Sunday, October 31, 2004
História de Monn
Leia aquilo que foi a história de monn, um gato de condiçoes especiais.
O texto a seguir veio daqui da pagina I Love Cat que tambem tem a história do gatinho moon
Pode ser que um dia deixemos de nos falar.....
Mas se houver amizade,
Faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe.....
Mas se houver amizade,
Um do outro há de se lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos.....
Mas se houver amizade,
A amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos.....
Mas se houver amizade,
Nasceremos de novo um para o outro.
Pode ser que um dia tudo se acabe.....
Mas com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente,
Sendo único e inesquecível cada momento,
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas de se viver a vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.
Albert Einsten 1879-1955
O-Sensei Uesiba Morihei
O segredo do Aikido é harmonizar-nos com o movimento do universo e nos colocar em relação direta com o universo em si.
Quando um inimigo tenta lutar comigo - o universo em mim mesmo - ele terá que quebrar a harmonia do universo.
No momento em que ele se decidir lutar comigo, já estará derrotado.
(Filosofia Aikido)
Alfa e Omega
Eu sou a fragrância da Terra, eu sou o brilho do fogo, eu sou a vida de todos os vivos;
Sou o Espírito que reside em todos os seres;
De todas as criações sou o começo e o fim e também o meio;
Das letras, sou o A, nas palavras, a conjunção;
Sou o tempo perdurável e Aquele cuja face se volta para todas as partes;
Sou a morte que tudo arrebata, sou a origem das coisas futuras.
Krishna, no Bhagavad-Gita
Saturday, October 30, 2004
Almoço em tons de açafrão...
´
Hoje almocei num restaurante indiano. Óptimo.
Cheio de possibilidades para quem prefere e pratica a opção vegetariana como eu, excelente a comida, as cores, os cheiros, a decoração e música diferentes.
Hoje almocei num restaurante indiano. Óptimo.
Cheio de possibilidades para quem prefere e pratica a opção vegetariana como eu, excelente a comida, as cores, os cheiros, a decoração e música diferentes.
Thursday, October 28, 2004
Esgrima de ideias
Imagem
Ainda na sequência do post anterior, muitas questões emergentes sobre a filosofia dos direitos dos animais, Aí. (Para quem ainda não conhece, aconselho a percorrer o site, ver a galeria e apresentações, visitar as ligações...)
Tem inclusive um "confronto" entre a postura tradicional da pessoa comum, não sensibilizada para a questão do respeito para com a vida animal, e a postura sustentada por quem professa a ética para com os animais como padrão de vida indiscutível.
Lutando contra mitos e preconceitos...
Este texto, excelente e esclarecedor sobre o tema que aborda, é uma tradução livre de Maria Lopes e tem o título "O DIREITO A NÃO SOFRER", que vale muitissimo a pena ler na íntegra.
Suponho que não será novidade para ninguém eu dizer que me revejo em cada uma das suas palavras...
A luta é contra o “espécismo”, hierarquia de espécies postulada pelos homens independentemente de qualquer critério objectivo.
Assim, o espécismo deve ser denunciado e combatido do mesmo modo que o racismo ou o sexismo.
"Ao longo dos últimos séculos , o combate pela igualdade de direitos entre os homens progrediu consideravelmente.
A declaração dos direitos do homem permitiu oficialmente dar a cada um os mesmos direitos, independentemente de noções tão arbitrárias como a cor da pele, o sexo ou o grau de inteligência.
Pelo contrário, nenhum direito foi oficialmente reconhecido aos representantes de outras espécies.
Esses seres são intensivamente explorados pelos humanos (para fins diversos).
O problema é que todos os animais dotados de um sistema nervoso e de um cérebro são, á semelhança do homem capazes de suportar o sofrimento.
Ora, o sofrimento é sempre desagradável de suportar, quer seja no homem, no porco ou no pássaro. O sofrimento é sempre abjecto seja qual for o ser que sofra, e o interesse em não sofrer é o mesmo seja qual for o ser a que respeite.
A igualdade de interesse em não sofrer levou os filósofos a propor o estabelecimento de uma igualdade do direito a não sofrer.
Esta ideia não é recente , já Jeremy Bentham em 1780 escrevia:
“Os franceses já perceberam que a pele morena não é razão para abandonar sem recursos um ser humano aos caprichos de um perseguidor. Talvez se apercebam um dia que o número de pernas, a pilosidade da pele ou a extremidade do osso sacro são razões de longe insuficientes para abandonar uma criatura sensível á mesma sorte.
(...) A questão não é: “Podem raciocinar ?” nem “Podem falar ?” mas “Podem sofrer ?” A ideia base foi lançada por uma teoria de igualdade animal, que foi retomada mais tarde por outros filósofos, entre outros Henry Salt (e também em França, André Géraud).
No entanto, foi preciso esperar pelo fim do séc. XX para que um outro filósofo , Peter Singer , pusesse em marcha uma teoria completa de igualdade animal e pedisse a sua aplicação.
