Saturday, January 28, 2006
Deusa Branwen
Eu sou a beleza da terra verde
E da Lua Prateada
Eu sou a alma da natureza
Que dá vida ao universo
De mim todas as coisas nascem
E até mim todas retornarão
Se você quiser me conhecer
Terá de desvendar meus mistérios
Eu já fui o que você é hoje
Hoje sou o que você
Será amanhã
Quem sou?
Daí, onde se fala de muitos mitos e lendas de Deusas e não só
*
Monday, January 23, 2006
Tem dias que passam e outros que ficam...
Daí
Nem de propósito esse título, agora que previsivelmente já vejo fim para breve a tanta da sobrecarga horária que me deixava sem tempo para quase rigorosamente nada, nem um inocente postzinho diário por aqui...
Acho que mais um pouco e até os meus gatos me deixariam de conhecer!
Quando o dia flui, parece que nos esquecemos dele com mais facilidade. Seja porque funcionamos no automático ou porque nada fora da rotina ocorreu. Mas quando nos deixamos tocar pela diferença de cada instante, pelas surpresas que a vida nos traz, gravamos em nossa mente uma sutil e agradável sensação de eternidade: intuitivamente sabemos que dificilmente vamos nos esquecer daquele momento.
O curioso é que muitos destes momentos foram decorrentes de ações corriqueiras, mas ficaram fotografados em nossa mente simplesmente por que estávamos abertos e bem acordados!
[...]
Certa vez, quando estava viajando com Lama Gangchen, disse a ele que queria tirar um dia para não fazer nada. Então, ele me disse: “Durante o dia fazemos muitas coisas, vivemos o momento presente sem nos darmos conta que em certas ações criamos, naquele instante, o nosso futuro”. Este ensinamento me inspira a encontrar futuro quando me desfaço dos meus objetos de apego do passado...
Texto de Bel Cesar
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Wednesday, January 18, 2006
O batismo cristão dos deuses pagãos
Daí
Uma matéria interessante...
Associar os planetas não apenas com os mitos da cultura greco-romana mas também com as figuras mais relevantes do imaginário cristão
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Saturday, January 14, 2006
Samâdhi
Quando o fluxo de pensamentos pára, há meditação. Se ficardes imóvel na contemplação da vossa natureza real, estais em samâdhi porque a vossa natureza original é o Espírito eterno.
Pelo samâdhi, o vosso pensamento foge às coisas que o rodeiam; nada o pode demover, nem mesmo os Oito Ventos, ou seja, o lucro, a perda, a calunía, o louvor, a lisonja, o escárnio, a tristeza e a alegria.
in O Zen e a Tradição Japonesa-Paul Arnold
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Projectos
O livro de Susan Neiman...
Se nos pedissem uma definição que caracterizasse o mal, como diríamos?
Embora se possa falar interminavelmente sobre esta questão simultaneamente tão humana e filosófica, talvez nos decidíssemos por uma definição do tipo ‘provocar intencionalmente sofrimento desnecessário’…
Por mim, projecto ler em breve Susan Neiman, autora premiada do livro ‘O Mal no Pensamento Moderno’ que diz frases como ‘o mal reside nos pequenos actos’ e ‘é importante distinguir entre culpa e responsabilidade’
Enquanto não ler o livro de Susan Neiman e a sua perspectiva sobre a questão do mal, deixo estas breves palavras sobre a mesma questão, numa abordagem menos filosófica e mais etérea:*
Como é possível não haver diferença entre vilões e heróis, santos e criminosos?
Entre que faz o bem e quem passa pelo mundo causando destruição e dor?
Não sabemos a resposta a este mistério mas calculamos que cada ser contribui com a sua experiência para a mesma reserva espiritual do universo
Uns fazendo-o através do sofrimento causado pela maldade, outros através de luz que se adquiriu através da compaixão
*(Isabel Allende-A floresta dos pigmeus)
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Friday, January 06, 2006
Wednesday, January 04, 2006
Monday, January 02, 2006
Amigos
Deixo o link da anifeira, colega neste sistema de blogs que é o blogspot, lá tem outros tantos links de quem se dedica a melhorar um pouco a vida de algumas das vítimas mais ignoradas deste mundo: os animais
Tambem em favor deles, desejo que 2006 traga mais consciência e mudança nas mentalidades...
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Desejo...
imagem
...que 2006 seja de paz, pois claro, mas tambem de questionamento, de saudável capacidade de não-conformação para as coisas que o nosso coração não aceita, de capacidade de rejeitar aquilo que já não nos serve mais ou não está conforme a nossa evolução...
Em suma, capacidade de manter os pés bem assentes na terra e a cabeça bem alto, nas estrelas!
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Barbara Ehrenreich
livro
E um livro de Barbara Ehrenreich, li na recta final de 2005 e impressiona.
Nada que já não saibamos, mas é um testemunho contado na primeira pessoa do sofrimento diário, banalizado e invísivel de milhões de pessoas que aparentemente -só aparentemente, têm condições de viver em países ditos civilizados
Barbara Ehrenreich é jornalista de investigação e fez simplesmente o seu trabalho – mas de forma exemplar. Em 1998, a Administração Clinton decidiu reformar o sistema de segurança social dos EUA. A reforma (uma “moda” de que cada vez mais insistentemente se ouve falar por cá) empurrou para o mercado de trabalho milhões de trabalhadores indiferenciados, obrigados a viver com salários de seis e sete dólares por hora, sob o argumento de que não trabalhavam porque eram preguiçosos, pois empregos não faltavam.A interrogação de Barbara Ehrenreich foi esta: como é que as pessoas subsistem com salários destes? Como pagam a renda, a comida, os transportes? O passou seguinte foi decidir fazer jornalismo “à moda antiga”: «Ir para o mundo real e viver a situação pessoalmente.»Assim, deixou a sua casa, alugou o alojamento mais barato que encontrou e estreou-se em trabalhos como empregada de mesa, empregada de limpeza e vendedora. A reportagem, realizada entre 1998 e 2000 – ainda a crise não tinha realmente começado – retrata na primeira pessoa como vivem os trabalhadores pobres, ou seja, aqueles que trabalham todo o ano a tempo inteiro, por vezes até em dois empregos, e mesmo assim não conseguem vencer a pobreza. Barbara Ehrenreich mostra-nos como é a vida num país em que os que ganham muito pouco têm de optar entre pagar a renda ou o médico (raramente o dinheiro dá para o seguro de saúde…), a comida ou a escola dos filhos.
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