Thursday, October 27, 2005
Divulgar causas justas
Visite o site da Animal
Porque a divulgação é fundamental, passo em post a carta abaixo.
Diz respeito a todos os que se preocupam com a causa da dignidade inerente - ou que o devia ser - a toda a vida e não só à vida humana.
Como o dinheiro pode comprar a felicidade de tantos animais
Porto, 22 de Outubro de 2005
Cara/o Amiga/o,
Antes de mais, muito obrigado por toda a atenção que sempre dedica às mensagens da ANIMAL. E é exactamente porque esta mensagem, apesar de longa, é muito importante, que lhe pedimos que a leia com atenção e até ao fim.
Diariamente, a ANIMAL recebe inúmeros apelos para que diferentes animais, de diversos tipos, nas mais diversas situações de abuso, abandono ou exploração, sejam ajudados. Na maior parte dos casos, pela dimensão e frequência destes, a ANIMAL não tem respostas práticas para estes problemas que nos são denunciados ou que de algum modo chegam ao nosso conhecimento. A título de exemplo, se o apelo em causa se reporta a um caso de abandono de algum animal, falta à ANIMAL um santuário para animais e, se lhe falta um santuário, é porque lhe faltam os meios para o poder criar. Se o apelo for a propósito de um caso em que algum animal precise de cuidados médicos, falta à ANIMAL um hospital veterinário ou, pelo menos, os meios para poder custear as despesas desses cuidados médicos numa clínica veterinária particular. Se o problema for um caso de crueldade, falta à ANIMAL a capacidade financeira para ter profissionais numa autêntica divisão anti-crueldade que, tal como acontece com organizações de outros países, garantissem que os animais vítimas de crueldade fossem resgatados e que, com o apoio de advogados, os seus detentores fossem judicialmente responsabilizados pela crueldade de que fossem autores. Faltam à ANIMAL os meios financeiros para contratar advogados que possam corresponder aos muitos pedidos de apoio judiciário que nos chegam para casos em que o apoio de um advogado seria tão importante para apoiar pessoas, grupos e outras associações em esforços particulares de protecção de animais em perigo. Se é juridicamente possível apreender um animal que esteja a ser vítima de violência num circo ou que esteja numa jaula miserável num parque zoológico, falta à ANIMAL um santuário onde colocar esse animal ou falta à ANIMAL o dinheiro para pagar a operação de apreensão e transporte de um animal apreendido para um santuário em África, na Europa ou na América do Sul. Se um animal precisar de ser salvo de uma situação de perigo ou de uma catástrofe, a ANIMAL não tem condições para ter uma equipa que responda a um caso desses de uma maneira eficaz, profissional e sistemática. Se é preciso interromper um combate de cães ou de galos, falta à ANIMAL, mais uma vez, o santuário onde colocar esses animais, como faltam as condições para ter uma divisão anti-crueldade para, com as polícias, se encarregar operacionalmente de combater os combates de animais. A recepção ou apreensão de animais exóticos que estejam em circuitos de tráfico são extraordinariamente difíceis, pela falta de um santuário, tanto quanto pela falta de profissionais que, em colaboração com as autoridades, fiscalizem, previnem e combatam o tráfico de animais exóticos, tão comum em Portugal. E, se um caso aparentemente simples mas emocionalmente complexo de um animal cujo detentor tenha falecido e para o qual seja preciso encontrar um espaço com pessoas que se dediquem a dar-lhe a atenção, apoio e segurança de que precisa para poder continuar vivo, saudável e poder recuperar a felicidade que a perda da família lhe terá levado, a ANIMAL encontra-se, uma vez mais, perante muito sérias dificuldades.
