Tuesday, September 07, 2010

Quando se mata a imaginação...


Como é obvio as crianças são o futuro do planeta e em última análise os seus únicos governantes. Então vale a pena investir maximamente na educação correcta e potenciadora para que um dia a terra possa ser o local onde todo o ser vivo tenha direito à felicidade.
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O nosso sistema de educação está engrenado para a produção de seres humanos -clones e papagaios, sem imaginação nem criatividade. Alguém se preocupa por as nossas crianças serem stressadas e infelizes?

Tente não engolir em seco quando ler a próxima frase. De acordo com o grupo Leave Them Kids Alone, para cima de 350 escolas britânicas estão a recolher as impressões digitais dos estudantes com equipamento biometrico adquirido a dois fornecedores aprovados de Departamentos para Crianças Escolas e Fam+ilias. Poderia haver motivo mais preocupante para o nosso fantástico mundo novo de ordem e método?
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No clima educacional de hoje, talvez precisemos de olhar para as crianças não como simples unidades a ser contadas, mas sim como futuros cidadãos que terão o poder de encarar com coragem os problemas -ambientais, sociais, e económicos -que inevitavelmente enfrentarão como adultos. Apesar de os negócios precisarem urgentemente de pessoas capazes de contribuir para a tremenda taxa de mudança da economia, da tecnologia e da ecologia, Sir Ken Robinson, autor de Out of Our Minds: Learning to be Created, acha que as escolas estão a falhar na tarefa de equipar adequadamente as crianças com as qualidades de que precisam para o fazer.
"Há uma outra crise actual para alem da crise climática. É uma crise de recursos humanos, e em particular a falência de agarrar o potencial total da criatividade e imaginação humanas. Há enormes problemas que de todas as organizações tem para recrutar e reter gente com capacidades criativas, poder de comunicação e adaptabilidade. Apesar de os jovens terem estas qualidades em abundância, à altura em que emergem da educação formal, muitos já não as têm."
Investigações mostram claramente que os jovens perdem a capacidade de pensar em "formas divergentes ou não lineares" quando ganham mais idade. O pensamento divergente é definido pela capacidade de gerar mais ideias ou mais complexas ou complicadas, e a partir daí elaborar essas ideias. É uma componente-chave da criatividade
... Das 1600 crianças, dos 3 aos 5 anos, testadas, 98% mostraram que podiam pensar de formas divergentes. Por altura dos 8 aos 10 anos, 32% podia pensar divergentemente. Quando o mesmo teste foi feito a crianças dos 13 aos 15 anos, só 10% conseguia pensar desta forma. E quando o teste foi usado em 200 mil pessoas com mais de 25 anos só 2% conseguia pensar de forma divergente.
A razão para isto de acordo com Guy Claxton, professor de ciências de educação na Universidade de Bristol e autor de "What's The Point of School?" (publicado em 2008 pela Oneworld), é que a escola é na - na pior das hipóteses - uma aprendizagem longa de passividade, pensamento acrítico e recapitulação.
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Vale a pena ler todo o artigo.
in: Crianças Robóticas - Revista Natural, nº 91

Para mais informações:

http://www.la-ferme-des-enfants.com/

http://www.herefordwaldorfschool.org/

http://www.theblueschool.org/

http://www.greenschool.org/

http://steinerwaldorfeurope.org/

http://www.kunskapsskolan.se/

http://www.tloltd.co.uk/buildinglearningpower.php

e

http://montessori.org.uk/

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