Friday, March 09, 2007

Vida e morte em Zakouma



'Desde a primera vez que vi uma manada de elefantes, soube que queria protege-los', diz o espanhol Luis Arranz, biólogo e administrador do Parque Nacional de Zakouma referindo-se a estes gigantes que se reunem en grupos de 800 e mais animais

Enquanto caçadores abatem alguns dos últimos elefantes da África para vender suas presas, um refúgio no Chade dá proteção armada e uma chance de vida aos animais. O conservacionista J. MICHAEL FAY e o fotógrafo MICHAEL NICHOLS mandam notícias da linha de frente.



O elefante morto, um macho enorme, jazia de lado com a perna direita contorcida, como se a dor o torturasse. O olho que ficou para cima estava coberto de terra, um truque dos caçadores para esconder a carcaça dos abutres. Um ranço de urina e secreções de um macho em fúria, o cheiro de morte recente, pairava sobre aquele monte sem vida. Era uma cena que eu já vira centenas de vezes na África Central. Passei a mão sobre seu corpo, da tromba à cauda, meu rosto banhado em lágrimas. Ergui sua orelha. Linhas de sangue vermelho vivo borbulhavam dos lábios e se juntavam numa poça no chão poeirento. Sua pele era toda vincada. Fissuras profundas cortavam como rios a sola de suas patas, e me falavam sobre cada passo que ele dera em seus 30 anos de vida.
Os ancestrais desse elefante haviam sobrevivido a séculos de ataques de exércitos de sultões árabes e africanos, vindos do norte em busca de escravos e marfim. Ele próprio escapara de guerras civis e secas, só para ser morto hoje por alguns quilos de marfim destinados à vaidade humana em alguma terra distante. Ele e seus amigos vagueavam sossegados pela penumbra da floresta, arrancando ramos recheados de seiva doce, quando espocou o primeiro tiro. Ele fugiu. Os cavalos o alcançaram. Mais balas lhe crivaram o corpo. Contamos seis orifícios pequenos em sua cabeça. As balas penetraram seu couro grosso e se alojaram em músculos, ossos e cérebro. Ouvimos 48 disparos antes de encontrá-lo.
Souleyman Mando, comandante de destacamento montado de guardas do parque, estava calado. Percebi nele uma ânsia de vingança. Sentimento que eu compartilhava. "Da próxima vez nós os pegaremos", comentei para animá-lo. Ele fingiu um sorriso. "Inshallah", respondeu.
No Parque Nacional de Zakouma, combater a caça ilegal é perigoso. Oficialmente, os guardas estão autorizados a defender-se caso os caçadores atirem. Extra-oficialmente, ambos os lados atiram para matar; portanto, é bom ser o primeiro a puxar o gatilho. Nos últimos oito anos houve seis mortes de guardas por caçadores ilegais e pelo menos seis de caçadores por guardas.
Perguntei a Souleyman quantos tiros ele dera. Três, foi a resposta. Os outros - Adoum, Yacoub, Issa, Attim, Brahim, Saleh e Abdoulaye - haviam feito 21 disparos. Ainda assim, os dois caçadores, que Souleyman identificou como nômades árabes, tinham escapado a galope com seus fuzis de assalto AK-47 e M14. Havia mais dois cavaleiros. Adoum atirara contra eles antes de desaparecerem. Com certeza outro elefante, ferido e desesperado, estava fugindo aterrorizado.
A aversão é tremenda entre nossa heterogênea força de combate - uma mistura de aldeões de tribos da região, alguns árabes, a maioria muçulmana - e os cavaleiros nômades árabes, que são os principais culpados pela matança de elefantes em Zakouma. Souleyman pensou em perseguir os caçadores, mas agora seus homens tinham nova obsessão: o marfim. Encontrar marfim no mato põe em febre a maioria dos africanos que conheço. Os guardas, mesmo dedicados à proteção do parque, não eram diferentes. Agora outros guardas haviam chegado, e a compaixão pelo elefante morto deu lugar ao atabalhoado corte das presas. Ndojongo pegou uma faca e fatiou a dura couraça cinzenta de 2 centímetros de espessura que revestia a tromba, deixando à mostra uma camada de cartilagem branca e músculo escuro. A faca cortou mais fundo e revelou duas narinas tubulares, brancas, lisas como esmalte. Horas antes elas haviam aspirado água fresca de uma lagoa. A tromba decepada foi jogada para o lado. Com um machado, Ndojongo passou a cortar o osso achatado da face. Suas costas luziram de suor durante uma hora. Extrair um dente cônico profundamente encravado, que um golpe mal dado pode danificar, era um trabalho preciso e delicado. A todo momento Ndojongo parava e verificava se o dente já estava solto. Por fim, puxou com força e, com um doloroso estalo, a presa desprendeu-se de toneladas de carne e ossos.

