esta notícia -de meio do ano passado, puxou-me as recordações de alguns artigos com uma linha de pensamento adepta da teoria da conspiração... isto porque quando se trata de gigantes de industria com sucessos comerciais retumbantes há sempre quem se lembre de colocar em circulação que tal é devido a um pacto mais ou menos diabólico com um diabito de serviço!
Com pactos duvidosos ou não convenhamos que é um mau gosto atroz tirar a vida a um animal para recriar não sei que ambiência pagã de tempos idos...
Como para mim o respeito absoluto pela vida animal sem sombra de especismo é algo absolutamente firme e não-negociável, só posso deplorar a opção miserável da sony.
Tirar a vida a um ser para promover vendas não pode ser bom.
A Sony desta vez extrapolou seus limites. Para promover o lançamento da versão européia de God of War II, a empresa simplesmente degolou uma cabra (isso mesmo, DEGOLOU!). O fato é considerado a maior crueldade animal da história dos videogames e chocou a imprensa e os leitores.
A cena foi tão chocante que os convidados começaram a ter náuseas ao ver o animal exposto desta maneira - e ainda sangrando. A foto foi publicada na edição desse mês da Playstation Magazine. Após se contatada pela imprensa sobre essa crueldade, a Sony pediu desculpas e vai recolher as revistas que estão em circulação.
...continua...
noticia original, em ingles
e mais esta, aqui com direito a vídeo mostra o nível de aberração com que a humanidade trata os seus animais... de qualquer espécie!
Só uma notinha: a tristeza não se esgota aqui: uma parte dos comentários ao vídeo são xenófobos...
Enquanto isso, em Portugal...
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...não posso deixar de referir mais esta notícia, já minha conhecida de à um ano atrás e confirmadissima como absolutamente verdadeira algures numa terra portuguesa por ocasião do carnaval...
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Acontece que qualquer crueldade animal é ilegal face á lei -embora poucas pessoas saibam e menos ainda acionem os meios necessários ao ser confrontadas com essa situação - razão pela qual a Animal, organização fortemente pioneira no activismo pelo reconhecimento dos direitos animais em Portugal, tomou medidas legais para evitar que o evento macabro tenha lugar.
Os factos:
[...]É uma tradição com quase dois séculos, que está a causar polémica em Campia, uma pacata aldeia do concelho de Vouzela, sul do distrito de Viseu. Vejamos no dia de carnaval, os organizadores "caçam" um gato na rua e metem-no num cântaro de barro, onde fica fechado até à hora da festa. Depois, no largo da aldeia, há um mastro forrado com palha, e o cântaro é elevado por cordas, até ao cimo do pau altaneiro. No fim do desfile do carnaval é lançado o fogo ao mastro, que queima a palha e depois a corda que segura o cântaro. O púcaro de barro cai e desfaz-se em mil cacos. É então que o gato, sentindo-se livre, corre desnorteado, tendo ainda à perna foliões mascarados que o perseguem, alguns de paus e tenazes na mão, tentando apanhá-lo. [...]"A minha avó morreu com 90 anos e sempre falou no cântaro de barro com o gato lá dentro. Acho que a tradição deve manter-se fiel ", diz Augusto Henriques, funcionário da Junta de Freguesia de Campia.Numa denúncia enviada aos jornais, os contestatários sublinham que a tradição "tem o presidente da junta de freguesia como um dos organizadores, o presidente da câmara concorda, o padre abençoa a festa e todos os que vêem, calam e consentem".
"Todos sabemos que os países civilizados não admitem más tradições, só as que dão alegria e bem estar a todos. Já no terceiro mundo abundam as tradições em que o forte usa o mais fraco os apedrejamentos, os sacrifícios, as amputações, a escravatura, em que as vítimas são geralmente as mulheres, as crianças e os animais", sublinham os contestatários."Não somos fundamentalistas. Aqui não matamos nem mutilamos ninguém", responde Carlos Duarte, o presidente das festas de carnaval em Campia, para o biénio 2008/2009. "Não há violência e o gato não sofre nada de mal. Há 15 anos, foi um dos meus para o cântaro, e nada lhe aconteceu. Apareceu em casa logo no fim da festa", acrescenta o dirigente da festa, garantindo que neste carnaval, dia 5 de Fevereiro, não haverá gato dentro da púcara de barro "para não criarmos e alimentarmos mais polémicas". [...]
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"Não há violência e o gato não sofre nada de mal."
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Palavras para quê?
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Leiam mais detalhes sobre a intervenção da Animal neste assunto no óptimo post da Greentea sobre o caso
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