Monday, May 02, 2005

assinatura de vida



Cada escolha é uma assinatura. Cada escolha diz ao mundo, e a você, quem é realmente você e quem você deseja ser. Todos nós mudamos o tempo todo e, portanto, se você não gosta de quem é, pode escolher mudar. Pequenas mudanças, no curso do tempo, provocam resultados muito diferentes. Você pode mudar sua "assinatura de vida" quando bem entender.Um problema comum, quando uma pessoa analisa a vida, é imaginar que tudo é esquerda ou direita, preto ou branco, para frente ou para trás, para cima ou para baixo. As pessoas tendem a pensar de maneira bipolar. Ou estou feliz ou estou deprimido; ou sou rico, ou sou pobre; ou o dia está ótimo, ou está péssimo; ou a viagem foi excelente ou foi um desastre.Crianças pensam assim, mas crianças não têm registros de exceções em seu repertório de vida -- traduzindo, elas pensam de modo bipolar porque ainda não tiveram experiências intermediárias - aquelas que nem são certas, nem são erradas. Por isso crianças acham que o mundo é simples, o que seria verdadeiro se o mundo fosse uma questão de escolher entre um caminho ótimo e outro péssimo. Na maioria das vezes, os caminhos são muito parecidos. Temos que nos afastar, tentando olhar o conjunto, para entender qual caminho é o melhor.
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Quando todos acham que só existe o preto ou o branco, seja do contra: procure os tons de cinza. Quando todos querem um sim ou não, seja do contra: pense no talvez. Quando todos dizem que foi um fracasso, seja do contra: mostre que foi parte da experiência; quando todos apontam um culpado, seja do contra: peça para rever todos os dados. Quando todos defendem uma verdade, seja do contra: mostre que algumas verdades são fabricações sociais. Ser do contra, não significa ser arrogante, mas mostrar que você não está preso aos paradigmas, as crenças que muitas pessoas seguem cegamente.
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E quando tudo der errado (e um dia, a despeito de seus esforços, tudo dará errado) as circunstâncias não terão mais poder para "fazer" você, mas sim para revelar você. Para revelar sua força, sua inteligência, sua capacidade de adaptação, sua coragem interior e sua fé nos princípios naturais que movem o Universo.Pessoas que não questionam, tendem a achar que não podem escolher. Você pode escolher. Você deve escolher. Porque se você não escolher, alguém escolherá por você. Você é livre para escolher, mesmo que sejam escolhas indetectáveis por quem observa de perto seus movimentos. Quem escolhe se torna criador das circunstâncias, ao invés de um produto delas. Como diz Ralph Marston: "As circunstâncias não fazem você. Elas revelam você." Por isso, deixe que elas revelem o que você tem de melhor.Somos, em parte, produto daquilo que vimos, aprendemos, sentimos e pensamos. Por isso, as circunstâncias fazem as crianças. Mas, se você não é mais criança, é você quem faz as circunstâncias. Saiba disso, ou não.

Aldo Novak, autor do texto, é coach & conferencista.
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8 comments:

  1. Este texto parece que foi escrito para mim, esta semana!

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  2. :)
    É, somos sempre fazedores de circunstancias e ate temos mais liberdade de as co-criar do que pensamos!
    Beijinhos

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  3. também acho. Pena muitas vezes não estar só nas nossas mão a criação dessas circunstâncias, Marian :-)

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  4. Sem duvida, Yardbird... já prevendo isso eu digo co-criar :) Para bem ou não, temos aquela história de a nossa liberdade acabar onde começa a do outro!
    Beijo

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  5. Sonnenschein
    podiamos a seguir especular sobre o quanto livres e autodeterminados somos -ou não, nessas escolhas mas isso já dá para mais um postito ;)

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  6. Anonymous5:41:00 pm

    To be a noble human being is to from a make of openness to the far-out, an skill to guardianship unsure things beyond your own control, that can take you to be shattered in very exceptionally circumstances for which you were not to blame. That says something exceedingly impressive thither the get of the ethical autobiography: that it is based on a trustworthiness in the up in the air and on a willingness to be exposed; it's based on being more like a shop than like a treasure, something rather dainty, but whose very particular attractiveness is inseparable from that fragility.

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  7. Anonymous8:15:00 pm

    In everyone's life, at some dated, our inner foment goes out. It is then break asunder into zeal beside an be faced with with another human being. We should all be under obligation recompense those people who rekindle the inner inspiration

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  8. Anonymous11:38:00 am

    To be a adroit benign being is to be enduring a philanthropic of openness to the mankind, an skill to trust unsure things beyond your own manage, that can lead you to be shattered in uncommonly exceptionally circumstances on which you were not to blame. That says something uncommonly impressive with the prerequisite of the ethical life: that it is based on a corporation in the up in the air and on a willingness to be exposed; it's based on being more like a weed than like a sparkler, something fairly tenuous, but whose very precise attractiveness is inseparable from that fragility.

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