Thursday, March 23, 2006

O branco produz sobre nossa alma o mesmo efeito do silêncio absoluto...



Encontrei esses textos, quando andava em busca da teoria do design...

Cada côr tem um óptimo resumo com as várias analogias possíveis

Deixo alguns links; uma vez lá e rolando até final das páginas, tem outros titulos relacionado ao tema design tambem interessantes
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O branco produz sobre nossa alma o mesmo efeito do silêncio absoluto... Esse silêncio não está morto, pois transborda de possibilidades vivas. É um nada, pleno de alegria juvenil, ou melhor, um nada anterior a todo nascimento, anterior a todo começo. A terra, branca e fria, talvez tenha soado assim nos tempos da era glaciária. Seria impossível descrever melhor, sem dizer-lhe o nome, a alvorada.
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O subterrâneo da realidade aparentemente, é também o ventre da terra, onde se efetua a regeneração do mundo diurno. Cor de luto no Ocidente, o preto pode ser também o símbolo da fecundidade, tanto no Egito antigo, como na África do Norte: a cor da terra fértil e das nuvens inchadas de chuva.
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O vermelho sagrado e secreto é o mistério vital escondido no fundo das trevas e dos oceanos primordiais. É a cor da alma e do coração, a cor da ciência e conhecimento esotérico. Nas lâminas do Tarô, o Eremita, o Papisa, a Imperatriz usam uma toga (túnica) vermelha sobre um manto azul: os três, em graus diferentes representam a ciência secreta.
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É o caminho do infinito, onde o real se transforma em imaginário. Acaso não é o azul a cor do pássaro da felicidade, o pássaro azul, inacessível embora tão próximo. Entrar no azul é como entrar no País das Maravilhas: passar para o outro lado do espelho.
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Ao interpretar esses dois aspectos essenciais do verde, cor natureza e fêmea, os especialistas modernos da comunicação e marketing concluíram, depois de testes e sondagens, que o verde é a cor mais calma que existe, é uma cor sem alegria ou tristeza, sem paixão... que nada exige.
Ele é a oscilação entre o dia e a noite, a germinação e a putrefação, o pêndulo parado no ponto zero da balança. A paz do verde seria a paz da neutralidade.

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Na cosmologia Mexicana, o amarelo-ouro é a cor da pele nova da terra, no início da estação das chuvas, antes que se faça verde de novo. Está então associada ao mistério da renovação. O amarelo-ouro era o atributo de Mitra na Pérsia e de Apolo na Grécia.

2 comments:

  1. Anonymous7:12:00 pm

    O simples mencionar das palavras 'silêncio absoluto' me faz alcançar um nível de astral mais elevado.
    Sim, tem horas q tudo o que precisamos nada mais é do que o silêncio absoluto...
    Beijos e obrigada!

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  2. Acho o silencio absoluto muito redentor, Sheila... Como nascer de novo.
    Beijos

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