Souleyman pegou a presa e a sacudiu. A raiz deslizou pelo chão como uma lula. Ele recheou a cavidade com palha para preservar a forma da base oca. Ndojongo começou a extrair a segunda presa. Aquele marfim era tudo o que os homens teriam para mostrar dos quatro dias de árdua perseguição para proteger o parque. Não poderiam ficar com ele. O marfim seria guardado na sede do parque, num depósito onde crescia a pilha de presas apreendidas. O marfim obtido na mata pelos caçadores ilegais pode seguir dois caminhos: as cidades regionais, como Cartum e Douala, onde é vendido em forma de esculturas e jóias, ou a Ásia, onde chega por meio de uma rede de atravessadores.
Souleyman decepou uma orelha do elefante, ajeitou-a sobre o lombo de seu burro como se fosse almofada e amarrou forte as presas. Os homens arrearam as montarias, e nos pusemos a caminho pelo curso do Bahr Béhéda, um ressequido afluente do rio Salamat. Avistamos abutres no céu ao sul. A essa altura o segundo elefante provavelmente tropeçara e caíra, mas os homens não tinham energia para procurá-lo. Era meio-dia do fim de maio de 2006, a temperatura rondava os 46ºC, e ainda tínhamos quatro duras horas pela frente até chegarmos à base.
Na estação seca, a paisagem do Parque Nacional de Zakouma, no sudeste do Chade, guarda um tesouro para os nômades: a primeira água perene ao sul do deserto do Saara, onde os rios Korom, Tinga e Béhéda encontram o Salamat. Não sei como, a despeito da tumultuada história de escravidão, colonialismo e guerras civis, os seres humanos encontraram um lugar no coração para criar aqui um santuário da vida selvagem. Mesmo hoje, com refugiados sudaneses entrando em massa no Chade para escapar do caos em Darfur, 320 quilômetros a leste, elefantes vivem em Zakouma em relativa paz.