Assim nasceram os movimentos ditos de “Libertação Animal”, daí que possamos considerar que o seu nascimento coincide com a aparição do livro “Libertação Animal”, de Singer, em 1975.
Este livro foi um best seller mundial, traduzido nas actuais línguas mais faladas. A versão francesa foi publicada somente em 1993, por Grasset , e corresponde á 2ª edição da obra (que data de 1989).
De origem inglesa (filho de refugiados da Europa Central fugindo ás perseguições nazis), Peter Singer trabalhou durante bastante tempo na Universidade de Melbourne (Austrália) , e em 1999 conseguiu uma cadeira de professor na Universidade de Princeton. A filosofia de Singer deriva dos utilitaristas morais ( Bentham, Stuart Mill,...): importa antes de mais minimizar a quantidade global de sofrimento, e maximizar a quantidade global de prazer. [...]Se Peter Singer considera que todos os animais são iguais perante o sofrimento, ele continua contudo a aceitar uma hierarquia perante o valor da vida, em função daquilo que um indivíduo é capaz de fazer. Mas Singer recusa que estas distinções sejam motivadas por um simples critério de pertença a uma espécie. Acordar direitos em função de pertença a uma espécie em vez de outra é uma decisão tão arbitrária como acordar direitos em função do sexo ou da pertença étnica.
O ANTI-ESPÉCISMO NA PRÁTICA
Na prática, trata-se de não fazer aos animais aquilo que nos recusamos fazer aos humanos. O homem deve pois cessar toda a actividade como as touradas, os zoos , a caça, mas também a experimentação cientifica e a alimentação carnívora. A filosofia anti-espécista é muito racional e exclui toda a noção subjectiva de amor aos animais nas suas considerações. Não se trata de privilegiar um gato mais que um porco ou uma serpente; os animais devem ser defendidos porque não devem sofrer, independentemente do facto de serem simpáticos ou não.
A finalidade não é só denunciar a pretendida superioridade da espécie humana sobre as outras espécies, mas também, as desigualdades de tratamento dos humanos perante as diferentes categorias de animais.Esta preocupação de racionalidade traduz-se na prática; uma vez que os animais criados para alimentação são de longe os mais numerosos, os mais miseráveis , e muitas vezes pouco considerados pelas organizações tradicionais de defesa dos animais (em comparação com os animais de companhia), eles são o objecto principal da atenção dos anti-espécistas.
[...]
Podemos desde já adiantar que a evolução das mentalidades far-se-á de modo muito diferente consoante o país. Os mais avançados actualmente são os anglo-saxónicos e os do norte da Europa. Na Grã-Bretanha o vegetarianismo progrediu fortemente: 2% da população em 1980, 7% em 1991, 10% em 1995, ainda mais junto aos jovens. Nos inquéritos, os ¾ de vegetarianos ingleses declararam que a sua motivação principal é a de que não se matem animais. A filosofia dos direitos dos animais é um assunto que atrai cada vez mais os pensadores; os colóquios a ele dedicados multiplicam-se. De acordo com Luc Ferry, uma recente bibliografia de livros e artigos sobre esta filosofia ultrapassava as 600 páginas! Mas relativamente poucas obras em língua francesa. É lamentável que a França e outros países francófonos estejam tão atrasados neste importante debate moral."
Tradução livre de Maria Lopes
Tuesday, October 26, 2004
Yann Tiersen
Estou a ouvir a banda sonora do filme O Fabuloso Destino de Amélie Poulan, do compositor Yann Tiersen, que tambem é multi-instrumentista.
Bom de visitar, o site dele.
Estou gostando particularmente de Les jours tristes...
Guarde seus medos para si mesmo, mas partilhe sua coragem com os outros
Daqui
[...] seus medos devem ficar com você. O mundo já tem medo suficiente esparramado. Partilhe sua coragem, que é algo em falta.
Você notará que ao partilhar a coragem, ela também é contagiosa, e aqueles que estiverem com você vão devolver mais coragem, mais força e soluções positivas.
Por isso, como diz Robert Louis Stevenson, "guarde seus medos para si mesmo, mas partilhe sua coragem com os outros".
Não precisa esconder seus medos nos subterrâneos do seu castelo. Deixe-os presos, em celas pelas quais você passe todos os dias. Escute o que eles têm a dizer, porque isso é o que eles fazem bem. Mas deixe-os atrás das grades, em prisão perpétua.
E solte sua coragem, controlando-a apenas para que não se transforme em arrogância.
[...] seus medos devem ficar com você. O mundo já tem medo suficiente esparramado. Partilhe sua coragem, que é algo em falta.
Você notará que ao partilhar a coragem, ela também é contagiosa, e aqueles que estiverem com você vão devolver mais coragem, mais força e soluções positivas.
