Tuesday, May 31, 2005
Monday, May 30, 2005
Pavot, uma das preferidas...
Talvez porque evoca brevidade e mutação e simultaneamente que cada momento é único e eterno
Sunday, May 29, 2005
Friday, May 27, 2005
Cern
O livro Anjos e demónios acabou de ser lido por mim à dias atrás...
Um dos pilares em torno dos quais assenta a trama da história é o Cern, organismo internacional de investigação cientifica avançada ou mais exatamente Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire que produz realmente a antimatéria que tantos sobressaltos vai dar aos protagonistas do livro...
O Cern também está ligado ao desenvolvimento da World Wide Web tal como a usamos hoje.
O Cern, como Laboratório de física a nível europeu, bem como a ESA (tecnologia espacial) e o ESO (investigação astronómica) recrutam todos os anos licenciados de várias nacionalidades para estágio nas áreas científicas e tecnológicas
*
Concordância
Gostei e identifiquei-me com os comentários de Pacheco Pereira no último programa Quadratura do círculo sobre a histeria nacional face ao jogo de futebol que pôs Portugal quase inteiro, devidamente consubstanciado e se possível ainda ampliado pela televisão, a extrapolar emoções desmedidamente... e o que poderia ser um regozijo desportivo perfeitamente vibrante e compreensível transformou-se numa violência latente de massas com incapacidades e frustrações alheias ao tema a fermentarem nalgumas cabeças.
Tendo em conta o papel didáctico que a televisão pode ter para alguns, é particularmente negativo o exagero de tempo e intensidade dado ao evento, a repetição até ao vómito das mesmas cenas e a importância absoluta dada à questão, num país com tantas urgências que deveriam ser bem mais focadas...
Os outros três senhores não estavam propriamente concordantes com a posição mantida por Pacheco Pereira…
Ao fim e ao cabo nem me admiro muito com isso.
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Feedback II
Emma Shapplin: uma voz fabulosa...
Respondendo ao teste passado pela Ananda:
Tamanho total dos arquivos no meu computador?
-Um bocado, um bocado...
Último disco que comprei:
-CD: Stonehenge Runestone
Canção que estou a escutar agora:
-Tocatta and Fugue in D minor - Bach
5 canções que ouço frequentemente ou que têm algum significado para mim
- Tenho um gosto muito eclético... e ficam muitas por nomear bem diferentes e também muito amadas por mim...
Enfim, algumas: Hevia - Tierra de Nadie, Paki Zennaro, Luar na Lubre, Lighthouse Family, Emma Shapplin... (ouça um pouco dela)
E passo a 3 elementos da ADSB*: O Jorge, a Rita e a Paula
*Associação dos sem-Blog...
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Update: Extra! Extra! mais 2 nomeados: O Xande, membro da associação anterior e a compensar tanta desbloguice a mega-blogueira Jacky!
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Feedback I
Anthony Hopkins com o talento multifacetado de sempre num filme que gostei muito: Instinto
Passado pela super, hiper, criativa Jacky
Seguem as minhas respostas e passo também:
à Rosa Leonor
à Ananda
ao Carlos Alberto
1-Qual o último filme que viste no cinema?
R - Alexandre O Grande
2-Qual a tua sessão preferida?
R - qualquer uma bem sossegada
3-Qual o primeiro filme que te fascinou?
R - Elsa, a Leoa - s/ vida selvagem, claro!
4-Para que filme gostarias de te ver transportado(a)?
R - Estou a lembrar-me de um c/ Meryl Streep... mas nao me lembro do nome, bah!
5-E já agora, qual a personagem de filme que terias gostado de conhecer um dia?
R - Nao me importava nada de ter conhecido o Alexandre (rss) e já agora a Lara Croft!
6-E que actor(actriz)/realizador(a)/argumentista/produtor(a) gostarias de convidar para jantar?
R - Steven Spielberg, Angelina Jolie, Tom Hanks, Emma Tompson e Anthony Hopkins e ainda Helen Hunter, assim de repente.
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Tuesday, May 24, 2005
Nightwish - ópera hard rock
Continuo a gostar imenso de os ouvir...
