Freia, deusa da juventude e amor, cujas maçãs conservavam os imortais eternamente jovens. Wotan oferece-a aos gigantes como pagamento da construção do Valhalla *
Tal como Fricka, "muitas esposas de Wotan" contemporâneas acham que o seu casamento tem forma mas nenhuma substância [...] -é frequente que não esteja sexualmente interessado na esposa e não se importe em saber como ela se sente [...] Quando ela lhe diz a verdade trata-a como uma rabugenta; consequentemente, num esforço para ser ouvida, ela pode tornar-se insistente e por vezes histárica. Nesse caso, o homem torna-se em geral ainda mais distante.
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Quando as filhas são desprezadas ou maltratadas por um pai poderoso, cujo amor e aprovação procuram, isso afecta a confiança e auto-estima delas. Torna-as susceptíveis a virem mais tarde a ser dominadas por outra pessoa, da mesma maneira que a filha de Wotan, Sieglinde, era dominada por Hunding.
Os "filhos de Wotan" que são como Siegfried, neto e herdeiro de Wotan, não é provável que visitem um psiquiatra. Não se vêm a si próprios como tendo problemas [...] Se são filhos, netos ou filhos substitutos de construtores de dinastias, podem ser preparados para o sucesso como herdeiros de Wotan, apenas para descobrir que ele é incapaz de abdicar do controlo ou do poder.
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No ciclo do Anel, é Brunnhilde quem traz um fim para a era do poder de Wotan, um fim que este antecipa, mas que ele próprio não pode provocar
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Na vida familiar contemporânea, e nos comentários acerca da sociedade, é a filha que traz à luz o abuso de poder nas relações.
Quando as pessoas ficam obcecadas pela sua demanda de poder como controlo, segurança ou recohecimento, e quando têm poder sobre outros, então o que elas fazem afecta os que estão à sua volta [...]
O poder é o principio regulador na patriarquia , e quando quem reina é o poder mais do que o amor, a liberdade e a justiça tambem sofrem. É uma luta conservar o amor como príncipio numa cultura patriarcal, e todavia secumbir ao poder á destruidor das próprias relações com cuja necessidade viemos ao mundo.
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Siegemund é um homem cujos sentimentos não estão entorpecidos, que usa a sua espada para defender a vulnerabilidade e a liberdade de escolha. Siegemund é o filho que não sobrevive nem prospera na patriarquia, [...] que é simultâneamente um proscrito e um modelo para o homem não patriarcal. Em Siegemund vemos a força masculina usada para defender e preocupar-se com os outros.
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(O Anel do Poder, cap. Querer Amor e Contentar-se com Poder - Jean Shinoda Bolen)
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oi querida marian,
ReplyDeleteagradeço a indicação e o comentário sobre o livro, a mim tbm parecia ficção mas vou procura-lo aqui nos sebos para ler.
sabes que me identifico com fricka, hera e todos os outros arquétipos de esposas e me interessei muito por mais esse trabalho da shinoda bolen.
obrigada!
Amiga,
ReplyDeleteCom certeza interessantíssimo este capítulo do livro...
Beijos, Marian!
O impensavel aconteceu: de tão ocupada ainda estou a ler!... (e a mais tres) mas é de facto notavel e recomendo vivamente
ReplyDelete:***