Mas Zakouma é minúsculo, não chega a ter 3 mil quilômetros quadrados, e todo ano, quando afrouxa o jugo da estação seca, cerca de 3,5 mil elefantes deixam o parque em busca de melhores pastos. O perigo os espera. Em uma área quase do tamanho da região Sudeste do Brasil, que abrange o sul do Sudão, o sudeste do Chade e o leste da República Centro-Africana até a orla das florestas do Congo, os seres humanos têm sido responsáveis por um drástico declínio da população de elefantes: de talvez 300 mil no início da década de 1970 para aproximadamente 10 mil hoje.
23 DE MARÇO DE 2006 Um ano se passou desde a última vez em que estive em Zakouma, mas, ao sobrevoar o Chade em meu Cessna com o fotógrafo Michael Nichols, o "Nick", reconheci o parque pelos meandros dos leitos secos de rio esparsamente pontilhados de lagoas. Descemos no calor da pardacenta planície aluvial do rio Salamat. Voando mais baixo e em círculos, vimos elefantes, centenas deles, apinhados sob todas as árvores visíveis. Só se moviam para abanar as orelhas e refrescar o corpo. Zakouma é o último lugar na Terra onde se pode ver mais de mil elefantes se deslocando em uma única manada coesa.
Nick avistou o acampamento-base de Zakouma. Antenas de rádio, parabólicas, uma frota de caminhões e equipamento pesado atestavam a solidez da infra-estrutura - uma ilha segura num mar de entropia humana.
Antes de aterrissar, eu queria mostrar a Nick o maior olho-d'água, Rigueik, um ímã para a vida na estação seca. Seguimos para o leste e sobrevoamos o lago. Milhares de grous, pelicanos, patos-ferrões e cegonhas abriram as asas alvinegras e partiram em revoada. Uma manada de búfalos - não menos de 600 - fugiu na direção sul em uma nuvem de pó dourado. Centenas de topis, antílopes, cervicabras e girafas corriam em uma onda mais abaixo. Vimos também a carcaça parcialmente devorada de um elefante juvenil.
Pousamos no acampamento-base e fomos recebidos por um bando de crianças e por Luis Arranz, funcionário espanhol da União Européia que trabalha ali há seis anos.
[...]
Então, aconteceu. Elefantes apareceram na margem, juvenis primeiro, seguidos por uma fêmea grande. Ficaram parados, ouvindo. A fêmea empurrou de leve um dos jovens machos. Ele resistiu a princípio, mas a sede e a insistência da mãe impeliram-no para a beira d'água. Outros elefantes o seguiram, descendo em bando pelo declive íngreme. Eram uns 30 ou 40, os bebês atrás, balançando a cabeça de um lado para o outro. Na água, baixavam a tromba naquele frescor e sorviam com força o precioso líquido antes de ser empurrados pela horda de trás. Acalmada a sede, os juvenis começaram a brincar de espirrar água uns nos outros. Os adultos voltaram à margem e foram jogar areia quente nas costas. Fazia anos que eu não me deleitava com uma exibição social como aquela por elefantes nas savanas da África Central. Eles seguiram em fila para a margem oposta e continuaram sua interminável busca de pastagem na estação seca. Quatro minutos depois, desapareceram.
[...]
À tarde subimos o rio até a trilha por onde os elefantes chegam de Rigueik. Eles se aproximavam do rio a favor do vento. Contornamos a área. Mais elefantes. Desviamos de novo. E mais elefantes - no mínimo 500. Mães conduziam as famílias rio acima, e os pequenos, na folia, corriam, balançando a tromba e molhando os outros. No tumulto, uma águia-pescadora-africana deixou cair uma tilápia no meu pé. Um macaco do gênero Cercopithecus gargalhou no alto da margem.
Por uma hora contemplei aqueles elefantes que passavam a vida sendo caçados pelos homens, maravilhado por serem capazes de encontrar a paz. Como suportam o terror? Tenho laços antigos com os elefantes: desde 1985, quando fiz pesquisas na clareira de Dzanga, na República Centro-Africana. Aprendi a falar a língua deles, não de verdade, é claro, mas sinto que posso entendê-los. Conheço seus hábitos, personalidades, estados de espírito. Ri com os elefantes, brinquei com eles em seus torneios. Uma ocasião, quase morri ferido pela presa de uma fêmea que se assustou numa praia do Gabão. Depois disso, meus amigos das savanas africanas disseram: "Seu sangue agora é parte do sangue dos elefantes".