Especialmente a voz invulgarmente cultivada dela
Discografia
2003 - End Of Innocence
2002 - Century Child 2002 - Bless The Child
2002 - Ever Dream 2001 - From Wishes To Eternity - Live
2001 - Over The Hills And Far Away
2000 - Wishmaster 1999 - Sleeping Sun (Four Ballads of the Eclipse)
2000 - Deep Silent Complete
1999 - Walking In The Air
1998 - Oceanborn
1998 - Sacrament Of Wilderness
1997 - Angels Fall First
1997 - The Carpenter
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Monday, May 23, 2005
Objectivos e métodos
O excerto de texto abaixo é de Aldo Novak, Coach, treinador e conferencista
Posso apostar, com base em minha experiência de coach, que você deve ter um ou dois sonhos, um ou dois objetivos, que parecem nunca serem atingidos. Você tenta, tenta e tenta novamente. Mas não dá certo.
Primeiro as boas notícias: agradeça aos deuses por ainda haver coisas que você não consegue obter. A vida seria muito monótona se você tivesse absolutamente tudo aquilo que deseja. Na verdade, não há nada mais monótono do que a perfeição. Ótima de ser buscada, mas não, necessariamente, ser atingida.
Agora, as más notícias: não há como enfiar uma peça quadrada em um buraco redondo; não há como enfiar um triângulo em um retângulo; e, infelizmente, não há como o mundo mudar para que você consiga aquilo que tanto deseja. Em outras palavras, o buraco vai continuar a ser exatamente como é ou, se mudar, não é provável que mude para o formato que você deseja que mude. É como a ilusão de que "ele (ou ela) vai mudar depois do casamento". Claro que vai, mas não necessariamente do jeito que você deseja.
Sabe aquelas pessoas que reclamam de tudo e de todos? São pessoas que acreditam, ingenuamente, que o mundo tem que mudar de formato para que elas possam se encaixar. Estão sempre tensas, sempre negativas e sempre achando que o mundo lhes deve algo.
Elas são como pinos redondos, que teimam em forçar sua entrada em buracos triangulares! Sua profissão é um buraco quadrado, mas você é retangular e tenta forçar a entrada; o resultado é stress. Sua saúde é um buraco em formato de estrela, mas você é circular e tenta forçar sua saúde (comendo e bebendo como um louco); o resultado, é seu peso aumentando e as doenças derivadas disso; a pessoa que você ama, os amigos que você deseja, a vida com a qual você sonha.... tudo são "buracos em determinado formato" que o universo colocou na sua frente. E você não tem absolutamente nenhum poder para mudar!
Então, o que fazer?
Se você chegou até aqui no texto, agora é a hora das ótimas notícias: embora você não tenha nenhum poder para mudar o formato dos buracos (e a maioria das pessoas passa a vida tentando essa estratégia), você pode mudar completamente o formato dos pinos! Isso mesmo! Você não tem que ser um quadrado a vida inteira, só por ter crescido quadrado! Mude a única coisa que precisa mudar para atingir seus objetivos: você!
[...]
Veja o caso de um advogado indiano, chamado Mohandas Karamchand, formado em Londres, e acostumado a usar terno e gravata, mantendo sofisticados e elaborados comportamentos típicos da região. Quando voltou para a Índia, este advogado engajou-se no movimento de libertação de seu país e rapidamente descobriu que era um pino redondo, em uma situação quadrada. Mohandas Karamchand rapidamente mudou o formato do pino, deixando terno e gravata no armário e vestindo somente uma túnica; no proceso de mudança, Mohandas Karamchand abandonou os hábitos sofisticados de Londres e adotou os hábitos simples de seu povo.
Aos poucos, ao mudar o formato do pino, Mohandas Karamchand se transformou no mais importante elo da resistência indiana. Conhecido como Mahatma Gandhi: o Homem do Milênio, aquele advogado usou essa simples fórmula, e mudou a geografia política do planeta.
Mude o formato do pino. Porque quando você muda, o mundo muda.
É por isso que Zig Ziglar afirma que "O que você ganha, ao atingir seu objetivo, não é tão importante quanto o que você se torna ao atingir seu objetivo." Porque para atingir um objetivo, você tem que mudar, você tem que se tornar alguém diferente, melhor, mais adaptado e uma pessoa mais completa.
Mude o formato do pino. Porque quando você muda, o mundo muda.
*
Sunday, May 22, 2005
Luas e outras coisas
foto
Ao folhear em passeio um livro sobre a lua e seus efeitos na saúde, ritmos diários, etc, reencontrei* uma coisa interessante: quem quiser conceber um filho e tiver preferência por menina/o pode sempre usar uma tradição relacionada com o facto dos 12 signos serem divididos em 6 femininos e 6 masculinos... supostamente a concepção em signo feminino dará origem a uma menina, em signo masculino a um menino.
