Wednesday, February 27, 2008

outro livro...

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Sob este aspecto vamos analisar a grande incoerência existente entre os sentimentos e as ações dos seres humanos
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1- Preto não presta!
2- Só podia ser mulher ao volante!
3- Não me misturo com "gentinha".
4- Ele não come carne. Acho que a religião dele não permite.
Estas frases acima estabelecem preconceitos de cor (1), sexo (2), classe social (3) e credo religioso (4).
Quantas vezes já ouvimos frases como estas, incorporando-as como se fossem verdades absolutas? Infelizmente poucos de nós parou para questionar sobre as opiniões e ver se elas são ou não verdadeiras.
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É exatamente este tipo de preconceito que a humanidade tem a respeito do reino animal.
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Quantos de nós observaram este afeto tal como o vêem os olhos das crianças inocentes? Quantas vezes olhamos uma criação de gado e cativemos plenamente conscientes do sofrimento que esses animais irão passar?
Quantos chegaram a sentir ao menos um pouco de compaixão? Infelizmente muito poucos, pois fomos criados sob o véu do preconceito que discrimina os animais em "comestíveis" e "amáveis".
Segundo o ocultismo, todo e qualquer animal apresenta, tal como os seres humanos, um veiculo para a expressão de sua consciência, conhecido como corpo das emoções ou dos desejos.
É graças a este veiculo que eles experimentam as mais variadas sensações, como a raiva, medo, bem como os impulsos sexuais, de sobrevivência e de preservação da espécie.
Cada animal que é abatido experimenta a mesma sensação de medo e terror pelas quais passam os condenados à morte, nos países em que existe a pena capital.
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O sofrimento que o animal experimenta produz certos tipos de vibrações invisíveis ao olho humano, mas que podem ser observadas por clarividentes. Estas, por suas vez, impregnam todo o ambiente do matadouro, bem como todos os que estão presentes.
A maioria destas vibrações, todavia, ficam retidos no corpo do próprio animal, e como conseqüência, acabam se incorporando no organismo daqueles que se alimentam de carne.
O efeito cumulativo destas vibrações é responsável pela perda da sensibilidade humana, pois as pessoas adquirem os impulsos e a violência que são características dos animais que lhes serviram de alimento.
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A eterna lei do karma atua sempre sob a forma que a humanidade nem sequer suspeita.
As vibrações que formam as torrentes de sofrimento que se originam da matança de milhões de animais em todo o mundo pairam no plano das emoções como pesadas nuvens de matéria astral. Ficamos assim sujeitos a certas formas de "poluição" que dificultam o progresso da humanidade.
Muitos não percebem estes fatos, mas nem por isso a Eterna Lei deixa de atuar.
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Em seu livro "Por Amor à Vida":
"Lá vão eles, em fila, sendo empurrados para a morte por um homem, numa extremidade do galpão que vai afinando como um funil. Um por um, os porcos caminham pelo corredor, no final do qual uma lamina afiada cortará suas gargantas. Primeiro gemidos ensurdecedores, logo seguidos por outros ainda mais altos a agonizantes. E o que resta são centenas de corpos no chão, naufragados no mar do seu próprio sangue, enquanto são lavados, ainda vivos, por rajadas de água fervente".
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Mas quando os trata de seres não humanos, diz kapleau, "o homem só sabe oprimi-los e explorá-los, usando como justificativa o fato de serem animais de inteligência inferior. Do ponto de vista ético, porém, o que importa não é a inteligência do ser ou o seu poder de fazer julgamentos morais, mas a sua capacidade de experimentar sofrimento físico e emocional. Animais não são coisas. Eles também sentem dor, sentem-se sozinhos, tristes e amedrontados. Sofrem enormemente quando perdem a juventude e se agarram à vida tanto quanto os humanos".
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"O homem implora a misericórdia de Deus mas não tem piedade dos animais, para os quais ele é um deus. Os animais que sacrificais já vos deram o doce tributo de seu leite, a maciez de sua lã, e depositaram confiança nas mãos criminosas que as devoram. Ninguém purifica seu espírito com sangue. Na inocente cabeça do animal não é possível colocar o peso de um fio de cabelo das maldades e erros pelos quais cada um terá de responder."
Sidharta Gautama (o Senhor Buda)
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