Human Rights Watch
Nada de absolutamente surpreendente, mas ainda assim, é deprimente que realidades destas ocorram algures no mundo vitimando tantas vidas e tão pouco se faça na práctica para as eliminar...
Nada de absolutamente surpreendente, mas ainda assim, é deprimente que realidades destas ocorram algures no mundo vitimando tantas vidas e tão pouco se faça na práctica para as eliminar...
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Nova Iorque – Um relatório da organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch acusa o Exército de Myanmar de recrutar crianças à força para suprir a falta de soldados voluntários e a alta taxa de deserção no exército.
Crianças são forçadas a entrar nas forças armadas de Myanmar através de recrutadores militares ou intermediários civis que recebem dinheiro do Exército para obrigar as crianças a alistarem-se.
Segundo a Human Rights Watch (HRW) que tem sede em Nova York, crianças de até 10 anos de idade são espancadas ou ameaçadas de prisão para se alistarem.
Segundo a BBC, Jo Becker representante da HRW, alertou para que o país «está literalmente comprando e vendendo crianças» para preencher as fileiras do Exército. «Os generais do governo toleram o ostensivo recrutamento de crianças e não punem os responsáveis. Nesse ambiente, recrutadores do Exército traficam crianças livremente».
Com as recentes reacções da Junta Militar de Myanmar contra as manifestações comandadas por monges budistas em que foram feitos milhares de prisioneiros e provocaram um número indeterminado de mortos, a deserção de soldados e falta de voluntários para o exército tem vindo a aumentar.
O relatório da HRW, agora publicado denuncia que esses recrutadores falsificam os documentos das crianças, obrigando-as a mentir e declarar que tem 18 anos, idade mínima para se alistarem no exercito. Muitas crianças são, então, enviadas imediatamente para situações de combate ou forçadas a participar de actividades que podem ser consideradas abuso de direitos humanos, como incendiar vilarejos.
A Human Rights Watch diz que publicou o relatório para tentar influenciar o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que deve se reunir em breve para discutir o uso de crianças como soldados em Myanmar.
(PNN Portuguese News Network)
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Crianças são forçadas a entrar nas forças armadas de Myanmar através de recrutadores militares ou intermediários civis que recebem dinheiro do Exército para obrigar as crianças a alistarem-se.
Segundo a Human Rights Watch (HRW) que tem sede em Nova York, crianças de até 10 anos de idade são espancadas ou ameaçadas de prisão para se alistarem.
Segundo a BBC, Jo Becker representante da HRW, alertou para que o país «está literalmente comprando e vendendo crianças» para preencher as fileiras do Exército. «Os generais do governo toleram o ostensivo recrutamento de crianças e não punem os responsáveis. Nesse ambiente, recrutadores do Exército traficam crianças livremente».
Com as recentes reacções da Junta Militar de Myanmar contra as manifestações comandadas por monges budistas em que foram feitos milhares de prisioneiros e provocaram um número indeterminado de mortos, a deserção de soldados e falta de voluntários para o exército tem vindo a aumentar.
O relatório da HRW, agora publicado denuncia que esses recrutadores falsificam os documentos das crianças, obrigando-as a mentir e declarar que tem 18 anos, idade mínima para se alistarem no exercito. Muitas crianças são, então, enviadas imediatamente para situações de combate ou forçadas a participar de actividades que podem ser consideradas abuso de direitos humanos, como incendiar vilarejos.
A Human Rights Watch diz que publicou o relatório para tentar influenciar o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que deve se reunir em breve para discutir o uso de crianças como soldados em Myanmar.
(PNN Portuguese News Network)
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