Porém, nem tudo são limitações e impossibilidades. Disponível e operacional 24 horas por dia, em todos os 365 dias do ano, a ANIMAL procura dar a melhor resposta possível, dentro dos meios que tem disponíveis, a todo este tipo de situações, sendo de destacar que são diversas e que se multiplicam em cada hora. Além das campanhas de sensibilização, alerta e protesto que a ANIMAL organiza, além das escolas que visita e das universidades onde organiza e participa em palestras e debates, levando a mensagem a favor dos direitos dos animais a crianças e jovens, além dos panfletos informativos e brochuras de campanha que distribui nas ruas, além das manifestações de protesto que promove contra diferentes formas crueldade contra animais, além do contacto que mantém e que desenvolve com autoridades e com responsáveis governamentais, parlamentares e municipais para tentar fazer com que a protecção dos animais avance em termos práticos e legislativos, além da comunicação que mantém com as pessoas que também se preocupam com os animais, além do constante esforço para captar a atenção dos órgãos de comunicação social e da sociedade portuguesa para os problemas que afectam negativamente os animais e para as alternativas e soluções que podem e devem ser procuradas e implementadas para pôr fim aos últimos, além de tudo isto, a ANIMAL desenvolve também um outro tipo de trabalho, menos visível, menos comunicado.
Embora com meios muitíssimo limitados, a ANIMAL faz salvamentos de animais em risco, encaminha animais para tratamento médico e responsabiliza-se pela recuperação destes, recebe queixas e denúncias e procura investigá-las e dar-lhes andamento, dá informação às pessoas sobre como podem elas próprias combater, prevenir e denunciar a crueldade contra animais, e sobre a legislação que devem conhecer e que podem usar para o poderem fazer, despoleta a apreensão de animais e envia-os para santuários e outros espaços seguros, bloqueia circuitos cruéis e ilegais de exploração e crueldade contra animais, entre um número de outras iniciativas que desenvolve e que, de menor destaque público, não são comunicadas, embora sejam desenvolvidas.
O Rambo, a Magda e a Greta são uma família de babuínos que vivia enclausurada numa jaula de um zoo na Madeira. Com a colaboração entre a ANIMAL, a Secretaria Regional do Ambiente da Madeira e a Born Free Foundation, esta família de babuínos encontra-se hoje num santuário de primatas na Zâmbia, onde pode conhecer a liberdade e a felicidade que um zoo nunca lhes poderia dar. O Jeremias é um porco que era usado num divertimento de uma zona rural, para que crianças pudessem montá-lo e assim divertirem-se. O Jeremias era um animal explorado e tão infeliz, quanto o são tantos póneis condenados em carrosséis de feiras do país. Com a intervenção da ANIMAL, o Jeremias está hoje em segurança e liberdade numa quinta, onde foi recebido com muito cuidado e onde é e será sempre visto como um amigo e um protegido, e não como fiambre ou um conjunto de bifes, menos ainda como um divertimento. A Joana é uma galinha que, com dois patos, o Wagner e o Verdi, tinha os dias contados. Numa exploração doméstica, estavam prestes a ser transformados em refeições. Além disso, eram vítimas de crueldade por parte do criador que os mantinha. Com a intervenção da ANIMAL, a Joana, o Wagner e o Verdi foram fazer companhia ao Jeremias, na mesma quinta. O Tridente era um cão que, abandonado numa berma de estrada na Maia durante horas a fio com convulsões sucessivas, foi resgatado pela ANIMAL, ao cabo de semanas e semanas de sofrimento. Apesar dos esforços para o salvar, a esgana terminal tinha-o já deixado cego, sem qualquer controlo dos membros, limitando-se a arrastar-se pelas ruas, com a sua carne rasgada pelo alcatrão. Percebendo-se que estava já num estado completamente irrecuperável, o Tridente teve, pelo menos, o alívio do seu sofrimento, quando só já só tinha convulsões consecutivas, sem que a medicação para as controlar fizesse qualquer efeito. O Tim, por seu turno, era um cão aparentemente muito velho, que estava caído numa poça fria, numa rua do Porto, onde parecia que tinha perdido o interesse pela vida. Sem conseguir mexer as pernas, tendo cerca de 30 mordeduras em toda a cabeça e estando abandonado, o seu futuro parecia tão negro como o seu presente. Resgatado pela ANIMAL, o Tim é hoje, uma semana depois, um cão feliz, brincalhão, com mobilidade total, e com uma energia e alegria visíveis. Mais do que o salvamento e os cuidados médicos que recebeu, foi o carinho que tem recebido que lhe devolveu o gosto pela vida.