Por isso, como diz Robert Louis Stevenson, "guarde seus medos para si mesmo, mas partilhe sua coragem com os outros".
Não precisa esconder seus medos nos subterrâneos do seu castelo. Deixe-os presos, em celas pelas quais você passe todos os dias. Escute o que eles têm a dizer, porque isso é o que eles fazem bem. Mas deixe-os atrás das grades, em prisão perpétua.
E solte sua coragem, controlando-a apenas para que não se transforme em arrogância.
Sunday, October 24, 2004
Spots televisivos da Peta
Abaixo segue reproduzido na íntegra o texto de um dos participantes de uma lista de protecção animal, que recebi recentemente.
Sugiro que visitem o site da Peta e vejam o vídeo.
"Assunto: Anúncios da Peta banidos da Tv = hipocrisia
Neste link podem ver alguns anúncios divertidos da Peta, intercalados com imagens chocantes da realidade para a qual pretendiam alertar.
Apesar de inofensivos quando comparados com a dureza da realidade, eles foram banidos da tv.
Infelizmente os seres humanos não suportam ser confrontados com as coisas arrepiantes e imorais que fazem - longe da vista, longe do coração - e acham mais chocante que um anúncio humorístico os confronte com as acções indesculpáveis que cometem, do que as acções chocantes em si...
A isso chama-se falta de coragem para assumir a culpa. Façam seguir esta mensagem, não deixem que a covardia vença."
Nota - Dificuldade em aceder ao vídeo?
Fica aqui o endereço, é só copiar e colar na barra de endereço.
www.petatv.com/tvpopup/video.asp?video=banned_ads_overview&Player=wm&speed=_med
Sugiro que visitem o site da Peta e vejam o vídeo.
"Assunto: Anúncios da Peta banidos da Tv = hipocrisia
Neste link podem ver alguns anúncios divertidos da Peta, intercalados com imagens chocantes da realidade para a qual pretendiam alertar.
Apesar de inofensivos quando comparados com a dureza da realidade, eles foram banidos da tv.
Infelizmente os seres humanos não suportam ser confrontados com as coisas arrepiantes e imorais que fazem - longe da vista, longe do coração - e acham mais chocante que um anúncio humorístico os confronte com as acções indesculpáveis que cometem, do que as acções chocantes em si...
A isso chama-se falta de coragem para assumir a culpa. Façam seguir esta mensagem, não deixem que a covardia vença."
Nota - Dificuldade em aceder ao vídeo?
Fica aqui o endereço, é só copiar e colar na barra de endereço.
www.petatv.com/tvpopup/video.asp?video=banned_ads_overview&Player=wm&speed=_med
Saturday, October 23, 2004
UM ANIMAL É UMA VIDA
Há somente duas maneiras de se viver a vida. Um é como se nada fosse um milagre. A outra é como se tudo fosse.
Sabia que todos aqueles desejos ardentes que você possui, somente vão se realizar se você for capaz de exercer amor e compreensão pelos homens, animais, plantas, e estrelas, de tal forma que cada alegria será também sua alegria, e cada dor também sua?
Albert Einstein - cientista
* * * * * * * * *
O circo ensina as crianças a rirem da dignidade perdida dos animais.Nesse caso, a 'humanização' dos bichos reflete claramente a falta de humanidade das pessoas projetada em um macaco de vestido, camuflada sob os risos.
Olegário Schmitt - poeta, fotógrafo e web-designer
* * * * * * * * *
O animal é o sub-proletário mais explorado da face da Terra. Ele é utilizado em todos os setores: companhia, consumo, medicina, pesquisa cientifica, tradição, lazer...Animal usado, maltratado, explorado, martirizado.
Alfred Kastler - Prémio Nobel de Física
Muito mais Aqui
Os bonitos gatos Russo Azul
Pelagem típica do gato vulgarmente chamado de Russo Azul.
Conheçam mais sobre as variedades de cinza e carácter sociável aqui
Thursday, October 21, 2004
Polémico, muito polémico...
Tenho bastante interesse na área de saúde, talvez por isso chamou-me a atenção um texto com o pouco usual titulo "Os homens têm menstruações?".
Isto num capítulo de um livro dedicado á Andropausa da autoria de Giuseppe Aprile e Caterina Kolosimo.
Parece que as evidências de que os homens também apresentam provas fisiológicas de um ciclo mensal, foi estudado já ha muito tempo pelo fisiologista italiano Sanctorius (1561-1636) e outros nomeados abaixo.
Os excertos seguintes constam do livro dos autores citados no inicio do post.
“[...]estudou atentamente durante um longo período, alguns indivíduos, fazendo uma relação entre o peso do corpo e os líquidos segregados[...].
Notou que a maior parte dos sujeitos apresentava ciclicamente, sem que algum motivo o justificasse, edemas nas pálpebras e nos tornozelos e que, cerca de um dia depois emitiam uma descarga de urina (quantitativamente o dobro do que era habitual) a que se seguia o desaparecimento dos edemas[...]estabeleceu, em conclusão, que a polúria se verificava regularmente de vinte e oito em vinte e oito dias[...]tinha aberto a porta á investigação sobre os ciclo sexuais masculinos.
