Sunday, July 17, 2005

"Trate de curar a si mesmo antes de fazer outra coisa qualquer" (George Ohsawa)


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Sobre macrobiótica:

MACROBIÓTICA é a arte da longevidade e do rejuvenescimento. Vem de "macro" - maior e "bio" - vida. O introdutor desta filosofia no ocidente foi Dr. George Ohsawa.

Na verdade, a Alimentação Macrobótica não é considerada uma prática alimentar, como o vegetarianismo ou naturalismo e sim uma filosofia, pois é preciso aprender como dormir, como acordar, como se vestir, como se banhar, como fazer a primeira refeição, etc. Por isso as desvantagens da macrobiótica são inúmeras quando ela é adotada somente como dieta e não como filosofia de vida.

Enquanto os nutricionistas dão importância ao valor nutritivo dos alimentos, calorias, etc, os adeptos da Alimentação Macrobiótica valorizam o poder energético dos alimentos, baseados na lei imutável do chamado Princípio Único, a lei do Yin e Yang, que se concretiza, no final, no zen, que significa o equilíbrio. Esta diferença deve-se, provavelmente, ao fato dos ocidentais serem materialistas, apreciadores da ciência exata e a macrobiótica, po sua vez, provém do oriente, das percepções baseadas nas Leis da Natureza.

A macrobiótica preocupa-se em adequar os alimentos energéticamente segundo as necessidades individuais levando em conta a idade, o sexo, a atividade física. E de todos os alimentos usados o único produto considerado equilibrado é o "Arroz Integral", que tem energias opostas equilibradas. Na linguagem dos nutricionistas podería-se dizer que é o único alimento que tem a proporção sódio-potássio na sua forma equilibrada (1:2).

Porém, o arroz integral só será devidamente aproveitado se bem mastigado (no mínimo 33 vezes), pois se o alimento não for corretamente triturado, ou se for deglutido sem ser mastigado, seu valor nutritivo torna-se nulo. E mais importante que a mastigação é a salivação - sem saliva não há macrobiótica. A importância da salivação está na satisfação espiritual (que também tem carências nutricionais).

Os alimentos em geral se caracterizam por possuírem maior energia Yin ou Yang e devemos aprender a equilibrá-los segundo as nossas necessidades físicas - mentais e espirituais.

Alimentos yin: milho, centeio, aveia, cevada, beringela, tomate, pimento, favas, pepino, espargos, espinafre, alcachofra, abóboras, cogumelos, ervilhas, beterraba, alho, couve-roxa, couve-flor, lentilhas, polvo, pescada, truta, porco, vaca, iogurte, natas, manteiga e margarinas, frutos frescos, mel, açúcares, café, vinho, cerveja, chá verde, tília, hortelã-pimenta, camomila.

Alimentos yang: arroz, milho-miúdo, trigo, alface, repolho, alho-porro, grão-de-bico, rabanete, nabo, cebola, salsa, cenouras, agrião, linguado, atum, salmão, camarão, sardinhas, pato, peru, ovos, leite, queijos, amêndoa, azeitonas, óleos vegetais não refinados, alecrim, malte, chá mu, vinagre, mostarda, baunilha, açafrão, sal marinho não refinado.

(yin-yang são opostos e complementares e é do seu bom equilibrio que nasce uma totalidade saudável... de modo simplista: yin é a mulher, a escuridão, a lua, a noite, o Yang é o homem, o sol, o fogo, o dia.)

Nota: A alimentação macrobiótica não proibe produtos animais, mas desaconselha-os fortemente.
Muitos vegetarianos integrais são simultaneamente macrobióticos

"O ideal é que não seja consumido nenhum produto animal, porém Ohsawa recomenda que este modo de alimentar seja adotado gradualmente, comendo cada vez menos alimentos de origem animal até que o corpo não tenha mais necessidade deles."
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