Pensei também nas pessoas que habitam na área, vidas arruinadas por séculos de tráfico de escravos. Em Zakouma, os goulas construíam suas aldeias próximo aos penhascos rochosos na parte oeste do parque para tentar escapar dos árabes e ouaddianos que chegavam a cavalo e os atacavam, capturavam e vendiam como cativos, dizimando-os. Em nossos dias, vi selvageria nessa mesma escala no centro da África, onde amigos meus foram perseguidos, estuprados, passaram fome e foram mortos. Apesar disso, suas crianças ainda brincavam, suas mulheres ainda riam.
É lamentável que a grande maioria dos elefantes no sudeste do Chade não morra de velhice. Eles perecem nas mãos do homem. Ainda assim, quando encontro os elefantes de Zakouma, só vejo alegria. Apenas o desejo de proteger a prole.
[...]
1º DE MAIO O calor de forno deu lugar a um frescor de clima temperado. Lufadas chegaram do sul. Ontem havia milhares de marabus e pelicanos no Salamat. Hoje, nenhum. Antílopes, búfalos, javalis, garças - e, ao que parecia, todos os outros bichos - haviam partido. A chuva roubara do Salamat o papel de única fonte de sustento.
9 DE MAIO Rumei para o sul em vôo solo para ver os elefantes próximo à foz do Salamat. Não vi nenhum. Segui para o oeste, acompanhando um veio de terras com água recente, verdejante de campim novo até onde a vista alcançava. Próximo à orla ocidental do parque avistei uma compacta massa cinzenta. Fiz uma curva aberta e vi uma matriarca liderando uma imensa manada de 800 elefantes para o sul. Outras fêmeas flanqueavam-na em uma perfeita pirâmide, conduzindo a família em fila indiana. Por que tal reunião? Talvez porque quanto maior o grupo, maior a segurança ou porque os elefantes adoram socializar-se. Ou quem sabe seja por causa da história. Elefantes têm famílias matriarcais. Avós, mães e filhas com suas crias formam uma unidade familiar. Os machos são expulsos antes da puberdade. As velhas matriarcas sobreviveram a décadas de contato com os seres humanos em suas saídas anuais do parque. Portanto, decerto possuem grande experiência e são mais capazes de guiar os outros elefantes por corredores seguros até fontes de alimento fora do parque de Zakouma.
10 DE MAIO Nick, voando com Luis no ultraleve do parque, avistou a grande manada fora da fronteira sul. Imediatamente, despachou os guardas de Ibir e Kiéké, os postos avançados meridionais de Zakouma, à procura de caçadores ilegais. Luis e Nick viram também outra carcaça de elefante nos alagados de Tinga. Fui até lá a pé, dar uma olhada. Era uma fêmea. De sua têmpora escorria sangue, formando uma poça rodeada de vermes. Supus que fora baleada, fugira e morrera com os ferimentos. Mesmo se quem a matou houvesse conseguido levar suas presas, o marfim teria, no máximo, pago por alguns sacos de painço e um pouco de açúcar e chá. Todos os caçadores ilegais que já vi, mesmo os que mataram centenas de elefantes, continuam pobres, e muitos deles, pela expressão de seus olhos, à custa de sua alma.
20 DE MAIO Chegou a Tinga a equipe das coleiras: Dolmia, Bertrand Chardonet e Henrik Rasmussen. Nosso plano era pôr coleiras em duas fêmeas na ponta norte do parque para rastrear sua migração anual. Presumimos que, como muitos nômades também estavam passando por aquela área com a chegada das chuvas, os elefantes do norte seriam os mais vulneráveis à caça.
22 DE MAIO No ar às 5 da manhã, dávamos apoio à operação de instalação das coleiras. Cerca de 700 elefantes, em três subgrupos, concentravam-se na ponta nordeste do parque. Bertrand, Henrik, Dolmia e um grupo de guardas iam a pé. De nossa posição privilegiada no avião, nós os guiávamos pelo rádio. Conduzi-os a um subgrupo. Aqueles elefantes eram todos machos, informou Henrik. Guiei-os então a um grupo com fêmeas. Minutos depois, uma fêmea grande estava de joelhos, orelhas abanando, com um dardo fosforescente no lombo. Ao seu lado havia um bebê. Henrik empurrou-o para o lado quando ele arremeteu em defesa da mãe, e logo anunciou pelo rádio: coleira 6043 instalada. Chamamos a elefanta de Annie. Balançando-se para a frente e para trás, Annie finalmente se pôs em pé e ficou imóvel, recompondo-se. Não havia sinal do bebê. Ela começou a andar na direção sul. Enquanto isso, os outros elefantes haviam fugido em duas grandes manadas. Na hora seguinte, Annie encontrou o caminho direto para a primeira manada; em seguida, prosseguiu sem hesitar na direção da segunda. Seu bebê ainda não se juntara a ela.