[...]Sucessivamente, Laycock descobriu que estes últimos eram estreitamente influenciados pela Lua.
Estamos ainda no início, nas primeiras tentativas incertas, que terão nas observações de Albrecht algo de positivo.
Este notou que os machos não são mais do que fêmeas rudimentares: em todos os mamíferos machos existe um útero primitivo, o canal de Müller.
Numa segunda fase demonstrou que, periodicamente, todos os vinte e nove a trinta dias, aparecem na urina do homem glóbulos vermelhos e glóbulos brancos, elementos microscópicos que considerou como fluxo menstrual diminuto.
Depois de dezenas de observações em muitos pacientes e amigos, escreve Hammond, posso afirmar que os homens apresentam equivalentes menstruais tais como hemicrânia periódica, hematúria periódica, nervosismo injustificado, abundante secreção de ácido úrico com a urina em cada mês lunar. Penso que se trata de um fenómeno muito mais comum do que se suspeita."
Isto num capítulo de um livro dedicado á Andropausa da autoria de Giuseppe Aprile e Caterina Kolosimo.
Parece que as evidências de que os homens também apresentam provas fisiológicas de um ciclo mensal, foi estudado já ha muito tempo pelo fisiologista italiano Sanctorius (1561-1636) e outros nomeados abaixo.
Os excertos seguintes constam do livro dos autores citados no inicio do post.
“[...]estudou atentamente durante um longo período, alguns indivíduos, fazendo uma relação entre o peso do corpo e os líquidos segregados[...].
Notou que a maior parte dos sujeitos apresentava ciclicamente, sem que algum motivo o justificasse, edemas nas pálpebras e nos tornozelos e que, cerca de um dia depois emitiam uma descarga de urina (quantitativamente o dobro do que era habitual) a que se seguia o desaparecimento dos edemas[...]estabeleceu, em conclusão, que a polúria se verificava regularmente de vinte e oito em vinte e oito dias[...]tinha aberto a porta á investigação sobre os ciclo sexuais masculinos.
[...]Sucessivamente, Laycock descobriu que estes últimos eram estreitamente influenciados pela Lua.
Estamos ainda no início, nas primeiras tentativas incertas, que terão nas observações de Albrecht algo de positivo.
Este notou que os machos não são mais do que fêmeas rudimentares: em todos os mamíferos machos existe um útero primitivo, o canal de Müller.
Numa segunda fase demonstrou que, periodicamente, todos os vinte e nove a trinta dias, aparecem na urina do homem glóbulos vermelhos e glóbulos brancos, elementos microscópicos que considerou como fluxo menstrual diminuto.
Depois de dezenas de observações em muitos pacientes e amigos, escreve Hammond, posso afirmar que os homens apresentam equivalentes menstruais tais como hemicrânia periódica, hematúria periódica, nervosismo injustificado, abundante secreção de ácido úrico com a urina em cada mês lunar. Penso que se trata de um fenómeno muito mais comum do que se suspeita."
Wednesday, October 20, 2004
Sunday, October 17, 2004
Rir com ternura
Habitualmente, sou selectiva com séries televisivas, o que quer dizer que não vejo por ver, mas só se gostar bastante.
Na práctica, acabo por ver poucas.
Uma das que gosto de ver -e rever, é a Vigária, série reconhecida e premiada, com a conhecida e excelente Dawn French no papel da mulher-padre Geraldine Granger, uma personagem de personalidade inovadora na pacata aldeia Dibley, acompanhada de outros personagens típicos de humor inglês.
Ontem, vi com prazer e ri-me com ternura dos desaires amorosos (!) da vigária...
Saturday, October 16, 2004
Arte
A fotografia acima é do Miguel Claro.
Bom de visitar, tem fotos, pintura e ainda outro site só sobre fotografia na astronomia.
Gostei de ler...
...e li de um só fôlego, o livro do José Eduardo Agualusa, O Vendedor De Passados, em que no corpo de uma lagartixa, o contador da história, vai contando as suas observações e desenrolando uma trama que acaba fazendo ponte com um passado mais ou menos distante; história política e social enquadrada pela realidade angolana com um toque de bizarro, e observaçoes intensas mas que fluem com simplicidade.
Agradou-me o desfecho e também ler um livro cuja data de fim é do segundo mês deste ano.
Friday, October 15, 2004
Frases e mais frases...
Quando não se tem a coragem de viver como se pensa, acaba-se por pensar como se vive.
Victória Ocampo - escritora argentina
Viver com autonomia é produzir a seiva da própria vida.
Roberto Shinyashiki – escritor
A inveja nada mais é do que o ódio á superioridade do outro.
