Wednesday, October 05, 2011

2 destaques



Imagem para lá de linda que amei perdidamente ver no dia 4 de Outubro
Artista: Deb Harvey 


Leia a história, linda também!

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e o outro destaque, com muito agrado, é do
 artigo (s) no Pan a propósito do Dia Mundial do Animal:

Terça, 04 Outubro 2011 09:03
“A verdadeira bondade do homem só se pode manifestar com toda a pureza, com toda a liberdade, em relação àqueles que não representam nenhuma força. O verdadeiro teste moral da humanidade - o mais radical, a um nível tão profundo que escapa ao nosso olhar - são as relações com aqueles que estão à nossa mercê: os animais. É aí que se produz o maior desvio do homem, a derrota fundamental da qual decorrem todas as outras” – Milan Kundera

Comemora-se hoje, dia 4 de Outubro, o Dia Mundial do Animal não-humano. Para o PAN – Partido pelos Animais e pela Natureza -  comemorar este dia é recordar os biliões de vítimas da violência milenar que a humanidade tem exercido e continua a exercer sobre os membros de outras espécies de seres vivos e sencientes, diferentes na forma do corpo, na linguagem e no tipo de faculdades mentais, mas iguais na capacidade de sentir, bem como na busca de segurança e bem-estar e na fuga ao sofrimento físico e psíquico. Se a violência das civilizações humanas não tem vitimado apenas os animais não-humanos, numa fúria destruidora que tem devastado os recursos naturais do planeta e a própria humanidade, a verdade é que os animais, como aponta Milan Kundera, são as vítimas mais impotentes e indefesas, que padecem em silêncio todas as mais impensáveis atrocidades e horrores que lhes são infligidos pela ignorância e maldade humanas.

O PAN exorta assim a que comemorar o Dia Mundial do Animal não-humano comece para todos nós por pararmos – no meio da agitação dos nossos pensamentos, preocupações e vidas – e tomarmos consciência de como têm sofrido e sofrem biliões de seres semelhantes a nós para nossa alimentação, vestuário, exploração e divertimento. Paremos e pensemos na multidão de escravos torturados nos campos de concentração da  pecuária intensiva, em constante dor, angústia e stress, saturados de hormonas e antibióticos, até ao abate que trará a sua carne envenenada aos nossos pratos; paremos e pensemos nas vítimas da experimentação animal, nos olhos e peles queimadas, nos choques eléctricos, nas mutilações, nas entranhas abertas em vida, para fins pseudo-científicos e cosméticos; paremos e pensemos na angústia, stress e dor dos touros, antes, durante e depois das touradas, para divertir multidões insensíveis; paremos e pensemos no sofrimento dos animais de companhia, maltratados e abandonados como coisas nas estradas, à fome e à sede, após nos darem o melhor do seu afecto e da sua alegria; paremos e pensemos nos animais mortos à fome e esfolados em vida para enriquecer os negociantes de peles e vestir a nossa vaidade; paremos e pensemos na tristeza dos animais selvagens fechados nos jardins zoológicos e domados à força nos circos; paremos e pensemos na redução drástica da biodiversidade, nas dezenas de espécies que todos os dias se extinguem, devido à acção humana sobre os ecossistemas…

Paremos, pensemos e tomemos uma decisão: BASTA! Basta de tudo isto, tal como basta de discriminação racial, sexual, social, económica ou religiosa. Se não admitimos que se discrimine, maltrate, oprima e explore um ser humano e se fique impune, porque aceitamos que se faça o mesmo a um animal não-humano?

Se tomamos consciência de tudo isto e nada fazemos, continuamos a ser responsáveis. Comemorar o Dia Mundial do Animal não se pode reduzir a lançar um olhar melancólico sobre o triste destino de tantas vidas, lamentando e encolhendo os ombros, como se nada pudéssemos fazer. Podemos fazer tudo e é para isso que o PAN existe. O PAN existe para mobilizar a consciência cívica de modo a que a consideração ética e jurídica dos animais entre na discussão pública e na agenda política, de modo a que sejam aprovadas leis que reconheçam direitos aos animais e criminalizem os atentados contra eles. O PAN considera a causa animal inseparável das causas humanitária e ecológica e é por todas elas que se ergue como uma força impulsionadora de um mundo mais justo para todos os seres. Pare, pense e decida juntar-se a esta luta!


(de: Paulo Borges - seguir a polémica do momento -no FB)

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