Thursday, April 29, 2010

Narcolepsia, um distúrbio de saúde pouco assumido

(Sono - Salvador Dali)

Narcolepsia é, antes de mais, é um problema de saúde pouco conhecido como tal.

Tal como a síndrome de fadiga, passa facilmente por preguiça...

e não atinge só os seres humanos.

Um link explicativo, com outros links bastante interessantes

(E, claro, narcolepsia tambem tem outras interpretações)

Tuesday, April 27, 2010

welcom

saiba mais sobre este livro descrito pelo autor como
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Acrónimo de World Electronic Community (Comunidade Electrónica Mundial), que vem a ser um sistema de comunicação interligado por computadores que põe em contacto, permanentemente, em tempo real, todos os membros do Fórum Económico Mundial, os quais se reúnem pessoalmente todos os anos em Davos. Através desse sistema, ministros, presidentes de bancos centrais, chefes de organizações internacionais e técnicos importantes de todo o mundo ficam conectados durante o tempo que desejarem.
Com isso qualquer facto económico em qualquer país, se torna instantâneo, e as decisões sobre ele são tomadas no âmbito internacional. A soberania não é apenas abolida, como o é instantaneamente.
O Welcon é uma espécie de sala internacional de encontro simultâneo e permanente dos donos do planeta. Em breve, os supercidadãos, que são os donos do planeta, criarão o seu próprio fuso horário internacional artificial [...]

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Ar partado: Um habitante do primeiro mundo internacional dos ricos pode viver e viajar sem respirar o ar natural do mundo dos pobres e sempre na mesma temperatura, qualquer que seja a latitude geográfica e a estação do ano. Os ricos conseguem ir e vir levando o próprio ar protegido e isolado no ambiente fechado desde sua casa, através de carro ou avião, até o seu destino: o shopping center, o aeroporto, o escritório, o consultório médico, o cinema. E não é essa a única utilização do ar condicionado. Na sociedade com apartação, o ar partado nos carros serve menos para refrescar o calor, do que para proteger os passageiros e separá-los dos habitantes da rua por onde o veículo passa.

Monday, April 26, 2010

Emotional Freedon Techniques



Como perdi o post numa manipulação mais apressada,
recupero o mesmo vídeo e aqui fica uma breve explicação do que é,
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o site -já na versão para portugues.

:-)


Qual foi a última vez

que fez algo pela primeira vez?!

Friday, April 23, 2010

Os impérios do futuro, serão impérios da mente

Qualquer caminho que feche possibilidades pode tornar-se uma armadilha mortal

(Frank Herbert)

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Os impérios do futuro, serão impérios da mente

Friday, April 16, 2010

uma mulher especial


Shirin Ebadi dispensa apresentações; ainda assim fica um link com vários links incluidos muito útil para seguir o seu percurso.
Shirin é uma das mulheres iranianas que mais tem lutado por justiça num país que não facilita propriamente a liberdade de expressão, pior ainda se se é mulher.

É certo que Shirin pertence a uma camada social que á partida tem mais meios de se expressar, mas isso não lhe retira mérito, pelo contrário, eticamente, quanto mais capacidades mais dever de lutar pelo que deve ser mudado. E isso ela sempre fez.

Shirin Ebadi é autora de A Gaiola de Ouro e O Despertar do Irão

Wednesday, April 14, 2010

daqui e dali

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Foreign Policy, uma revista com temas sempre interessantes
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Quanto maior a organização, maiores são os problemas, e as Nações Unidas não fogem à regra. Ainda assim, a ONU continua a ser indispensável. Qualquer outra estrutura ou fórum internacional acaba, no final, por ter de passar por uma legitimação das Nações Unidas [...]
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Friday, April 09, 2010

Mesmo quando um amigo faz algo de que você não gosta, ele continua sendo seu amigo

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(crónica do escritor Paulo Coelho presente no livro
Ser Como o Rio que Flui...)
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Certa manhã, o guerreiro mongol Gengis Khan e sua corte saíram para caçar.
Enquanto seus companheiros levavam flechas e arcos, Gengis Khan carregava seu falcão favorito no braço - que era melhor e mais preciso que qualquer flecha, porque podia subir aos céus e ver tudo aquilo que o ser humano não consegue ver.
Entretanto, apesar de todo o entusiasmo do grupo, não conseguiram encontrar nada. Decepcionado, Gengis Khan voltou para seu acampamento - mas para não descarregar sua frustação em seus companheiros, separou-se da comitiva e resolveu caminhar sozinho.
Tinham permanecido na floresta mais tempo que o esperado, e Khan estava morto de cansaço e de sede. Por causa do calor do verão, os riachos estavam secos, não conseguia encontrar nada para beber até que - milagre! - viu um fio de água descendo de um rochedo à sua frente.Na mesma hora, retirou o falcão do seu braço, pegou o pequeno cálice de prata que sempre carregava consigo, demorou um longo tempo para enchê-lo e, quando estava prestes a levá-la aos lábios, o falcão levantou vôo e arrancou o copo de suas mãos, atirando-o longe. Gengis Khan ficou furioso, mas era seu animal favorito, talvez estivesse também com sede. Apanhou o cálice, limpou a poeira, e tornou a enchê-lo. Com o copo pela metade, o falcão de novo atacou-o, derramando o líquido. Gengis Khan adorava seu animal, mas sabia que não podia deixar-se desrespeitar em nenhuma circustantância, já que alguém podia estar assistindo à cena de longe e, mais tarde, contar aos seus guerreiros que o grande conquistar era incapaz de domar uma simples ave. Desta vez, tirou a espada da cintura, pegou o cálice, recomeçou a enchê-lo - mantendo um olho na fonte e outro no falcão. Assim que viu ter água suficiente e estava pronto para beber, o falcão de novo levantou vôo, e veio em sua direção. Khan, em um golpe certeiro, atravessou o seu peito.
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Mas o fio de água havia secado. Decidido a beber de qualquer maneira, subiu o rochedo em busca da fonte. Para sua surpresa, havia realmente uma poça de água e, no meio dela, morta, uma das serpentes mais venenosas da região. Se tivesse bebido a água, já não estaria mais no mundo dos vivos.
Khan voltou ao acampamento com o falcão morto em seus braços. Mandou fazer uma reprodução em ouro da ave, e gravou em uma das suas asas:
"Mesmo quando um amigo faz algo de que você não gosta, ele continua sendo seu amigo".
Na outra asa, mandou escrever:
"Qualquer ação motivada pela fúria é uma ação condenada ao fracasso".