O conceito mereceu a atenção deste médico psiquiatra que após muitos anos de estatísticas determinou uma quota de exactidão no método, de 98% segundo o livro de Claudia Graf
*reencontrei porque já tinha conhecimento dessa tradição... entre outras origens, através também da Sylvia Monteiro
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Saturday, May 21, 2005
Outros
Ausente quase,
passeio
ao ritmo das ruas.
Árvores e estações
os pés me dançam.
Quase haikus...
O livro chama-se A Aresta das Folhas e é uma edição bilingue.
foto
Rumorejam
águas idas
E a sede de estar
a ouvi-las
na outra face do espelho
Participou em exposições colectivas no Centro cultural Calouste Gulbenkian , Unesco e Grand Palais, bem como individuais.
Our Farewell
Nosso adeus
Nas minhas mãos
Um legado de memórias
Eu posso te ouvir dizer meu nome
Eu quase posso ver o teu sorriso
Sentir o calor do teu abraço
Mas não há nada além do silencio agora
Em torno daquele que eu amei
Esse é o nosso adeus?
Doce amor, você se preocupa demais, minha criança
Veja a tristeza nos teus olhos
Você não está sozinho na vida
Embora você pense que você está
Nunca pensei
Que esse dia chegaria tão rápido
Não tivemos tempo de dizer adeus
Como pode o mundo prosseguir?
Eu me sinto tão perdida sem você ao meu lado
Mas não há nada além do silencio agora
Em torno daquele que eu amei
Esse é o nosso adeus?
Doce amor, você se preocupa demais, minha criança
Veja a tristeza nos teus olhos
Você não está sozinho na vida
Embora você pense que você esta
Peço desculpas por seu mundo estar desabando
Eu te velarei por todas essas noites
Descanse a tua cabeça e vá dormir
Porque, minha criança, esse não é o nosso adeus
Esse não é o nosso adeus
(Tarja Turunen com os Temptation)
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Friday, May 20, 2005
Mundo que gira...
"Sinto-me verdadeiramente aterrorizada, porque enquanto nós nos preocupamos se uma mulher pode ou não mostrar os dedos, os americanos fazem investigações espaciais cada vez mais profundas. A que distancia nos encontramos deles?"
(comentário de mulher Síria)
Leonor Beleza, actual vice-presidente da Assembleia da Républica
Thursday, May 19, 2005
Animais nos canis municipais ...
História do Rex (Galeria de fotos)
Válido em qualquer parte do mundo, o texto abaixo fala de uma realidade que urge suavizar, até erradicar completamente.
Se quiser adoptar um amigo de 4 patas, vá ao canil mais próximo e salve um/uma, se fizer questão que seja filhote, tambem os encontra lá.
Outra alternativa: contacte uma associação, há muitas, onde pode adoptar, apadrinhar um animal, doar medicamentos/comida ou abrigos e também divulgar ou prestar trabalho voluntário.
Estes 2 de 4 canitos estão para adopção urgente, o dono quer abate-los...
são de pequeno porte e estão em Mafra
Contactos - 91 440 25 80 - 93 626 97 16 - 96 247 88 55
Eles estão lá e são aos milhares. Um dia, tiveram um dono, um tecto, um carinho.... Inundados de sol e de ternura, brincavam num jardim o dia todo, eram o ai-jesus dos seus donos e nada lhes faltava para serem felizes. Tinham laçarotes e brinquedos, e comiam ração da marca mais da moda. Um dia, distraídos como sempre, e ainda a ressacar da soneca da tarde, saem inocentemente para o passeio do costume, rabitos a abanar, atrás do dono. À sua frente, em vez do jardinzinho verde cor de esperança a que sempre se habituaram, está uma casa fria, grades à porta e uma placa que diz: Canil Municipal.
Esta é a triste história de muitos dos animais que hoje se encontram por trás de grades frias, que dormem no cimento ou em estrados velhos, que estão presos por pesadas correntes de meio metro, sem luz natural, sem uma mão que os afague, tristes e deprimidos. Nas primeiras horas pensam que tudo não passou de um engano, e que o dono ainda volta para os buscar. Ladram ansiosamente cada vez que a porta se abre, na expectativa e na certeza de que o dono vem a caminho. Que tudo não passou de uma brincadeira e em breve estarão de novo na sua caminha apaziguadora. Os dias passam....o ladrar ansioso é agora um ladrar nervoso. Conversam entre eles, e ficam a saber histórias de horror que por ali se passam, ouvem os relatos uns dos outros, choram pelos amigos que já foram, recordam aqueles que tiveram a sorte de serem adoptados. Nenhum deles sabe quando chegará o seu dia....