Todas estas intervenções da ANIMAL (que se reportam apenas às duas últimas semanas), foram e são possíveis porque a ANIMAL tem alguns meios para desenvolver o seu trabalho. Quando a ANIMAL distribui panfletos contra as touradas, isso acontece porque recebeu donativos que lhe permitissem pagar os 1.230 Euros que a produção desses panfletos custou. Quando realiza acções de educação sobre protecção dos animais em escolas, a ANIMAL está a utilizar, todos os meses, 500 Euros que resultam dos donativos e quotas dos sócios da organização. Quando a ANIMAL levou o Tim ao veterinário, conseguiu fazê-lo porque alguém doou à ANIMAL os 220 Euros que o seu tratamento custou. Quando a ANIMAL, em 2004, realizou a maior campanha judicial para impedir provas de tiro aos pombos em Portugal – sendo de destacar que, até agora, durante 2005, não houve nenhuma prova de tiro aos pombos a realizar-se, tão persistente foi o trabalho jurídico feito –, mais uma vez, isso foi possível porque se reuniram os 3.500 Euros que essa campanha exigiu. E, quando a ANIMAL despoleta a apreensão ou resgata um animal e o instala num santuário fora do país ou numa quinta onde alguém se disponha a recebê-lo e tenha condições para tal, isso deve-se ao facto dos apoiantes da ANIMAL o tornarem possível com os seus donativos e contribuições. Mas a verdade é que a ANIMAL está, mesmo assim, muito limitada nos seus meios e nas suas capacidades, apesar de ter em projecto a criação de dois hospitais veterinários, de um grande santuário para animais, apesar de estar a preparar-se para dar um passo fundamental para acabar com o sofrimento dos animais nos circos portugueses, e apesar de ter importantes campanhas contra a produção, comércio e uso de pêlo de animais e contra as touradas em fase de planeamento, estando uma detas campanhas – contra as peles – para se realizar neste Inverno. A ANIMAL sabe como concretizar todos estes projectos e todas estas iniciativas e tem a consciência exacta de quão importantes são os animais e os seus direitos e de quão justo é que estes sejam respeitados e protegidos. Além disso, a ANIMAL tem a preparação e o conhecimento, tem a vocação e tem a vontade e a determinação para cumprir esta tarefa. Mas faltam-lhe os meios.
Pensar-se-á que a quantidade de dinheiro necessária para que todos estes projectos e iniciativas se concretizem é tremendamente grande. E é verdade. É enorme. Podemos falar mesmo de milhões de euros. Mas, se essas quantias parecem impossíveis de conseguir, a verdade é que conseguir angariar o dinheiro para ajudar, em termos práticos, tantos animais pode não ser tão difícil como parece. Se tivermos em consideração que a ANIMAL tem 8.000 pessoas que acompanham activamente as actividades e iniciativas da ANIMAL, recebendo as comunicações da organização e participando nas campanhas lançadas seus apelos, e se supusermos que cada uma destas pessoas doa 1 Euro por semana à ANIMAL (ou seja, 4 Euros por mês) para a ajudar a desenvolver o seu trabalho em defesa dos animais, chegamos à conclusão que a ANIMAL poderia, através deste pequeno mas importante donativo, ter pelo menos 8.000 Euros por semana para desenvolver o seu trabalho, ou seja, 32.000 Euros por mês. Com este nível de recursos, a ANIMAL poderia ajudar muitos mais animais do que presentemente ajuda. Na verdade, com estas condições, a ANIMAL poderia trabalhar com os meios suficientes para mudar radicalmente o quadro demasiadamente negro que é a vida de tantos e tantos animais em Portugal. Diz-se que o dinheiro não compra a felicidade, mas, no caso dos animais, porque são sempre alvo de relações de poder e de propriedade, o dinheiro pode comprar a felicidade de muitos, mas mesmo muitos animais. O dinheiro pode comprar a possibilidade de muitos animais poderem ser resgatados e poderem viver tranquilos, seguros e felizes. Pode comprar a protecção e o apoio directo a animais individuais, pode comprar iniciativas para pôr fim ao sofrimento de um conjunto grande de animais afectados por um problema específico e pode comprar campanhas para sensibilizar as pessoas para a importância de respeitar e proteger os animais. Por isso, por favor considere a hipótese de fazer um donativo regular de 1 Euro por semana à ANIMAL (através do NIB 003600939910003447469 – Montepio Geral, ou da forma que preferir). Com a sua contribuição, a ANIMAL pode fazer avançar decisivamente os direitos dos animais em Portugal.
