umas quantas pessoas associarem-se tambem a este modo de celebração...

Porque é urgente a divulgaçao deste tema e a tomada de medidas efectivas no caso de abusos, que, acreditem, há muitos!

Como tão bem relata hoje, mais uma vez, a nossa amiga Greentea, num caso de vizinhança que é obrigada a suportar, por manifesta debilidade da legislação e cujo tÍtulo bem podia ser "o inferno mora ao lado".



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o fabuloso mundo da homeopatia

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-Presto distraída atenção ao meu corpo.
O que me pede, eu faço.
Às vezes, não entendo logo suas ordens,
mas cedo sempre.

Me achego a ele e indago:
-O que queres? Ah, é isso?
Então, concedo.
Sempre que eu resisti
um de nós saiu-se mal.

Nas 24 horas do dia, ele pede,
e quando cala, fala
num discurso de sonhos
que me abala.

Ele sabe. Eu sei que ele sabe,
e sabe antes de mim, e nele
eu sei dobrado, sou um-e-dois
como os dois cortes de um sabre.
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Neste fantástico site tem a descrição de algumas substancias usadas em homeopatia; não fosse eu já estar familiarizada com este tipo de abordagens, até por causa de alguns florais que conheço um pouco, e diria estar a ler um artigo de loucos... a verdade é que faz todo o sentido mesmo lá tendo chegado através de uma inocente pesquisa para arnica (planta usada em massagens para músculos doridos por desporto e não só)
Nesta secção, a descrição homeopática de várias plantas e sua contraparte mental
O site tem múltiplas secções a que aconselho a visita... destaco bioética e o link para bibliotecas virtuais
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Tuesday, October 02, 2007

Dia Mundial Animal *


não esqueçam...
se quiserem podem celebrar de maneira mais especial o Dia Mundial do Animal!
nesta quinta feira.
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-*clike no titulo para ler-
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Carta de repúdio à repressão em Myanmar




Para quem tem acompanhado a repressão em Myanmar:

Encontrei esta Carta de repúdio à repressão em Myanmar

Entretanto, um enviado das Nações Unidas reuniu-se com a líder da oposição Aung San Suu Kyi, Prémio Nobel da Paz

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Falar de estereótipos


annekreamer.com/

Adília Belotti traz um tema interessante neste artigo:

Não que tenha sido uma decisão fácil. Não foi não. Mas ia virando uma urgência assim, aos pouquinhos. E então, num dia 31 de dezembro tornou-se minha mais importante resolução de Ano-Novo: deixar os cabelos brancos.

E deixei. Achei que era uma coisa minha, mas aqui e ali fui encontrando companheiras de ousadia. E percebi que, no fundo, os cabelos brancos eram uma provocação. E são, até hoje.

Escrevi essa crônica em algum momento de 2002, faz muito tempo...

Por isso, levei um susto, um susto alegre, se é que isto existe, quando li a entrevista de Anne Kreamer, autora de um recém-publicado: Going Gray, What I Learned About Beauty, Sex, Work, Motherhood, Autenticity and Everything Else that Matters, que, traduzido daria algo como “cabelos brancos, o que eu aprendi sobre beleza, sexo, trabalho, maternidade, autenticidade e tudo aquilo que realmente importa”...

Com 51 anos, casada e mãe de duas adolescentes, Anne Kreamer adotou um tom mais político para falar destas questões capilares e, hoje, dedica-se à tarefa de mostrar para outras mulheres que cabelos brancos trazem sim alguns benefícios e que, no mínimo, você vai fazer alguma economia, além de poupar todas aquelas preciosas horas do seu tempo esperando a tintura fazer efeito...

e mais à frente, continuando a citar Anne Kreamer:

O que será que assusta tanto na imagem da mulher velha? A resposta mais óbvia seria: o medo da morte. Por trás do cabelo branco, das rugas, das marcas da vida, se esconde o pavor do final. Parece lógico. Mas, homens de cabelo branco -- e se tiverem barbas brancas ainda melhor - evocam imagens de sábios. Que imagens estão por trás da figura da Anciã, da Velha?

Era uma vez uma época em que as mulheres velhas eram poderosas. Quer ouvir essa história? Então vou pegar o livro A Velha, de Bárbara G. Walker e contar para você.

A Velha era parte de uma trindade feminina que incluía a Virgem, a Mãe e a Anciã. Ou, nas palavras de Bárbara Walker: a Criadora, a Preservadora e a Destruidora. Para nossos longínquos antepassados o universo era o filhote sempre renovado de uma superdivindade feminina primordial, a Grande-Mãe, ao mesmo tempo senhora da vida e da morte. Todas as intuições primitivas sobre o ser feminino estavam contidas dentro dela.

Com o tempo, essas imagens foram ganhando autonomia, dividindo-se ou desdobrando-se. As deusas Hebe, Hera e Hecate, da Grécia, por exemplo, eram, provavelmente, rostos diferentes de uma só divindade, que explodiu em algum momento da história em milhares de fragmentos. Hebe seria lembrada como a personificação da juventude e Hera, permaneceria para sempre a esposa de Zeus e senhora do Olimpo. Mas Hécate continuaria a personificar o desconhecido, eternamente ligada ao mundo das sombras, tão poderosa que o próprio Zeus não mexia com ela.
segue...
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