Paolo Mantegazza. – médico, escritor
Quando a vida não encontra um cantor para cantar seu coração, produz um filósofo para falar de sua mente.
Gibran Kallil Gibran – escritor e filósofo
Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe.
Oscar Wilde – escritor
A vida é uma pedra de amolar: desgasta-nos ou afia-nos, conforme o metal de que somos feitos.
George Bernard Shaw – escritor
A ave sai do ovo; o ovo é o mundo; quem quiser nascer precisa destruir o mundo
Herman Hesse - escritor
Victória Ocampo - escritora argentina
Viver com autonomia é produzir a seiva da própria vida.
Roberto Shinyashiki – escritor
A inveja nada mais é do que o ódio á superioridade do outro.
Paolo Mantegazza. – médico, escritor
Quando a vida não encontra um cantor para cantar seu coração, produz um filósofo para falar de sua mente.
Gibran Kallil Gibran – escritor e filósofo
Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe.
Oscar Wilde – escritor
A vida é uma pedra de amolar: desgasta-nos ou afia-nos, conforme o metal de que somos feitos.
George Bernard Shaw – escritor
A ave sai do ovo; o ovo é o mundo; quem quiser nascer precisa destruir o mundo
Herman Hesse - escritor
Thursday, October 14, 2004
Signo: Leão
Signo do fogo regido pelo sol, o signo Leão tem como características dominantes a generosidade e auto- estima em alta, e se o egocentrismo que o faz gostar de ser admirado é uma constante, também é magnânimo e só pede que o reconheçam...
Porque gosta de se rodear das boas coisas da vida tem muitas vezes a paixão da qualidade, em objectos, e seres vivos.
Se estas tónicas de personalidade não forem assimiladas no sentido evolutivo produzem os seus contrários: e os leoninos podem revelar-se pessoas rancorosas, mesquinhas, prontas a exterminar os seus inimigos a qualquer preço.
Alguma fanfarronice faz parte do cardápio habitual do Leão-padrão, bem como o orgulho que sempre o acompanha.
Habitualmente, um Leão (ou quem tenha Leão fortemente aspectado no mapa natal) revela-se criativo e bon-vivant naturalmente.
Tuesday, October 12, 2004
A Vida É Bela
Num destes últimos dias, passou na televisão um filme que vi faz tempo: "A Vida É Bela".
Quando da estreia, gostei por muitos motivos especialmente pela mensagem de força interior que transporta consigo e que Roberto Benigni, actor multifacetado e multipremiado interpreta magnificamente.
Passa-se em Itália, na segunda guerra mundial e conta a proeza de um casal manter escondido um filho muito novo num campo de concentração sem que os guardas disso se apercebam. O personagem interpertado por Roberto Benigni, opta por manter o seu pequeno filho na ignorancia da verdadeira situação, conseguindo tranmitir-lhe a ideia de que se trata um jogo em que ele não pode ser visto de maneira nenhuma.
Roberto Benigni tambem é o roteirista e director deste filme.
"A Vida é Bela", é vencedor de trinta prêmios internacionais, foi realizado em 1998, e ganhou três óscares: melhor actor, melhor filme estrangeiro e melhor banda sonora original.
Monday, October 11, 2004
Varanda sobre o Atlantico
Algures por Sintra e Ericeira, perto de Lisboa, existe a aldeia das Azenhas do Mar, tendo por panorama um soberbo Oceano Atlantico a perder de vista.
Sunday, October 10, 2004
Saturday, October 09, 2004
Jacques Derrida
Em Paris, morreu esta sexta feira Jacques Derrida, um dos mais importante filósofos da segunda metade do sec. XX e autor de mais de uma centena de titulos.
Derrida nasceu na Argélia em 1930, lecionou filosofia nas mais prestigiadas universidades francesas e americanas. Na década de 80 criou o Colégio Internacional de Filosofia; palestrou sobre o movimento do pensamento e fez uma vasta reflexão crítica sobre a instituição filosófica, o ensino da matéria e a linguagem.
Era considerado o pensador-filósofo da desconstrução: atravessando todo o tipo de discursos e de saberes, reinventando-os e, ao mesmo tempo, apelando à sua contínua reinvenção.
Esteve em Portugal em 2003, onde recebeu o título de Doutor Honoris Causa na Universidade de Coimbra e assinou o tratado que torna Coimbra cidade-refúgio, vinculada ao Parlamento Internacional dos Escritores; instituição encarregue de ajudar a proteger, através das cidades-refúgio, a vida de escritores ameaçados de morte no mundo todo, e co-fundada por ele em 1993.
E o Premio Nobel de Literatura vai para...
...Elfriede Jelinek, por decisão da academia sueca.
Mais conhecida pelo livro A pianista, a austríaca não é muito conhecida internacionalmente e é marginalizada no seu país natal pelo tom implacável que usa de crítica social ao focar nas relações de poder e violência, sobretudo de ambientes familiares.
