imagem e texto daqui
Tambem eu penso que a questão última tem a ver com o direito de agir de acordo com sua consciência...
E se acho o acto em si deplorável, a evitar (e sobretudo a prevenir), a verdade é que a ocorrer deve ser em ambiente clínico correcto e legal. Porque concordo linha por linha, trago o excerto abaixo, mas na fonte tem mais para ler...
* * *
[...]
Para quê discutir a posição dos católicos, dos ateus, os xiitas, dos turcos ou dos índios? Não tenho nada a ver com o que cada um pensa. Tenho a ver com a liberdade de cada um poder pensar o que quiser. E não vou rebater os argumentos dos outros, pois estou a entrar no seu jogo.
Não quero ter “a consciência de outros”, quero poder “exercer a minha”.Não quero mudar “a consciência de outros”, porque também não quero que me obriguem a mudar a minha. Quero lá saber se o aborto era permitido no século XII ou no XVII. Não vivo no século XII nem no XVII, e nesses séculos havia tanta outra coisa de que discordo, que se concordo com uma é mera coincidência. Todas estas discussões visam apenas fornecer argumentos ao NÃO.
Eu voto SIM, inclusive para os católicos poderem continuar a não exercer a IVG, se quiserem. E outros a praticarem, se assim o julgarem necessário. E outros ainda nunca praticarem a cópula sequer, se não tiverem prazer nisso e não quiserem aumentar o índice demográfico. Enfim, voto sim porque quero a liberdade de eu decidir como acho justo e o meu contrário decidir o inverso. Não discuto argumentos. Discuto a liberdade de decidir.
[...]
Falar “no corpo”, “na barriga” e “na liberdade da mulher” é mais uma vez fazer o jogo dos que acham que a mulher é a causa de todos os pecados. E a impediam de votar. Além de que, numa gravidez, “a barriga não é só da mulher”. Que eu saiba ainda não se atingiu essa “perfeição”. Essa “barriga” é sempre de dois, mesmo que um tenha vindo em “ampola” laboratorial.
[...]
Vou mesmo mais longe: o que pretendo é que os católicos permitam a liberdade de outros pensarem diferentemente. Não quero mais radicalismos religiosos, nem de Maomé, nem de Cristo. Nem de feministas exacerbadas. A questão é só uma: posso ou não agir de acordo com o que penso e sinto? É isso a democracia. A questão seria ainda mais radical. Mesmo que 90% dos portugueses seja contra o aborto, os restantes 10% terão direito de agir consoante a sua consciência. É essa liberdade que o referendo deve consignar
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Para quê discutir a posição dos católicos, dos ateus, os xiitas, dos turcos ou dos índios? Não tenho nada a ver com o que cada um pensa. Tenho a ver com a liberdade de cada um poder pensar o que quiser. E não vou rebater os argumentos dos outros, pois estou a entrar no seu jogo.
Não quero ter “a consciência de outros”, quero poder “exercer a minha”.Não quero mudar “a consciência de outros”, porque também não quero que me obriguem a mudar a minha. Quero lá saber se o aborto era permitido no século XII ou no XVII. Não vivo no século XII nem no XVII, e nesses séculos havia tanta outra coisa de que discordo, que se concordo com uma é mera coincidência. Todas estas discussões visam apenas fornecer argumentos ao NÃO.
Eu voto SIM, inclusive para os católicos poderem continuar a não exercer a IVG, se quiserem. E outros a praticarem, se assim o julgarem necessário. E outros ainda nunca praticarem a cópula sequer, se não tiverem prazer nisso e não quiserem aumentar o índice demográfico. Enfim, voto sim porque quero a liberdade de eu decidir como acho justo e o meu contrário decidir o inverso. Não discuto argumentos. Discuto a liberdade de decidir.
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Falar “no corpo”, “na barriga” e “na liberdade da mulher” é mais uma vez fazer o jogo dos que acham que a mulher é a causa de todos os pecados. E a impediam de votar. Além de que, numa gravidez, “a barriga não é só da mulher”. Que eu saiba ainda não se atingiu essa “perfeição”. Essa “barriga” é sempre de dois, mesmo que um tenha vindo em “ampola” laboratorial.
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Vou mesmo mais longe: o que pretendo é que os católicos permitam a liberdade de outros pensarem diferentemente. Não quero mais radicalismos religiosos, nem de Maomé, nem de Cristo. Nem de feministas exacerbadas. A questão é só uma: posso ou não agir de acordo com o que penso e sinto? É isso a democracia. A questão seria ainda mais radical. Mesmo que 90% dos portugueses seja contra o aborto, os restantes 10% terão direito de agir consoante a sua consciência. É essa liberdade que o referendo deve consignar
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