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"Músicas de ritmo muito marcado, como o samba, ou dissonantes, como o rock, embora funcionem como estimulantes, exercem efeito dispersivo sobre o sistema nervoso, impedindo a concentração e o relaxamento.
Assim, conforme sua qualidade, intensidade e quantidade, o som pode beneficiar ou agredir o organismo. O ouvido humano está preparado para resistir a ruídos de alta intensidade apenas durante cursos períodos. Após pouco mais de uma hora de exposição a sons intensos, de aproximadamente de 100 decibéis, o sistema nervoso necessita de cerca de 40 horas para se recuperar completamente dessa espécie de "trauma".
Diante disso, é fácil imaginar os danos provocados pela vida numa cidade grande ou em locais com freqüentes ruídos fortes, constantes e desagradáveis. A musicoterapia se torna cada vez mais necessária, já que uma das técnicas capazes de restabelecer a paz e a harmonia interior do ser humano, hoje tão prejudicado pelo barulho, pelos sons agressivos, pela música dissonante ouvida em volume excessivamente alto.
Estudos realizados na Academia Francesa de Medicina apontam o ruído forte como responsável por grande parte das depressões nervosas e de muitas enfermidades orgânicas. Segundo essas pesquisas, em 1982, o ruídos das fábricas foi responsável por 11% dos acidentes de trabalho; o excesso de barulho foi a causa de um terço dos casos de depressão nervosa entre trabalhadores franceses e uma em cinco internações psiquiátricas deveu-se a esse mesmo motivo."
Daqui
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