Elfriede Jelinek tem várias obras literárias e vários dezenas de prémios. Teve formação artística vocacionada para a música por imposição familiar e acabou nascendo para o mundo literário na década de 60.
No ultimo trabalho para teatro produzido, em 2003, (Dramas de Princesas) a autora acentua mais uma vez a crítica social no tema das mulheres e da inabilidade de se afirmarem num mundo de imagens-esterotipo criadas artificialmente para servirem uma cultura de interesses masculinos.
Gostei...
...desta frase (do escritor José Luís Peixoto), á conversa com Anabela Mota Ribeiro:
"o universo é infinito para alem de nós; mas tambem para dentro de nós."
Contente
Estou contente por Wangari Maathai, uma ecologista africana, de 64 anos, ter sido vencedora do Prémio Nobel da Paz 2004.
Wangari Maathai é a primeira mulher africana a receber o Prémio Nobel da Paz.
Esta activista é lutadora de longa data (que lhe valeu a prisão, em tempo de ditadura) e foi a escolhida pelo Comité Nobel pela defesa do ambiente desenvolvida em toda a África , ao longo das últimas décadas. Maathai é a líder de um movimento que plantou 30 milhões de árvores no continente africano, e é actualmente a secretária de Estado do Quénia para o Ambiente e os Recursos Naturais.
Friday, October 08, 2004
A minha Deusa preferida!
Hestia é o arquétipo de deusa que mais admiro.
Seguido da guerreira e auto-suficiente Artémis e da inteligente Atena.
Persénofe, a sua descida aos infernos e subsequente maturidade tambem me chamam a atenção.
Na visão astrológica:
Vesta representa o amor dedicado a um propósito, a um trabalho e a responsabilidade que advem daí, simbolizando também a área da vida -por casa astrológica- em que a mulher precisa manter a castidade psíquica, cumprindo sua tarefa de manter uma tradição. Alguns pesquisadores falam que o lugar em que Vesta se encontra no mapa representa um ponto em que as tradições familiares são preservadas pela pessoa. Seu lugar no mapa por signo, em aspecto ou não com um determinado planeta, representa a forma como a mulher se responsabiliza com amor a um propósito que é revelado pela posição de casa que Vesta se encontra no mapa.
Texto Daqui
E na visão psicológica:
A força de Héstia difere das outras duas deusas virgens Atena e Ártemis, pois enquanto estas manifestam seu poder sob a forma de atos de afirmação, Héstia ilumina e sua luz proporciona proteção e nutrição às imagens.
Jean Shinoda Bolen nos diz ser uma características das deusas virgens a visão e a percepção focada, mas enquanto Atena e Ártemis dirigem sua luz para o exterior, Héstia a direciona para o interior e quando o enfoque se volta para o interior, em direção a um centro espiritual a vida adquire um significado maior, tem-se um ponto de referência interior que nos permite permanecer firmes no meio da confusão, da desordem, da afobação do dia-a-dia.
Daqui
Os arquétipos das Deusas e Deuses são amplamente apresentados pela psiquiatra Jean Shinoda Bolen nos seus livros interessantes. Neles Hestia aparece como a personificação da força interior .
Já houve post sobre ela aqui no blog, em fim de Junho.
Thursday, October 07, 2004
A depressãozinha...
Só a Clara Ferreira Alves me faria rir até as lágrimas...
"Pronto, estou deprimida. Havia sintomas. Liguei a televisão e vi um filme que está para a história do cinema como Corin Tellado para a literatura: Pretty Woman (exatamente, aquele em que Julia Roberts consegue sair de Sunset Boulevard e dos passes de cem dolares para os braços do Richard Giro, uma tradição continuada em Hugh Grant.
Quando uma furtiva lágrima deslizou no meu rosto sabia que estava apanhada dos nervos. Dá-me todos os invernos, este género de depressão com tendencia para a lamechice, que me põe o coeficiente de inteligencia abaixo de zero.
Acordo cansada e espreito pela janela. Está cinzento? Chove? Faz frio? Começamos mal. Olho para a fila de automóveis parados na hora de ponta da manhã (que dura até as tres da tarde) e concebo o projecto de fugir para quente paragens, abandonar tudo, nunca mais ver ninguem conhecido, deixar de trabalhar, converter-me ao budismo, desligar o telefone..
Lembro-me que tenho o telefone desligado a quase uma semana, por causa de umas obras vizinhas que cortaram o cabo. A crise de nervos cresce; pior do que desejar desligar o telefone é, de facto, ter o telefone desligado[...] Nao me apetece comer, rectifico, só me apetece comer: doce de laranja à colherada e chocolate preto Valrhona, dieta matinal que ha-de arrumar comigo cedinho. Soma-lhe quatro cafés. Calminha. Concebo o segundo projecto do dia: ir a uma farmácia medir a tensão arterial. Nunca meço a tensão, posso ser hipertensa, tenho de tomar cuidado. À tarde hei-de telefonar a um ou dois médicos amigos e discutir doenças e as mortes prematuras de que tive conhecimento. A hipocondriazinha, que nos dias de sol anda escondida como drácula, regressa pela escuridão da tempestade mental, soturna e cozida com as paredes do meu cérebro.[...] Saio, vou comprar qualquer coisa para me entreter. Calminha. Nesta altura do ano consumo Elles e Marie Claires que em estado normal arrefecem no cantos da cozinha.[...]
