A muito polémica exposição Corpo Humano como nunca o viu em Lisboa é inaugurada sábado, 5 de maio, no Palácio dos Condes do Restelo, na zona do Príncipe Real, depois de ter passado um pouco por todo mundo.
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[...] Gunther von Hagens. Formado em medicina pela Universidade de Heildelberg, na antiga Alemanha Oriental, ele logo percebeu o caminho paralelo entre a arte e o seu trabalho.
A deterioração é um processo iminente e, já que alguns espécimes encolhem consideravelmente quando expostos às circunstâncias atmosféricas, o homem, desde a Antiguidade, desenvolveu uma série de métodos que visam preservar os tecidos orgânicos.
A deterioração é um processo iminente e, já que alguns espécimes encolhem consideravelmente quando expostos às circunstâncias atmosféricas, o homem, desde a Antiguidade, desenvolveu uma série de métodos que visam preservar os tecidos orgânicos.
Desde 1977, Hagens desenvolve um desses métodos, a "plastinação", que, com requintes técnicos surpreendentes, buscar preservar o tecido de maneira perfeita, quase causando a ilusão de vida. Usa-se o vácuo para borrifar um polímero reativo, como a silicone de borracha ou o poliéster, em um material biológico. A classe do polímero usado determina as propriedades (flexíveis ou rígidas), ópticas (transparentes ou opacas) e mecânicas.
O resultado final torna os exemplares secos, inodores, duráveis indefinidamente. Mais ainda. Retêm o seu relevo original e a identidade celular. Para isto, o processo requer quatro passos: Fixação, Desidratação, Impregnação Forçada e "Cura".
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Macabro, apelativo ou arte? Inaugurada no Japão em 1996, a exposição Body Worlds chegou a Londres causando um enorme barulho, protesto, controvérsias e o que todo artista gosta, muita atenção.
Cadáveres e pedaços de corpos são expostos como se fossem modelos mal-construídos. Mas os detalhes que remetem aos seres humanos continuam evidentes: unhas, dentes, sobrancelhas. Órgãos espalhados criando um universo próprio e intrigante.
Apesar dos corpos estarem sem pele, a humanidade não perdeu suas características. Você ainda seria capaz de imaginá-los numa vida normal. A arte do mestre escultor e da plastinação apresenta o seu vigor de maneira impressionante.
Cadáveres e pedaços de corpos são expostos como se fossem modelos mal-construídos. Mas os detalhes que remetem aos seres humanos continuam evidentes: unhas, dentes, sobrancelhas. Órgãos espalhados criando um universo próprio e intrigante.
Apesar dos corpos estarem sem pele, a humanidade não perdeu suas características. Você ainda seria capaz de imaginá-los numa vida normal. A arte do mestre escultor e da plastinação apresenta o seu vigor de maneira impressionante.
(notícia)
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Rompendo as barreiras de um universo científico e artístico ao expor o cadáver como obra de arte, o anatomista se torna mais radical quando, em novembro de 2002, em Londres, realizou, na London´s Atlantis Gallery, a primeira autópsia pública, uma polêmica apresentação para cerca de 500 pessoas. Acusado de ser um show controverso e ilegal, Von Hagens, na época, se defendeu, alegando que o que faz é em nome de uma democratização da anatomia, ou seja, ele populariza uma prática usada nas escolas.
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Hoje tb li na Visão, acerca desta exposição e fiquei com vontade de ir ver, mas os preços dos bilhetes é que estragou tudo :P
ReplyDeleteCustam entre 19,50 e 21€
...marian, que tal dividiir o bilhete?tu vias uma parte e eu via a outra :P
vou considerar a proposta, Hemat!
ReplyDeleteé uma possibilidade deveras económica... 8-)
será que fazem desconto a estudantes ?!
:P
Não sei, mas sp podes levar a mochila às costas :PPPP
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