Naquela noite, avisados pelo grupo de monitoração, voamos para a borda meridional de Zakouma para ver três carcaças. Sobrevoando as manchas enegrecidas dos corpos em decomposição, contamos não três, mas 16 elefantes. Estavam todos sem as presas, roubadas da face. A manada sul fora atacada assim que saíra do parque.
[...]
1º DE AGOSTO A convite do governo chadiano, retornei e formei um grupo com alguns dos guardas de Zakouma. Faríamos uma busca sistemática pelos elefantes e por sinais de caça ilegal. Primeiro, fizemos novo levantamento dentro do parque. Fora a carcaça de três machos, não encontramos sinais graves de caça ilegal. Depois, esquadrinhamos as áreas norte e sul fora do parque, que Dolmia identificara como as ocupadas pelos elefantes na estação das chuvas. Com o passar dos dias fomos encontrando provas de caça ilegal desenfreada: cinco locais onde, desde maio, 100 elefantes haviam sido massacrados e tiveram suas presas e tromba extirpadas. Vi caçadores em fuga, e um atirou no avião. Para mim, a visão de elefantes esquartejados é tão chocante quanto a de seres humanos mortos em guerra.
Agora temos a confirmação de que, quando vêm as chuvas e cresce a vegetação nas planícies fora do parque, os elefantes cruzam a fronteira protetora em grandes manadas lideradas por uma única matriarca. Usando seus prodigiosos conhecimentos sobre a vegetação e a paisagem fora de Zakouma - cada trilha, cada travessia de riacho, cada aldeia e estrada -, essa sábia elefanta idosa escolhe rotas que, em geral, evitam todos os perigos. À luz do dia, quando se aproxima de uma estrada que precisa atravessar, ela pára a quilômetros dali. Assim que escurece, ela põe a manada novamente em movimento, impelindo seus dependentes para a segurança.
15 DE AGOSTO O sinal de Annie mostrou que ela seguira depressa para o sul durante três horas. Em seguida, recebi 14 sinais do mesmo local. Depois disso, silêncio. Mais nenhum sinal.
28 DE SETEMBRO De volta a Zakouma, ansioso para encontrar Annie, fui de avião com guardas de Am Timan ao local da última transmissão. Em um bosque de acácias, passei logo a leste do lugar. Lá estava ela - ou melhor, os ossos e fragmentos de seu couro. Junto de Annie havia mais oito elefantes, todos mortos. Até a data em que escrevo esta reportagem, Nicolas, Souleyman e os outros guardas, em colaboração com militares e gendarmes chadianos, vasculhavam o território fora do parque na busca pelos caçadores. Quatro matadores de elefante foram capturados e presos, entre eles o que atirou no meu avião.
O que acontecerá a Zakouma? A situação no sudeste do Chade lembra a da República Centro-Africana na década de 1980. Estávamos então em guerra total contra centenas de homens armados que assolavam a região vindos do Sudão, montados em cavalos ou camelos - tipos conhecidos como janjaweed. Apesar de nossos esforços, vimos o rinoceronte-negro ser extinto em uma vasta área e as populações de elefantes reduzirem-se a 5% de seu tamanho original.
Há uma relação direta entre o esgotamento de recursos naturais, inclusive os animais selvagens, e os conflitos humanos. O santuário de Zakouma é não só o último reduto vital dos elefantes na África central mas também uma força que atua em favor da paz e da estabilidade na região. Para impedir a caça ilegal na periferia do parque pelos aldeões locais ou por pastores nômades, é preciso estender a administração a todo o território percorrido pelos elefantes, dar a eles - e aos seres humanos - uma paz mais vasta.
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*como ajudar*


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Recomendo vivamente a leitura completa da reportagem na National Geographic de Março... até porque tem muito mais matérias de absoluto interesse!

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2 comments:

  1. fiquei a ler sim , mas quantas pessoas lerão????
    assistimos a estas situações tal como o genocidio das focas ou das baleias ou o massacre dos cães na China

    ficamos impotentes perrante tanto sofrimento e barbárie.

    O artigo está excelente. Beijos para ti

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  2. 'todo o pouco' que se faça é importante, Greentea!
    Beijinhos para ti e um bom fsemana
    ;)

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