A porta abre-se e alguém entra, imediatamente se chegam à frente tentando cativar, todos eles querem ser os primeiros, sorrisos de cão e olhinhos espertos, orelhitas no ar, finalmente uma réstea de esperança. Se algum é adoptado, fazem uma festa por ele, com promessas de um dia lá fora se voltarem a ver.
A porta fecha e voltam aos seus lugares, dia após dia. Já não ladram nem abanam a cauda. Deitados, cabeça enfiada entre as patas, resta-lhes sonhar e pensar que muito em breve chegará alguém que os vai tirar dali. Por vezes chega, por vezes não....
Um dia, envolvidos nos seus pensamentos florescentes...e já quase sem qualquer tipo de reacção, aparece alguém que os chama e assim, já sem forças, deixam-se arrastar para outro sonho obrigatório e definitivo.... um arco iris.....
Esta é uma história triste mas real. Animais nos canis municipais, nem protegidos por uma Associação estão. Estão sozinhos, sem qualquer protecção, entregues a eles próprios e a uma vida triste e desamparada. Se procura o seu amigo para a vida, lembre-se deles, eles precisam de si.
AnaC
Abril 2005
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Wednesday, May 18, 2005
O triunfo da humanidade vegetariana
Carlos Alberto Dória, sociólogo, ensaísta e escritor brasileiro, comenta citando o antropólogo frances Claude Lévi-Strauss a questão do vegetarianismo:
É justamente da intervenção humana que se trata, e portanto da cultura. É ela, por exemplo, que nos faz onívoros. Contudo não foi sempre assim. A bíblia mostra uma humanidade não-carnívora no tempo mitológico antes da Torre de Babel, quando os homens e os animais não eram distintos uns dos outros e podiam se comunicar entre si. Tampouco este processo é irreversível. Há documentos que se referem à proibição de consumo de animais no Japão de 700 a. C., assim como outros que mostram como o imperador Ashoka difundiu uma dieta vegetariana na Índia de 200 a. C., garantindo especialmente os produtos lácteos para as funções religiosas.
Dirá Lévi-Strauss que, se no passado já nos vimos irmanados às espécies animais, então o que a nossa cultura moderna pratica é uma sorte de canibalismo, apesar do horror que essa palavra desperta, como se tocasse nosso “lado Hannibal” adormecido. E este canibalismo foi imposto ao próprio mundo animal. Basta observar as rações que são ministradas a vacas, frangos e peixes cuja reprodução controlamos -compostas em boa medida de carcaças e rejeitos dos próprios animais abatidos para o consumo humano. Uma doença como a “vaca louca”, e inclusive o risco de sua propagação interespécies, mostra a armadilha que criamos para nós mesmos pela imposição do canibalismo aos animais.
Este vínculo entre alimentação carnívora e “canibalismo ampliado” que adquire atualidade a partir da “vaca louca”, assim como a voga dos movimentos em defesa dos animais, “atesta que percebemos cada vez mais nitidamente a contradição que se encerra em nossos costumes”
Texto completo
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Tuesday, May 17, 2005
Einstein por Einstein
"Eu não posso acreditar que Deus tenha escolhido jogar dados com o Universo".
(Dando a entender que em sua opinião a Natureza não poderia operar através de leis estatísticas, tal como proposto na Teoria Quântica)
"Foi, é claro, uma mentira o que você leu sobre minhas convicções religiosas, uma mentira que está sendo sistematicamente repetida. Eu não acredito em um Deus pessoal e nunca neguei isso, ao contrário, expressei claramente. Se existe algo em mim que pode ser chamado de religioso, esse algo é a minha admiração ilimitada pela estrutura do mundo até onde a ciência pôde nos revelar neste momento".
"Não posso imaginar um Deus que recompensa e castiga os objetos de sua criação, cujos propósitos estão modelados com base em nossos próprios - em resumo: um Deus que não é senão um reflexo da fragilidade humana".
"Acredito no Deus de Espinosa, revelado na harmonia de tudo o que existe, mas não em um Deus que se preocupa com o destino e as ações dos homens".
Excerto do texto de Acid
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E como só um não chega...
Estou a ler, além do Anjos e demónios de Dan Brown, Oceano Mar de Alessandro Baricco
Este Italiano tem uma escrita de uma fluidez incrivel!
