Tuesday, March 03, 2009

*Achei interessante esse artigo de Osvaldo Shimoda ...
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De facto, acredito que muitas das coisas com que temos que lidar ao longo da vida -independente de se apresentarem como positivas ou negativas à nossa habitualmente limitada compreensão, tem uma contraparte espiritual!
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Ele começa com esta introdução:
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O facto de a ciência ainda se estruturar em bases materialistas, não leva em consideração a existência da alma, do espírito, o que dificulta qualquer iniciativa que vise ao confronto com a outra realidade, a realidade espiritual. Desta forma, para o materialismo científico, o critério científico é puramente organicista, vendo o ser humano com um mero agregado de carne e osso, estudando apenas os fenômenos físico-químicos relacionados com o metabolismo biológico.
Para a neurociência, a alma não passa de produto do cérebro, que, por sua vez, é constituído de complexa combinação de inúmeras células e substâncias químicas, a exemplo da serotonina, dopamina, acetilcolina e outras. O pensamento materialista não está presente só na ciência, mas também na política, no regime democrático, que não cansa de defender os direitos humanos da mulher na legalização da prática do aborto que está embasada também na visão materialista do ser humano, vendo-o como um mero aglomerado de matéria.
A ciência investiga apenas as causas e os efeitos materiais, não considerando que possa haver uma interrelação de causa e efeito entre mundo espiritual e mundo material, ignorando, portanto, uma das leis universais, a lei de causa e efeito, a lei do carma.
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Depois remete-nos a um caso concreto:

Caso Clínico: Mulher de 29 anos, casada.
Transmissão de carma proveniente de aborto praticado por três gerações (avó, mãe e filha)
Paciente veio ao meu consultório querendo entender por que sentia tanta raiva, revolta pela mãe. Sentia que sua mãe não gostava dela, pois desde criança dava mais atenção e carinho ao seu irmão caçula.
Após a morte do pai, sua mãe lhe dizia que teria que dar mais atenção ao irmão e a deixava de lado. Dizia também que não iria ao seu casamento por não se sentir sua mãe. Numa ocasião, ao discutir com a paciente, sua mãe lhe disse aos berros: "Você merece um filho com Síndrome de Down".
Sempre foi uma criança extremamente agitada, revoltada, insatisfeita, amargurada e mal-humorada. Tinha também dificuldade para dormir (até hoje só conseguia dormir cobrindo seus olhos com uma tarja preta).
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Aos quatro anos teve um AVC (Acidente Vascular Cerebral), fez exame de ressonância magnética, mas não acusou nenhum distúrbio neurológico. A mãe dizia que a paciente chorava muito, ninguém conseguia fazê-la dormir, fazia birra, principalmente após o nascimento de seu irmão caçula. Após o AVC desenvolveu hipertensão, precisando tomar remédio durante quatro anos. Aos 15 anos virou sua vida do avesso; aprontava, saía com uma turma "esquisita" (segundo a paciente) e começou a apresentar sintomas de fibromialgia (sentia dores musculares, um nódulo nas costas como se estivesse carregando um peso grande). Entrou em depressão profunda em 2003 e teve que largar a faculdade. Sentia fadiga crônica, acordava cansada e sentia culpa por não se sentir merecedora de ser feliz.
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Para se curar da fibromialgia passou pelo reumatologista, microfisioterapeuta, acupuntura, terapia floral e psicoterapia, sem obter sucesso.
Veio a descobrir que não só ela e a mãe praticaram aborto, mas sua avó materna também. Tinha também muito medo, pavor de ter um filho. Sentia muito frio à noite e, ao dormir, precisava se agasalhar bastante com um monte de roupas e cobertas, mesmo em época de verão.
Ao regredir me relatou:"Está tudo escuro, me sinto apreensiva, sinto frio no dorso da mão esquerda (nessa terapia é comum o paciente sentir um frio no dorso da mão pelo fato do ser das trevas -região gélida e escura- pegar em sua mão).
Na verdade, esse frio que sinto aqui no consultório é o mesmo que costumo sentir em casa à noite quando vou dormir (pausa). Nessa escuridão parece que tem alguém agachado, cobrindo a cabeça com as mãos. Esse ser espiritual das trevas está à minha esquerda não muito longe de mim, menos de dois metros de distância. Ele é um homem, usa uma camiseta, bermuda e calça um chinelo".
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(Leia o artigo completo e a continuação deste caso)
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(nota- o tema acaba por tocar na questão da reencarnação... tema aceite por uns e contestado por outros mas sempre alvo de polémicas. A igreja católica, que agora o nega oficialmente, tambem partilhava essa crença muito séculos depois da passagem de JC).
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5 comments:

  1. Anonymous5:56:00 pm

    nossa, marian, amei o assunto. vc sabe que me apetecem os temas polêmicos...

    por coincidência (será?) estou a pensar na questão do aborto e publiquei algumas reflexões no meu espaço.

    fiquei impressionada com a história que publicou. sabe, acho que esconder os fatos, não discutir, não elaborar as emoções relacionadas é que cria carma. percebe-se que as coisas se transmitiram no automático.

    mais do que nunca penso que o essencial é ter consciência do que se faz.

    grande beijo!

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  2. absolutamente de acordo, minha querida.calar o que deve ser expressado é o pior auto-assassinato possivel, na melhor das hipoteses, da nossa sanidade mental... fui visitar todos seus ultimos posts e tambem, para variar, amei: o modo como se expressa e os textos que escolhe... que me fazem sorrir, pensar e admira-la sinceramente. que bom voce existir e ser... uma mae dos infernos! -a mais primordial e provavelmente indispensavel de todas! quanto ao curioso sincronismo de temas que por vezes acontece (para quem esta de fora pode ate parecer plagio de tema, mas nós sabemos que nao) ja o constatei tantas vezes que já nem me devia admirar. inclusive a proposito de tal comentei na Rosaleonor: "(...)por vezes parece-me uma consciencia grupal +/- identica que se move partilhada atraves de diferentes pessoas... e ainda bem que assim é! ;-)"
    e quanto mais penso nisso mais acho que acertei em cheio!
    Beijo enorme

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  3. Acredito, Marian...Acredito que seja assim desta forna. E muito porque tenho inúmeras experiências com estas questões. Embora desde sempre procure não me fixar nestes fatos e por vezes duvidar do que vejo ou ouço. Um escape, uma fuga talvez. E até nego algumas vezes. No entanto, quando a situação assim exige é o meio que me fornece as ferramentas para algum entrave. Acredito, mesmo quando não quero. Acredito mesmo quando nego.



    Mas vim te deixar uma rosa!


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    Beijão!

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  4. Voce merece todas, AMIGA!

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    Beijo!

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  5. Linda a tua rosa, Sam!
    Tenho k aprender a fazer!
    =D
    "ha mais coisas entre a terra e o céu do que a nossa sabedoria pode sonhar..."
    ;)

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