Concebo o terceiro projecto do dia: partir para a Somália, o Perú, uma terra gretada e pobre, sobretudo quente, onde possa ajudar os que precisam. O meu egoísmo desespera-me; como posso alimentar a frivolidade quando tanta gente não tem que comer? Por esta altura a depressão está instalada na cabecinha, sentada no sofá do cerebelo, a fumar uma cigarrilha e a servir-se de álcoois. Calminha.[...]
Recebo uma carta de um amigo escocês que costuma distribuir a sua volta ponderação a dizer-me que numas férias em Cuba se apaixonou por uma cubana de vinte anos de idade com um filho de nove meses, e que vai largar tudo, o emprego, os céus grisalhos de Londres, o conforto burguês e regressar a Havana e aprender a língua para poder falar com ela. Partir, talvez sonhar. Tirar um sabático, matar o tédio e dar à vida uma oportunidade.
Que penso disto?
Mais uma furtiva lágrima. Ponho um disco de vozes negras que gemem coisas como there is a place in my heart [...]
Escrevo na volta do correio a dizer-lhe que sim, que deixe tudo, se faça cubano, case, adopte a criança, se converta ao catolicismo, ou ao castrismo, como quiser. Vita Brevis. (Mais tarde, ao atingir a insolvência, há-de agradecer-me o conselho, não acham?).
A tarde cai e com ela o peso dos anos. Nada fiz, nada sou, nada farei. Resta-me a consolação de saber que, se ficar sem nada, posso ganhar a vida como motorista de taxi (a carta de condução tem mais utilidade que o curso de direito). Ou partir para Cuba, onde tenho um amigo escocês que é feliz. E a tensão? Um taxista hipertenso é um perigo. Penso voltar ao assunto, mais tarde.
Pego num livro, só consigo ler poesia ou biografias de génios desgraçados que me fazem sentir poupada e adequada.
Aprecio Sylvia Plath e a cabeça dentro do forno, ou Ted Hughes, a razão da cabeça dentro do forno. E Philip Larkin, o homem que escreveu o verso imortal: “They fuck you up/ your Mum and Dad”. È noite. Estou pior do que o Goethe no leito de morte Mehr Licht, mehr Licht. A cabeça tomba-me sobre o peito. Em Londres diagnosticaram-me uma vez desordem depressiva sazonal causada pela falta de luz. Bastava-me expor a cabecinha todas as manhãs de Inverno a uma lâmpada forte durante duas ou três horas, até chegar a Primavera. Pensando bem é mais práctico ser hipertensa. Calminha".
Crónica incluída no livro A Pluma Caprichosa. De Clara Ferreira Alves.
Contra ventos e marés
Contra ventos e marés, ha sempre aquelas pessoas que completamente fora do figurino standard, ou talvez por isso mesmo, fazem um tremendo sucesso, irradiam positividade, são pelo simples facto de existirem, uma afirmaçao de vitória do espirito humano.
Um dos grandes prazeres que tenho desta vida é conhecer pessoalmente várias pessoas deste género.
E conheço-as em todas as modalidades: com embalagem exterior a confirmar o interior, e as outras, com embalagens imprevísiveis e em que por isso mesmo o interior brilha mais que nunca.
Tenho pessoas amigas assim. Costumo dizer que me "iluminam". Impossivel o mundo não ser bonito quando estamos a seu lado. Impossivel não acreditar no lado positivo e brilhante de tudo, e que a vida é um grande jogo e nós os jogadores, mais ou menos competentes, mais ou menos aventureiros.
Em cima um actor que gosto imenso: Danny DeVito, ele tambem esta fora dos "figurinos previstos e standard" e, ou me engano muito, ou este homem é um ser humano maravilhoso.
Tuesday, October 05, 2004
Filhos... somos todos!
Hoje dei uma avançada num livro que tenho vindo a ler às prestações, dada a falta de tempo.
Escrito por Dorothy Corkille Biggs na perspectiva de profissional (psicóloga escolar, educadora, conselheira matrimonial e familiar) e mãe, estou achando-o excelente, mesmo para além da temática de ajudar a estruturar uma personalidade alheia à nossa.
Quem educa também se auto-educa se estiver atento.
Muitas questões emergentes presentes entre pais e filhos e também para além disso, são focadas, colocando sempre em perspectiva a estrutura de personalidade dos pais.
Destaco
a preferencia por um dos filhos:
[...]O traço que menos aprecia num filho é, com frequência, o mesmo que V. rejeita em si[...]