E porque ficar com um só livro para ler não dá, decidi substituir o de Dan Brown, quase no fim, pela releitura de Meia Noite no Jardim do Bem e do Mal de John Berendt, uma escrita bem mais densa que a de Baricco.
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Luz e energia
imagem
Não importa se você está calçando botas ou tênis,
se é homem ou mulher, ou se é branco ou negro.
Interessa é a luz que brilha em seu coração.
Importa mais o que você pensa do seu irmão.
O que interessa é o que você é.
O que você pensa, sente e faz se expressa nas suas energias.
No Universo interdimensional, por onde você for, são as suas energias que revelarão o que estiver dentro do seu coração.
Não importa o que você pensa ou acha que é, mas aquilo que você realmente é.
E é isto que estará registrado em seu coração.
Portanto, torne o coração generoso e simpático à Luz Maior.
E, então, você perceberá o real, além das aparências:
Você é luz!
Essa mesma luz, que mora dentro de seu coração.
PS.: "Há uma Luz que brilha mais do que bilhões de sóis juntos.
É a essência da alma.
Essa é a Luz que mora no coração".
Wagner Borges
(Espiritualista brasileiro, escritor, conferencista e instrutor de cursos de Projeciologia)
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Sunday, May 15, 2005
Dias livres
Exploratorium
Para quem dispuser de uma horas livres e quiser uma sugestão, aqui fica: Pavilhao do Conhecimento, com ciência viva, desporto, exposições, 1001 actividades para todo o tipo de interesses e idades
O melhor da notícia: não é só em Lisboa, há vários centros pelo país de ciência viva... conheça-os e já agora consulte a agenda
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Saturday, May 14, 2005
Crenças e tradições
Gato azul - chama-se aos gatos completamente cinzas. São símbolo da elegância e estão conotados com a musica clássica (e há alguma coisa mais bela que um belo russo azul sobre um piano?!)
Gato preto *- símbolo da capacidade de meditação e recolhimento espiritual, autoconfiança, independência e liberdade. Plena harmonia com o Universo. Tradição: fortemente protector do lar e donos contra energias malévolas. Superstição Escocesa - um gato preto estranho em sua varanda traz prosperidade.
Tricolores - na Escócia e na Irlanda acredita-se que as gatas calico [laranja, branco e preto] ou tartaruga [preto ou cinza com amarelo ou laranja] trazem extrema boa sorte a seus lares.
Gato "vaquinha" [preto e branco] simboliza a harmonia, equilíbrio e amizade. Também são considerados símbolo do amor e felicidade de um casal.
*Ainda sobre gatos: a superstição de diabolizar o animal teve origem só na Idade Média por influência da religião cristã que fez as populações acreditar que os felinos, devido a seus hábitos nocturnos e espírito independente, tinham parte com o demónio – se o bichano era da cor negra, habitualmente associada às trevas, pior. No século XV, o papa Inocêncio VIII (1432-1492) incluiu o animal na lista de perseguidos pela inquisição, a campanha assassina da Igreja Católica contra supostas heresias e bruxarias, sendo milhares de gatos queimados vivos com seus hipotéticos cúmplices humanos...a perseguição atingiu o auge na Inglaterra do século XVI, época de repentino aumento da população felina nas cidades.
Curiosamente a perseguição aos gatos e drástica diminuição da população felina trouxe uma mortandade: a peste, já que ausência de gatos, os ratos proliferavam e disseminarão a doença.
A inquisição inverteu uma tradição milenar, pois os gatos eram reverenciados como divindades, principalmente entre os antigos egípcios. Na França, a perseguição aos gatos durou até 1630, quando foi proibida pelo rei Luiz XIII (1601-1643).
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Wednesday, May 11, 2005
Truque
"Lembra-te!, disse a si mesma. Lembra-te da solução para esta prova.
Recordar era um truque da filosofia budista. Em vez de pedir ao cérebro que encontrasse uma solução para um desafio potencialmente impossível, pedia-se-lhe apenas que a recordasse. O pressuposto de que a pessoa soubera em tempos a resposta criava a convicção íntima de que essa resposta tinha de existir... eliminando assim a incapacitante sensação de impotência. Vittoria usava muitas vezes o processo para resolver problemas científicos... aqueles que a maior parte das pessoas acreditava não terem solução.
Ferramentas, disse a si mesma. Há sempre ferramentas. Reexamina o meio.
Instintivamente, baixou os ombros, relaxou os músculos e fez três inspirações profundas. Sentiu o ritmo cardíaco abrandar e os músculos distenderem-se. O medo caótico que lhe enchia o espírito dissolveu-se.