Em nome da ANIMAL e da sua equipa, reconhecido pela sua generosa preocupação com os animais e grato pela sua importante e muito apreciada atenção e participação nas iniciativas da ANIMAL, despeço-me com as mais cordiais saudações, na sincera esperança de que possa corresponder a este apelo.
P´la ANIMAL, Pelos Animais,
Miguel Moutinho
Presidente da Direcção da ANIMAL
Trilogia de Dan Brown
Anjos e Demónios foi o primeiro seguido de O Código Da Vinci. Está agora previsto para início de 2006 o novo livro com que Dan Brown fecha a triologia: 'Deception Point', o tema é já falado: 'uma crise na política espacial dos Estados Unidos, com a aterradora descoberta de um objecto raríssimo enterrado no Árctico.'
Fiquei curiosa... eu tenho gostado bastante de ler este autor.
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Tuesday, October 25, 2005
Ouvi e gostei...
...de “Our Hearts Will Beat As One” e de "Adeus/Não Afastes Os Teus Olhos Dos Meus" de David Fonseca
Quem for ao link acima e estiver em Lisboa, encontra algumas dos locais de promoção nos proximos dias.
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Quem for ao link acima e estiver em Lisboa, encontra algumas dos locais de promoção nos proximos dias.
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Saturday, October 22, 2005
Sete mares
Tem mil anos uma história
de viver
Há mil anos de memória a contar
ai, cidade á beira-mar
azul
Se os mares são só sete
há mais terra do que mar ...
Voltarei amor com a força da maré
ai, cidade à beira-mar
ao Sul
Hoje
Num vento do Norte
Fogo de outra sorte
Sigo para o Sul
Sete mares
Foram tantas as tormentas
que tivemos de enfrentar...
Chegarei amor na volta da maré
ai, troquei-te por um mar
azul
Hoje
Num vento do Norte
fogo de outra sorte
Sigo para o Sul
Azul
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Sete mares - Sétima Legião
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A dor dos animais
Embora tenha recebido um mail desmentindo o fecho eminente da União Zoófila, o texto mantêm toda a validade, até porque todas as associações de protecção aos animais, União Zoófila incluída, se debatem quase sempre com graves obstáculos económicos, só minorados pela solidariedade constante de todos os que amam e querem realmente ajudar os animais a ter uma vida com mais dignidade.
Deixo esse optimo texto s/ os animais do Eduardo Prado Coelho
Em primeiro lugar, os factos: a dor dos animais. Todos nós nos habituamos a este nome: União Zoófila. Ora a União Zoófila corre sérios riscos de fechar. Os seus associados pagavam uma quotização. Neste momento – é a crise? Estão a deixar de pagar. E o resultado é que a instituição está a deixar de funcionar. Por exemplo a cozinheira deverá ter que deixar as suas funções. E pouco a pouco as diversas actividades, fundamentais para a subsistência dos animais estão a chegar ao fim.
Daqui resulta que mais de 800 cães e inúmeros gatos não têm de que viver. Têm fome, sofrem. Pede-se às pessoas que levem comida, sobretudo alimentos secos. Que comprem latas nos supermercados – mesmo os mais baratos. Ou que dêem algum dinheiro. O dinheiro que puderem. Torna-se necessário fazer um esforço para salvar a União Zoófila. E os animais que ela protege. E sem ela tornar-se-ão seres vagabundos, cachorros vira-latas, animais nómadas e desamparados que procuram não morrer.
Há uma dor específica dos animais. Começa por um olhar que é puro silêncio dentro de nós. Uma forma de nos verem que é sempre um apelo. O animal não sabe o que é o tempo. A gente parte e eles não sabem se é para daqui a cinco minutos, se é para sempre. Esta forma de não saber faz deles seres particularmente desamparados. Quando sofrem, a dor é de uma opacidade emparedada. Tantas vezes abandonados pelo egoísmo estival bem que os nossos hotéis e restaurantes não os acolhem. Deixam-nos sem nome nem morada.
Sentir a dor dos animais é entrar noutra forma de sentir a dor.
