Família Bin Laden de visita à Suécia... Osama é o segundo da direita para a esquerda, camisola verde clara.
Osama, 17º filho de um construtor de construção civil rico e o único da quarta mulher desse construtor.
Era chamado pelos irmãos de Sammy e teve uma infância e adolescência bastante reservadas já que a mãe, por ser síria, era ostracizada pelas outras mulheres que se lhe referiam como "a escrava". Sammy era referido como "o filho da escrava".
Quando do falecimento do pai, aos 11 anos, herdou uma enorme fortuna.
Estimulado pela mãe estudou até à universidade Rei Abdul-Azziz onde...
Sammy começou a mudar. Abdullah Azzam, um professor de origem palestiniana 16 anos mais velho do que ele, revelou-se uma figura central na educação religiosa do rapaz. Um segundo pai, bem mais presente que o primeiro. Azzam acreditava que o mundo islâmico devia unir-se em torno de uma guerra santa e essa era uma ideia que empolgava Osama.
(Osama, comparado na NS a outras personagens históricos de triste memória: Herodes,Nero, Atila, Gengis Khan, Vlad Drácula, Torquemada, Ivan -o terrível, Francisco Pizarro, Estaline, Hitler, Pol Pot e Idi Amin)
Aparentemente a coisa mais lógica seria interrogar exaustivamente Bin Laden sobre a rede de terrorismo.
Exibi-lo preso também seria uma mensagem positiva ao mundo de que um terrorista, ainda que com grandes capacidades económicas, não está acima da lei e tem direito e dever de responder perante o mundo sobre os actos de que é acusado...
Em vez disso não há corpo nem voz, nem direitos, nem deveres... Apenas ausência total, sobre a qual muito pode ser construído!
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...e as especulações!
Haverá alguém neste mundo tão diverso que não ache estranho que não haja nenhuma prova digna desse nome de que o Osama Bin Laden morreu?!
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Na revista NS vem uma extensa reportagem sobre o homem por trás do mito.
Algumas partes do principal artigo estão acessíveis *aqui*
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A revista abre com um artigo onde Ai Che El-Wafi, mãe de Zacarias Moussaoui lamenta o desaparecimento de Bin Laden não em função do mesmo, mas porque o filho está condenado a morrer na prisão onde está em pena perpétua por algo que segundo ela não cometeu.
Só Bin Laden -que já tinha declarado que Moussaoui não tinha a ver com os atentados, poderia ilibá-lo.
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Gostei de ouvir a entrevista -Mónica Peixoto a Paulo Pereira de Almeida e do espírito analítico e moderado deste último.
Uma passagem de palavra:
Que sociedade é esta em que vivemos na qual um assassinato é motivo de comemoração?
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