Okay, pensou, liberta a mente. O que é que torna esta situação positiva? Quais são os meus trunfos?
O cérebro analítico de Vittoria Vetra, uma vez acalmado, era uma força poderosa. Em poucos segundos, compreendeu que o estado de encarceração em que se encontrava era na ralidade a chave para a fuga."
in "Anjos e demónios" - Dan Brown
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Doçura
Brasil: Filhotinha legitima de Pinscher, do link imediatamente abaixo
para adopção a 24 de Março
a história
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Tuesday, May 10, 2005
Causas justas: luta e ternura
Adote uma Maria!
Contato com Mônica (11)9914-3820
ou por email monica.ciomo@uol.com.br
Muitos sistemas de blog são transformados em diário de bordo por quem resgata e luta para que os animais abandonados tenham hipótese de ter direito a uma nova vida mais feliz
É o caso do blog acima, brasileiro, um entre centenas
Em Portugal também se passa o mesmo, nocantinhodaprincesa animais de companhia de vários tamanhos, idades e carácteres esperam um amigo/a que os salve
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Monday, May 09, 2005
Para rir e sorrir..
É optimo faze-lo com o talento de Bruno Bozetto
Descobrir mil e uma coisa no site, por exemplo ver os pequenos filmes alguns bem conhecidos e deliciosos: Europe & Italy, life, Adam, Neuro, Olympics... acabo de ver Female and Male que não tinha ainda visto, é só escolher na extensa lista da coluna esquerda
Música adequadissima de Roberto Frattini
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Sunday, May 08, 2005
Confidências
Ja comecei a ler os "Anjos e Demónios" de Dan Brown que é autor de outros livros além deste e do muito conhecido "Código da Vinci": Digital Fortress e Deception Point.
Eu, que sou f-a-s-c-i-n-a-d-a pelas actividades de Stephen Hawking e pessoas afins, estou a gostar imenso dos Anjos e Demónios não tanto pelo romance em sí, mas pelo tema tratado... como romance tem uma estrutura eficaz e competente, é claro, mas é o tema que mais me fascina...
Penso até já ter encontrado o "nó" que dá vida à trama, lá para as paginas 90-100:
"Deus, Buda, a Força, Iavé, a singularidade, o ponto de unicidade... chame-lhe o que quiser, o resultado é o mesmo. A ciência e a religião apoiam a mesma verdade: a energia pura é a origem da criação.
[...] - Hum... Deus criou... a luz e a escuridão, o paraíso e o inferno...
-Exactamente -interrompeu-o Vittoria. -Criou tudo em opostos.. Simetria. Equilíbrio perfeito. -Voltou a olhar para Kohler. -Senhor director, a ciência afirma a mesma coisa que a religião. Que o Big Bang criou tudo no universo com um oposto.
Incluindo a própria matéria - murmurou Kohler, como que para si mesmo
Vittoria assentiu com a cabeça.
- E quando meu pai fez a experiência apareceram, como era de esperar, dois tipos de matéria.
Langdon perguntou a si mesmo o que quereria aquilo dizer. Leonardo Vetra criou o oposto da matéria?
[...]
-Então a antimateria é real?
-Um facto da natureza. Tudo tem um oposto. Os protões têm os electrões. Os up-quarks tem os down-quarks. Há uma simetria cósmica ao nivel subatómico. A antimatéria é o yin para o yang da matéria. Equilibra a equação física."
*
Friday, May 06, 2005
Thursday, May 05, 2005
Especismo, a última trincheira do preconceito
Crítica ao Especismo na Ética Contemporânea
[...]A revolução política assentada sobre a liberdade e a igualdade para os homens teve, desse modo, já nos seus primórdios, um nascimento quadrigêmeo, que seus progenitores tentarão a todo custo esconder nos bastidores da história. Iniciara-se a luta até hoje ainda não finda pela extensão da liberdade e pelo fim do tratamento cruel, em outras palavras, pela abolição da escravidão de homens, mulheres, negros e animais. Mulheres, negros, índios e animais, do mesmo modo como os homens brancos proprietários, são constituídos de uma natureza não adaptável a condições hostis à liberdade física, ao movimento, e à plena expansão de sua forma de expressão. E todas essas características não dependem da razão, nem da autonomia econômica para gerenciar negócios.
