Thursday, August 23, 2007

As vezes ainda me dou ao luxo de me surpreender...



... com certos factos e comportamentos de gente por esse mundo fora!

Que incrível odisseia -bem stressante tanto para ela como para seu cachorro, passou essa senhora que felizmente levou até agora a bom porto o desfecho.

Fica a pergunta de quantos não tiveram a mesma sorte e quanto sofrimento inútil foi provocado por leis e procedimentos incompetentes.

Fica também o alerta (e eu que pensava que o maior risco de viagens aéreas para animais eram as condições de transporte)...


(Texto completo aqui)

Tenho um cachorrinho da raça 'poodle', de três anos de idade, chamado Luan, que está comigo desde o dia em que nasceu. Como é característico da raça, ele é dócil, esperto, sadio, brincalhão, muito querido e não desgruda de mim um instante sequer.

Em dezembro do ano passado, fui visitar minha mãe, que mora em Munique/Alemanha. Como iria passar um longo tempo lá, não poderia deixar Luan para trás, e resolvi levá-lo comigo. Toda a documentação legal foi providenciada: vacinação, exame sorológico, certificado de microchipagem e a autorização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (VIGIAGRO), com data de 28/11/2006. No tal documento, consta que ele seria válido até 05/06/2007.

Retornei ao Brasil em 02/06/07, chegando ao aeroporto internacional Antonio Carlos Jobim às 05:30 hs. Na passagem pela alfândega, os funcionários do Ministério da Agricultura, surpreendentemente, apreenderam Luan, dando ordem à Polícia Federal e à empresa Air France para que Luan fosse devolvido imediatamente (assim mesmo, grifado, como se encontra no termo de apreensão) no avião das 16 hs. A razão dessa apreensão é que a documentação de entrada não era válida (apesar de não haver qualquer referência, na documentação de saída, dos procedimentos a serem observados quando da entrada, mas, tão somente, a tal data de validade da autorização, que venceria três dias depois de minha chegada).

Ainda assustada com o que estava acontecendo, fui informada pelos policiais federais e uma funcionária da Air France que, ao chegar de volta à Alemanha, Luan – que não estaria portando qualquer documento válido para essa nova saída (do que os funcionários do VIGIAGRO sabiam perfeitamente) – seria incinerado em poucas horas, como é de praxe acontecer com outros bichos que retornam nessas condições àquele país. Essa informação pode ser facilmente confirmada.
[...]
*

No comments:

Post a Comment