Wednesday, June 13, 2007

Consciência celular? ou talvez algo mais...



Leiam e se tiverem paciencia para tanto leiam o texto integral até ao fim, porque tem uma mão cheia de informações deveras interessantes de experimentos cientificos.

Há algo que ainda eu ainda não conhecia sobre experimentos com um ovo não-fertilizado...

No finalzinho do texto (não vale fazer batota!) tem uma notícia que acho toda a gente vai gostar :-)

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O indiano Sri Jagadis Chandra Bose, bacharel em ciências pela Universidade de Londres, físico, químico e gênio, foi contemporâneo e fez trabalhos famosos com Pauli e Einstein. Pertencia ao grupo de sábios internacionais que compunham a "Real Sociedade de Londres". Chandra Bose descobriu coisas admiráveis como a reação das moléculas do estanho ser idêntica à reação muscular do ser humano a um determinado veneno de cobra; ou que as plantas não gostam de Led Zeppelin e de rock, mas gostam de Bach e adoram música indiana, como a de Ravi Shankar.

Em 1900, no Congresso Internacional de Física, na exposição de Paris, Chandra Bose deixou aturdido os congressistas com a apresentação do seu trabalho "De la généralité des phénomènes moleculaères produits par l´electricité sur la matière inorganique et sur la matière vivante", afirmando que "a unidade é fundamental entre a aparente diversidade da natureza... É difícil traçar uma linha e dizer aqui termina o fenômeno físico e além começa o fisiológico". Bose realizou diversas pesquisas comparando as reações das curvas moleculares dos metais com os músculos, descobrindo, em 1899, que os metais sofrem de "fadiga" e a sua recuperação é semelhante ao processo que acontece com os músculos dos seres humanos e dos animais.


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Backster observou também que, ameaçada por um perigo eminente ou um dano grave, uma planta "apaga" ou "desmaia" por autodefesa, semelhante ao procedimento de alguns animais que fingem-se de mortos, como o Gambá. Um caso assim se deu quando Backster recebeu em seu laboratório a visita de um fisiologista canadense, que veio presenciar a reação das plantas. As cinco primeiras plantas testadas não deram sinal algum. Backster esmerou-se na verificação da aparelhagem e em outros expedientes, em vão. A sexta planta, testada após toda esta trabalheira, corajosamente demonstrou as suas habilidades, ainda que de forma fraca. Interessado em saber o que poderia ter influenciado as outras plantas, Backster perguntou ao visitante:- Por acaso seu trabalho o força a fazer mal às plantas?- Sim, eu as torro no forno para obter o seu peso seco para minha análise.

Quarenta e cinco minutos após a saída do fisiologista rumo ao aeroporto, todas as plantas responderam aos testes de Clive Backster.
[...]
Nem Backster e nem ninguém, até hoje, sabe ao certo o tipo de onda energética que leva às plantas os sentimentos e idéias de um ser humano ou mesmo de uma célula. O citologista Dr Howard Miller concluiu que uma espécie de "consciência celular" deveria ser comum a toda a vida. Baseado nesta opinião abalizada, Backster pesquisou uma forma de conectar eletrodos a diferentes tipos de células: amebas, paramécios, levedo, culturas de mofo, raspas da boca humana e esperma. A inteligência e sagacidade maior foram demonstradas pelas células do esperma, que foram capazes até de identificar os seus doadores, ignorando a presença de outros. "O resultado obtido leva à hipótese de que uma espécie de memória total possa integrar a simples célula. Sendo assim, talvez, o cérebro seja apenas um

A "senciência" não parece interromper-se ao nível celular. É provável que desça ao molecular, ao atômico, e mesmo ao subatômico. Todas as coisas já convencionalmente tomadas por inanimadas podem nos impor agora a sua reavaliação". Posteriormente, hipótese parecida recebeu os avais do inventor, engenheiro e bioquímico Itzhak Bentov e do físico teórico Amit Goswami.
[...]
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2 comments:

  1. Acredito que haja verdade (total ou parcial) em tudo isto.
    Mas também aqui há que ter cuidado com fundamentalismos dos dois extremos.
    Porque, se levássemos a sensibilidade das plantas até às últimas consequências, e sendo nós próprios sensíveis a essa sensibilidade, nem vegetarianos podíamos ser: para comer plantas precisamos de as cortar, cozinhar, mastigar... (serão isto formas de tortura?)

    Mas tirando esse possível aspecto fundamentalista, (que até se poderia alargar a outros elementos - moléculas, átomos), é bem provável que haja alguma forma de inteligência e sensibilidade em todos os seres e suas células: as adaptações ao meio, a auto-regeneração, etc. apontam também nesse sentido.

    É um texto muito interessante, a merecer reflexão (com as ressalvas que referi).

    Um abraço.

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  2. Pois, Magri estou plenamente de acordo no que respeita a fundamentalismos: são pouco saudáveis e estreitam mente e compreensao. O que se pretende é o inverso: abrir a sensibilidade para alem do comumente aceite, do 'politicamente correcto'...
    Claro que a area não ajuda: ha imenso charlatanismo e aproveitadores quando se começa a falar de energias!
    Agora, um pouco na onda do físico Fritjof Capra (ler o 'Tao da Física'-http://www.submarino.com.br/books_productdetails.asp?Query=ProductPage&ProdTypeId=1&ProdId=61567&ST=TN58126#synopsys) eu encanto-me quando encontro pontes - e parece que as há, entre certas concepções de divindade e a ciencia de investigação molecular, só para citar um exemplo.
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    Quanto a vegetarianismo versus sofrimento das plantas, todo o veg é confrontado com essa questao primária, mas há alguns detalhes a ter em conta:
    não negamos o eventual sofrimento das plantas mas sabemos que organicamente uma vaca ou outro animal dito de consumo está mais proximo de nós em termos de arquitectura fisica e nao temos a menor duvida do sofrimento atroz que um animal passa fisica e emocionalmente nas condiçoes de abate habitualmente praticadas...
    A planta terá talvez condiçoes que desconhecemos de 'saber e reagir', de ter um certo tipo de autonomia de consciencia, mas tanto quanto sabemos não tem sistema nervoso central, responsavel pela dor tal como a conhecemos nós, animais.
    A verdade é que tambem eu gostaria de não ter que matar e comer plantas para sobreviver... mas ainda não apliquei a possibilidade (ha quem a pratique) de comer só alimentos como frutas, nozes, cereais, castanhas, que não requerem nenhuma matança...
    Já agora destaque para o paragrafo 14 do texto (alimentação Kosher) por muito discutivel que seja...
    Um abraço

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