Estranhamente, falamos hoje muito na dimensão ecológica mas aparentemente não nos damos conta de que ela passa por aquilo que um animal sente.
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Eduardo Prado Coelho – Professor universitário
Jornal ‘Público’ de 17-10-05
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Jornal ‘Público’ de 17-10-05
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Monday, October 17, 2005
Ouvi, li, e achei que tinha o seu quê de verdade…
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‘o mal é a ausência de empatia’
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‘No fundo, o pessimista e um preguiçoso’.
Francesco Alberoni
‘No fundo, o pessimista e um preguiçoso’.
Francesco Alberoni
Niilismo
'o Optimismo’ de Francesco Alberoni
Um pequeno livro interessante s/ os nossos comportamentos, hábitos, modos de agir; e os dos outros!
Na idade média havia indivíduos e grupos que odiavam o bem estar das grandes cidades mercantis como Veneza e Florença e teriam feito uma fogueira com as obras de arte. Era a mentalidade de Savonarola, e de muitos inquisidores, que viam por toda a parte o mal, artes demoníacas, corrupção, impureza.
No século passado, Nietzsche identificou-os bem e chamou-lhes niilistas do latim nihil, nada. Não por nada quererem, mas sim por não quererem que as coisas existam. Cheios de ressentimento, de rancor, são contra tudo o que funciona bem, o que é são, alegre, triunfante. Encontramo-los tanto á direita como à esquerda, entre os católicos como entre os laicos, porque a sua mentalidade é estarem contra, poderem agarrar, destruir.
[…]
O niilista sente-se mal quando vê alguém satisfeito, contente, em paz. Adora o conflito, a guerra, a destruição. Tem prazer em pensar que a sociedade em que vive está à beira da catástrofe. Está sempre do lado dos seus inimigos, sejam eles quais forem.
A mentalidade destruidora, niilista, encontra-se no interior de todas as formações políticas porque é uma forma de pensar. Tentem comparar atentamente os diversos comentadores. Os niilistas são aqueles que são incapazes de fazer um juízo positivo, de um elogio, de uma proposta construtiva.
[…]
É nas revoluções, nos regimes totalitários, nas guerras, que as pessoas deste tipo têm as profissões que lhe são mais apropriadas. Na Igreja, o perseguidor e o torturador dos herejes e das bruxas, durnte o fascismo o espião da OVRA@, na URSS o comissário político, o funcionário da polícia secreta que perseguia os dissidentes e os mandava para campos de concentração.
Numa época como a nossa, [,,,] inventam uma profissão de perseguidores utilizando tudo o que encontram. Alguns desabafam fazendo de juízes inexoráveis, cruéis. Outros dedicam-se a actividades financeiras de rapina.
[…]
Muitos dedicam-se à delinquência ou estão relacionados com ela.
Outros encontram uma colunazinha num jornal os onde atacam sadicamente escritores, intelectuais e artistas.
Podem encontrar os niilistas no vosso próprio ambiente, entre os vossos colegas, entre os vossos familiares, entre os vossos falsos amigos.
[…]
In ‘o Optimismo’ de Francesco Alberoni
@ SIGLA DE OPERA VIGILANZA REPRESSIONE ANTIFASCISTA, ORGANIZAÇAO POLICIAL SECRETA DO REGIME FASCISTA ITALIANO FUNDADA EM 1926
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Saturday, October 08, 2005
Féritas...
Depois de um acréscimo de trabalho maluco, estou de féritas, em parte.
Longe de computadores e bem virada para a literatura...
Daqui a mais uns dias (quantos?...) coloco-me online!
Paz e energia
Deixo-vos um poema para pensar
Quanto vive o homem por fim?
Vive mil anos ou um só?
Vive uma semana ou vários séculos?
Por quanto tempo morre o homem?
Que quer dizer para sempre?
Pablo Neruda
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Longe de computadores e bem virada para a literatura...
Daqui a mais uns dias (quantos?...) coloco-me online!
Paz e energia
Deixo-vos um poema para pensar
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Quanto vive o homem por fim?
Vive mil anos ou um só?
Vive uma semana ou vários séculos?
Por quanto tempo morre o homem?
Que quer dizer para sempre?
Pablo Neruda
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