Seguindo os passos de seus conterrâneos Ferguson e Primatt, 13 anos depois deste, e no mesmo ano em que os franceses declaram a igualdade universal de todos os seres humanos, incluindo, pois, africanos, índios e os povos de todos os territórios conhecidos, Jeremy Bentham publica na Inglaterra em 1789 o primeiro texto de ética(2) no qual aparece explicitamente o apelo ao aperfeiçoamento moral do homem através da inclusão, na comunidade moral humana, dos interesses de todos os animais dotados de sensibilidade e capazes de sofrer. A conclusão a qual Bentham chega, ao observar como os franceses declararam a igualdade a todos os seres humanos, embora os ingleses ainda mantivessem naquele momento o regime de escravidão destinado a fazer com que os africanos continuassem a servir à economia britânica e européia colonial, é que chegara o momento de libertar também os animais dos interesses vorazes humanos aos quais estavam submetidos.
O tratado de Bentham, An Introduction to the Principles of Moral and Legislation, de 1789, faz-se seguir, três anos depois, pelo primeiro tratado que reivindica a igualdade não apenas entre homens mas também entre estes e as mulheres. Em 1792, um ano após os franceses terem publicado sua primeira constituição republicana, Mary Wollstonecraft escreve A Vindication of the Rights of Women. Para esta mulher britânica, a liberdade e a autodeterminação que garantem a igualdade política e moral haviam, até então, sido cultivadas como ideais masculinos, pensados para reordenar as relações tradicionalmente hierarquizadas entre seres do mesmo sexo, igualmente capazes de se autodeterminarem: os homens. Na esteira desse ideal, no entanto, alguns homens e mulheres começam já a reivindicar liberdade e igualdade para os animais. Mary Wollstonecraft reivindica liberdade e igualdade para as mulheres e para os animais, preconizando uma junção que acaba por marcar a atuação das feministas no Século XIX,(3) retomada pelas filósofas feministas no final do Século XX: a crítica à violência em suas várias formas de expressão: contra raças, sexo, condição econômica, infância, animais e a natureza.
Aquela mesma geração de homens que proclama, pelo menos nos Estados Unidos da América do Norte e na França, ter condições de conduzir suas vidas pelas próprias mãos, sem precisar obedecer a quem quer que seja, além da própria razão -algo que vinham afirmando já desde o Século XVII os tratados da natureza do homem e da política, como dão mostras John Locke com The Second Treatrise on the Government (1689) e Jean-Jacques Rousseau com seu Du Contrat Social (1759) que parece ter inspirado Kant para escrever sua Grundlegung zur Metaphysik der Sitten em 1785- é tomada de surpresa com o tratado de Wollstonecraft a reivindicar a libertação das mulheres da submissão à vontade política e ao poder econômico dos homens.
Aquela presunção feminina produz tamanho furor no filósofo inglês Thomas Taylor, seu conterrâneo, que este acaba por editar no mais puro ato de ironia e sarcasmo A Vindication of the Rights of the Beasts, uma espécie de réplica satírica ao texto da primeira filósofa feminista. Para aquele homem, o que Wollstonecraft reivindica -liberdade, autodeterminação e igualdade, igual respeito e consideração para as mulheres-, na Inglaterra dos fins do Século XVIII, soa tão estapafúrdio quanto o seria reivindicar, no seu entender, direitos para “... cães, gatos e cavalos...”, lembra Singer.(4)
Ironicamente Thomas Taylor acaba por fazer menção à idéia que Primatt em 1776 e Bentham em 1789 já haviam disseminado na Inglaterra: exatamente à idéia dos direitos para “cães, gatos e cavalos”, bem como para todo e qualquer ser sensível, conforme o apregoa o ensaio de Humphrey Primatt e o tratado de Jeremy Bentham, que tão bem defende os interesses de seres sensíveis, na célebre passagem, na verdade uma nota de rodapé do último capítulo de An Introduction to the Principles of the Moral and Legislation, que Singer toma quase como epígrafe para seus próprios textos.(5) Assim, no País onde a monarquia não pôde ser abolida, os homens defenderam a libertação e a igualdade para os animais. Ao fazerem a luta em prol da igualdade e pelo fim da tirania humana sobre os animais, os filósofos ingleses estavam a manter aceso o ideal que aqueles princípios inspiram para todos os seres dotados de liberdade e de sensibilidade.
Leia mais...
