Wednesday, August 31, 2011

O mito de Pandora em tempos de mudança

Pandora

Na constelar de Setembro...
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Pandora simboliza o homem e o seu contexto na Era de Peixes. É o ser dicótomo que vive o mundo dos males que cria, mas que continuamente se vê investindo em atos para descobrir meios de minimizar os seus próprios problemas. É um contínuo desafio. Exatamente por isso, tem medo. Este medo, gerado pela vontade de avançar, é saudável. No entanto, o medo do desconhecido, por simples receio de perder o status atual, é uma utilização irresponsável de nossa capacidade de criar e de mostrar que temos possibilidades de fazer um mundo melhor e mais digno
A Era de Aquário é o futuro, e a sua chegada, a partir da confusa Era de Peixes, sinaliza no sentido da mudança e da incerteza. Isto é viver a síndrome de Pandora. O futuro representa uma caixa que temos de aceitar e que temos de abrir. A Esperança certamente existe, mas dentro desta caixa estão também todas as maldades humanas que conhecemos. A passagem para uma nova era é trilhar um caminho sem volta, tecido pelas ampulhetas do tempo.
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Não, definitivamente Aquário não é Água. Poderia ser Fogo. Vejo, nas diversas "ondas", várias pontas do signo de Sagitário. Seriam diversos "sagitários"... uau! Um Sagitário já é difícil de controlar, quanto mais vários! Piadas à parte, o símbolo de Aquário tem mais significados que podemos não perceber completamente, mas que guardam relação com uma mudança de era, de gestação de uma nova forma de pensar e de agir. Sim, este signo tem a ver com os signos de Ar. Com os gêmeos querendo se separar, mas tendo as suas barras verticais – o tema do ar espiritual – jungidas por traves horizontais que os aprisionam em um plano terreno. Tem a ver com Libra, que já conseguiu uma bolha única de ar entre as suas barras.
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Alguns dizem que a ciência caminhará por áreas totalmente novas, onde os foguetes e sistemas atuais de transporte parecerão rudimentares carroças do passado. Seriam teletransportes factíveis? Contatos interplanetários rotineiros? Viagem no tempo parece fantasia demais para minha cabeça. Na verdade, aqui está um paradigma para ser quebrado, o homem tem outras dimensões interiores que a lógica de hoje não permite aceitar. A admissão pela ciência de outros corpos humanos, que não o físico, permitirá avanços ilimitados. A quebra dos dogmas científicos de que nada existe além da transcendência da morte é algo que abriria uma nova frente de pesquisa. Aí, realmente, está para mim o grande desafio da nova era [7].
Podemos sentir que o homem nunca esteve num auge de compreensão do universo e das coisas como agora. Pode-se dizer que nossa escala de compreensão da natureza flui entre extremos tão intensos quanto os que existem entre os angstrons do microcosmo e os bilhões de anos-luz do macrouniverso. Temos domínio das naves Voyager lançadas nos anos 80 e que ainda enviam os seus parcos sinais dos confins do sistema solar. Já conseguimos imagens incríveis de nosso universo e sabemos, como nunca, a astrofísica das supernovas e dos buracos negros. Temos consciência de que o universo teve um início em um dia de Big Bang e terá também o seu fim em um ciclo de bilhões de anos-luz. Já estamos querendo povoar Marte antes de 2100 e explorar as potencialidades energéticas de nosso sistema solar. Dentro de nossos limites temporais de vidas, conseguimos esticá-las a um máximo antes ainda não visto ou, pelo menos, não conhecido, desde a época mítica de Matusalém. A medicina, apesar dos revezes das máfias brancas, faz incursões maravilhosas na descoberta de novas fronteiras antes pertencentes somente à esfera dos milagres. 
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