A depressão:
[...] A depressão como sinal indirecto de raiva, resulta de raiva forte, e não manifestada, contra alguma pessoa ou situação, e da culpa em relação a essa raiva e da sua repressão. Esse processo ocorre no subconsciente e a pessoa só percebe que se sente deprimida[...]
A questão da agressão física tambem é abordada; algo que eu pessoalmente acho absolutamente deplorável e impensável de praticar, e particularmente aberrante sobretudo de pais para filhos pequenos.
[...]o psicólogo Albert Mehrabian afirma que apenas sete por cento de uma mensagem é transmitida pelas palavras enquanto o resto é transmitido pelo tom e pelos músculos[...]
A importância da empatia na educação. Disciplina e auto-estima.
As estruturas da personalidade, suas interferências e equívocos, são abordados de vários modos pela autora bem como os modos de gerir e recuperar erros cometidos ou a questão dos sobredotados versus aceitação social.
Recomenda-se o livro de Dorothy Corkille Briggs, Faça do seu filho uma criança feliz
edição portuguesa da Dinalivro.
Sunday, October 03, 2004
Escritora!
Tendo como pano de fundo a situação social e política, da época, no Chile; o livro Eva Luna conta as aventuras e desventuras homéricas da personagem principal, que dá o nome ao livro e é uma futura escritora, e de Rolf Carlé; desde o nascimento e até pouco depois de se conhecerem, já adultos.
Ao longo da narrativa desfilam os mais variados tipos humanos e são abordados temas hoje tão actuais como violência doméstica ou o transexualismo, entre outros, num cocktail genial através de personagens inesquecíveis.
É à margem do socialmente considerado normal, (seja lá o que isso for!) e por caminhos difíceis, que Eva Luna recolhe material e experiência para desenvolver a sua sensibilidade, que mais tarde se materializará como contadora de histórias.
Permito-me transcrever algumas linhas que achei fantásticas sobre esse dar á luz as ideias passando-as para papel:
[...]
Acordei de madrugada. Era uma quarta-feira suave e um pouco chuvosa, em nada diferente das outras da minha vida, mas esta guardo como dia único reservado só para mim. Desde que a professora Inês me ensinara o alfabeto, escrevia quase todas as noites, mas senti que esta era uma ocasião diferente, que poderia mudar o meu destino. Preparei um café forte sentei-me em frente da máquina, peguei numa folha de papel limpa e branca, como um lençol recém-engomado para fazer amor e introduzi-a no carreto. Senti qualquer coisa de estranho, como um arrepio agradável pelos ossos, pelo caminho das veias sobre a pele. Suspeitei que aquela página estava à minha espera desde há anos, que eu só tinha vivido para aquele instante e desejei que a partir daquele momento o meu único mester fosse agarrar as histórias suspensas no mais ténue ar, para as fazer minhas. Escrevi o meu nome e em seguida as palavras surgiram sem esforço, uma coisa entrelaçada noutra e em mais outra. As personagens desprenderam-se das sombras onde tinham permanecido ocultas durante anos e apareceram à luz dessa quarta feira, cada uma com o seu rosto próprio, voz, paixões e obsessões. Os relatos guardados na memória do meu nascimento e muitos outros que tinha registado ao longo dos anos nos meus cadernos ordenaram-se. Comecei a recordar factos muito longínquos, recuperei as historietas da minha mãe quando vivíamos entre os idiotas, os cancerosos e os embalsamados do professor Jones; apareceram um índio mordido por uma víbora e um tirano com as mãos devoradas pela lepra; resgatei uma solteirona que perdeu o couro cabeludo como se tivesse sido arrancado por uma máquina bobinadora, um dignatário no seu cadeirão de veludo episcopal, um árabe de coração generoso e tantos outros homens e mulheres cujas vidas estavam ao meu alcance para dispor delas segundo a minha própria e soberana vontade. Pouco a pouco o passado transformava-se em presente e apropriava-me também do futuro, os mortos recuperavam vida com a ilusão de eternidade, reuniam-se os dispersos e tudo o que estava esbatido pelo esquecimento adquiria contornos precisos.
[...]
Paul Reiser
Confesso que atribuo a Paul Reiser, (entre outros), o meu galardão pessoalíssimo de beleza masculina, ou por outras palavras, sou sensível aos encantos do rapaz.
Como não o conheço pessoalmente tenho que ir pelas aparências: o ar de bom rapaz dele e a interpretação numa série êxito à anos atrás e que agora volta a passar: Doido por ti.
Essa série, que eu fazia sempre o possivel por não perder na altura, tinha mais alguém de quem tambem gosto imenso: Helen Hunt e contava as peripécias de modo leve e inteligente do casal, mais um adorável cão que não esqueço.
Aqui deixo o casalinho que eu tanto gostava de ver...
Subscribe to:
Posts (Atom)