Sunday, June 06, 2004

Vivemos 24 horas por dia em transe...

Por achar tão interessante o tema em que toca, e útil um pouco a todos nós, repasso excertos do boletim “academianovak” desta semana:

"Há dias nos quais você acorda, na hora em que o despertador chama, diz as mesmas coisas para sua família, com o mesmo humor, bebe a mesma xícara de café, pensa as mesmas coisas, reclama dos mesmos problemas, seja o trânsito, o salário, a economia, o presidente, o vizinho ou o jogo do time, conta e escuta as mesmas piadas, fala as mesmas coisas e se pega olhando para o vazio, em alguns momentos, pensando e sonhando com os mesmos pedaços de ilusão e desejo.

Cada uma dessas coisas é um transe.

Há dias nos quais você vai trabalhar, mas esquece o cérebro em casa, dormindo. Você apenas se move como um andróide acéfalo, move papéis de um lugar para o outro, faz ligações desnecessárias, envia e responde e-mails que só atrapalham sua vida e navega por sites da internet que arrastam o pouco que você tem de sanidade para o buraco. É quase uma "operação padrão", ou uma greve branca.

Tudo isso são apenas diferentes formas de transe.

Mas essa ilusão, como uma Matrix auto-induzida, faz somente uma coisa, por isso pode ser vencida: ela nos convence a não agir. Preste bem atenção ao que vou dizer agora. Leia com calma: quando você passa o dia todo e, ao final, apenas repetiu aquilo que fez em outros dias, você passou o dia em transe. Para quebrar o transe, você deve agir em alguma direção.

Deve fazer algo diferente, dizer coisas diferentes, assistir programas e filmes diferentes, comer comidas diferentes, beijar sua amada/o de modo diferente, escutar uma rádio diferente, ler um livro diferente, pegar uma rua ou avenida diferente, cantarolar uma música diferente, ir a um shopping diferente, uma praia diferente, uma cidade diferente.
O transe é quebrado quando a mente é forçada a fazer algo ou pensar em algo novo. Pensar em algo que você nunca pensou antes, quebra o feitiço. Visitar um lugar que você nunca visitou antes, quebra o feitiço; conversar com alguém com quem você nunca conversou antes, quebra o feitiço.

Em um mundo no qual praticamente todas as pessoas estão hipnotizadas pela educação que tiveram, pelas crenças que carregam, pelo que passa na televisão, pelo local no qual trabalham e pelos poucos livros que leram, aqueles raros indivíduos que quebram o feitiço e agem, se destacam da multidão como um lampião em uma cidade escura".

Origem: www.academianovak.com.br

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