Heart of the Rose de Sir Edward Coley Burne-Jones
Como dizia Rilke, "Talvez todos os nossos dragões interiores não sejam mais do que princesas que esperam ver-nos um dia nobres e valorosos; talvez aquilo que há de mais terrífico e amedrontador no nosso ser seja algo que no fundo necessita do nosso amor".
Obviamente que quando falamos de amor, neste sentido, não estamos a referir-nos a uma qualquer forma de sentimentalismo ou de boas intenções forjadas. Não se trata, portanto, entenda-se, duma conivência frouxa com as nossas fraquezas, ou duma complacência com os nossos piores atributos, mas da coragem de irmos ao fundo da nossa própria dor, dos nossos conflitos psíquicos, dos nossos medos, e saír daí renovados, beneficiando de toda a vitalidade, entusiamo e brilho que antes aí se encontravam aprisionados. Como se abríssemos baús secretos, "caixas negras de avião".
in "1º Encontro Nacional de Astrologia"
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Gostei do Rilke.... Boa analogia!
ReplyDeleteBem, acho que só quando aprendemos a viver bem com os nossos defeitos, quando nos aceitamos, os "dragões" vão-se um pouco embora... ou não?
Bjs***
Acho que sim... eles só precisam de carinho para virar princesas! (rss)
ReplyDeleteBjs***