Já conheciam? -eu não!

A história, parece que verídica, é tocante.
Mesmo para quem não acredita em continuações ou existências para além do corpo físico, é tocante na mesma, o que não deixa de ser estranho...
Eu não conhecia, mas fiquei feliz por ela, por Vera Anderson.
Porque os sonhos são para se cumprir.
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Sempre pensei no que acontece enquanto espalhamos um pouco de nós mesmos pela Terra. Já cortei cabelos em Tóquio, unhas na Noruega, vi meu sangue correr de uma ferida ao subir uma montanha na França. Em meu primeiro livro, “Os Arquivos do Inferno” (que jamais foi reeditado), especulava um pouco sobre o tema, como se fosse necessário semear um pouco do próprio corpo em diversas partes do mundo, de modo que, numa futura vida, algo nos parecesse familiar. Recentemente li no jornal francês “Lê Figaro” um artigo assinado por Guy Barret, sobre um caso real acontecido em junho de 2001, sobre alguém que levou às últimas conseqüências esta idéia.
Trata-se da americana Vera Anderson, que passou toda a sua vida na cidade de Medford, Oregon. Já avançada em idade, foi vítima de um acidente cardiovascular, agravado por um enfisema pulmonar, o que a obrigou a passar anos inteiros dentro do quarto, sempre conectada a um balão de oxigênio. O fato em si já é um suplício, mas no caso de Vera a situação era ainda mais grave, porque tinha sonhado percorrer o mundo, e guardara suas economias para fazê-lo quando já estivesse aposentada.
Vera conseguiu ser transferida para o Colorado, de modo que pudesse passar o resto de seus dias na companhia do seu filho, Ross. Ali, antes que fizesse sua última viagem - aquela da qual jamais voltamos - tomou uma decisão. Já que nunca conseguira sequer conhecer seu país, iria então viajar depois de morta.
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Ross foi até o tabelião local e registrou o testamento da mãe: quando morresse, gostaria de ser incinerada.
Até aí, nada demais. Mas o testamento continua: suas cinzas deveriam ser colocadas em 241 pequenas sacolas, que seriam enviadas aos chefes dos serviços de correios nos 50 estados americanos, e a cada um dos 191 países do mundo - de modo que pelo menos uma parte do seu corpo terminasse visitando os lugares que sempre sonhou.
Assim que Vera partiu, Ross cumpriu seu último desejo com a dignidade que se espera de um filho. A cada remessa, incluía uma pequena carta, onde pedia que dessem uma sepultura digna para sua mãe.
Todas as pessoas que receberam as cinzas de Vera Anderson trataram o pedido de Ross com respeito. Nos quatro cantos da Terra, criou-se uma silenciosa cadeia de solidariedade, onde simpatizantes desconhecidos organizaram cerimônias e ritos dos mais diversos, sempre levando em conta o lugar que a falecida senhora gostaria de conhecer.
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Desta maneira, as cinzas de Vera foram aspergidas no lago Titicaca, na Bolívia, seguindo antigas tradições dos índios Aymara; no rio diante do palácio real de Estocolmo; na margem do Choo Praya na Tailândia; em um templo xintoísta no Japão; nas geleiras da Antártida; no deserto do Saara. As irmãs de caridade de um orfanato na América do Sul (a matéria não cita em que país) rezaram por uma semana, antes de espalhar as cinzas no jardim - e depois decidiram que Vera Anderson deveria ser considerada uma espécie de anjo da guarda do lugar.
Ross Anderson recebeu fotos dos cincos continentes, de todas as raças, de todas as culturas, mostrando homens e mulheres honrando o último desejo de sua mãe. Quando vemos um mundo tão dividido como hoje, onde acreditamos que ninguém se preocupa com o outro, esta última viagem de Vera Anderson nos enche de esperança ao saber que ainda existe respeito, amor, e generosidade na alma de nosso próximo, por mais distante que ele esteja.
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(in: crónica do escritor Paulo Coelho presente no livro Ser Como o Rio que Flui...)

Tuesday, April 06, 2010

"O Último Rei da Escócia"

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o livro, que tambem é filme
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O livro O Último Rei da Escócia foi bem resumido nas palavras do ex-primeiro-ministro James Callaghan:
Capta na perfeição o carácter contraditório, assassino, brincalhão, brutal e sentimental de Amin.
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Tambem serve para lembrar a massa de que são feitos todos os ditadores...
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Apesar de tudo, Idi Amin Dada Oumee parecia exercer um certo fascínio maligno sobre alguns dos que o rodeavam: além de temor, cultivavam uma estranha apatia e tolerância mesmo aos actos mais execráveis!