Texto presente na Ceda / artigos_e_pareceres
o termo especismo é usado “... para descrever a discriminação generalizada praticada pelo homem contra outras espécies, e para estabelecer um paralelo com o racismo. Especismo e racismo são formas de preconceito que se baseiam em aparências -se o outro indivíduo tem um aspecto diferente deixa de ser aceito do ponto de vista moral. O racismo é hoje condenado pela maioria das pessoas inteligentes e compassivas e parece simplesmente lógico que tais pessoas estendam também para outras espécies a inquietação que sentem por outras raças. Especismo, racismo (e até mesmo sexismo) não levam em conta ou subestimam as semelhanças entre o discriminador e aqueles contra quem este discrimina. Ambas as formas de preconceito expressam um desprezo egoísta pelos interesses de outros e por seu sofrimento.”
*
Uma fábula de dois mundos
Depois de ler a 3ª parte do link do post anterior, decidi procurar e ler o livro da escritora Xinran Xue: Enterro Celestial, que fala de uma realidade bem diferente da europeia ou americana com a qual estamos mais familiarizados.
"Em Enterro Celestial, a escritora chinesa Xinran conta sua melhor história e consegue fazer silêncio com palavras"
*
Wednesday, May 04, 2005
Souad
Vi recentemente uma pequena reportagem impressionante sobre Souad, uma mulher Cisjordana.
Uma história de terror multiplicada por muitas outras, milhares, anónimas…
Uma jovem Cisjordana crescendo num pais onde ser do sexo feminino é igual a não ter direito aos mais elementares direitos humanos.
Adolescente e grávida, Souad encontra no ambiente familiar os maiores algozes, o cunhado é o executor da sentença: regada com gasolina e imolada pelo fogo pela “vergonha” que trouxe à família…
Sobrevivente apesar de tudo, e hospitalizada, Souad é ainda vítima de tentativa de assassinato por parte da própria mãe, no hospital .
Esta história traz a público a questão dos “crimes de honra” praticados na Cisjordania em que os assassinos são protegidos pela tradição e pela comunidade
Com cicatrizes no corpo e alma, Souad é resgatada de uma vida de maus tratos por uma organização internacional e trazida para a Europa
A coisa que mais me impressionou a meio de tanta barbaridade foi a desconstrução da auto estima de Souad a ponto de após a recuperação a maior preocupação dela era a possibilidade de não vir a agradar a nenhum homem e não casar…
Aterrador como uma nação pode destruir com suas ideologias a integridade e autonomia num ser humano que teve o azar de nascer por lá…
Poderia ser a dor da separação do filho (que foi para adopção), pelos maus tratos familiares ou até pela sua dignidade ignorada… mas toda a ansiedade de Souad ia para a possibilidade de não casar: suprema vergonha num país em que é dado adquirido para a esmagadora maioria das mulheres a sua não-existencia como seres pensantes, autónomos, suficientes, actuantes como co-criadores da realidade social, com capacidade de confronto e intervenção na realidade pessoal, emocional e colectiva, independentemente de a quererem vivenciar a dois ou não .
Souad acabou casando como tanto queria e teve mais filhos; mais tarde reencontrou-se com o primeiro filho, entretanto adoptado por uma família.
Tem uma actividade profissional e só não pode pensar em reatar relacionamento com a família de origem
Para ler
Autoras muçulmanas falam na primeira pessoa sobre a realidade no seu país
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Monday, May 02, 2005
assinatura de vida
Cada escolha é uma assinatura. Cada escolha diz ao mundo, e a você, quem é realmente você e quem você deseja ser. Todos nós mudamos o tempo todo e, portanto, se você não gosta de quem é, pode escolher mudar. Pequenas mudanças, no curso do tempo, provocam resultados muito diferentes. Você pode mudar sua "assinatura de vida" quando bem entender.Um problema comum, quando uma pessoa analisa a vida, é imaginar que tudo é esquerda ou direita, preto ou branco, para frente ou para trás, para cima ou para baixo. As pessoas tendem a pensar de maneira bipolar. Ou estou feliz ou estou deprimido; ou sou rico, ou sou pobre; ou o dia está ótimo, ou está péssimo; ou a viagem foi excelente ou foi um desastre.Crianças pensam assim, mas crianças não têm registros de exceções em seu repertório de vida -- traduzindo, elas pensam de modo bipolar porque ainda não tiveram experiências intermediárias - aquelas que nem são certas, nem são erradas. Por isso crianças acham que o mundo é simples, o que seria verdadeiro se o mundo fosse uma questão de escolher entre um caminho ótimo e outro péssimo. Na maioria das vezes, os caminhos são muito parecidos. Temos que nos afastar, tentando olhar o conjunto, para entender qual caminho é o melhor.
Aldo Novak, autor do texto, é coach & conferencista.