Waris Dirie é hoje uma activista e criou a sua propria Fundação
«Após "Flor no deserto", em que a top model Waris Dirie contava a sua vida na Somália, onde nasceu, numa aldeia Tradicional, e onde foi vitima dos bárbaros costumes, que ainda hoje assombram a vida de milhares de mulheres, antes de fugir para os Estados Unidos, como acto desesperado de libertação, surge ainda mais uma obra que relata o seu regresso ao país onde nasceu e que demostra a inabalável confirmação do quanto se pode amar um país sem que todavia aceitem todas as suas regras e tradição.»
Aurora no Deserto de Waris Dirie
Notícias sobre Waris Dirie e a questão da excisão.
Mais notícias.
E em Portugal, quem diria...
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Mukhtar Mai
ou a incrível conduta da Onu...
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A ONU, guardiã e defensora dessa declaração universal, decidiu que lá Mai tem que se calar. Entre dar voz a uma vítima de grave violação dos direitos humanos ou a mais um burocrata de ocasião, ficou com a segunda opção.
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O nome e a história de Mai correram mundo e continuarão correndo nos próximos anos. Ela virou um símbolo da luta contra a barbárie, pelos direitos humanos, contra a violência contra a mulher. É admirada, respeitada e apoiada. Tudo o que aconteceu a ela seria mais um caso de abuso contra a mulher num lugar remoto, tolerado pelo mundo com a desculpa de que essa é a cultura local ou essa é a lei religiosa, não fosse sua determinação de não se calar.
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Numa entrevista à CNN, Mai disse, numa vozinha baixa e tímida, uma mensagem de extraordinário poder: “Eu tenho uma mensagem para as mulheres do mundo, todas as mulheres que foram estupradas ou foram vítimas de violência. É preciso falar sobre o que houve, e lutar por Justiça.” Parece simples e fácil, mas para todas as vítimas de violência sexual este é o passo mais difícil: falar sobre o crime e expor a humilhação de que foi vítima.
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