Monday, September 05, 2005

Astrologia: A questão da sincronicidade...


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No artigo Sedna, a Deusa Mutilada, publicada em Constelar n° 70 (abril/2004), dizíamos o seguinte:

Descobertas de corpos celestes costumam coincidir com a ampliação dos horizontes civilizatórios, como se cada novo planeta representasse a emergência de um novo processo na consciência humana.

Em seguida, naquele mesmo artigo, apresentamos um quadro que relaciona os eventos e processos sociais coincidentes com a afirmação do heliocentrismo e com as descobertas de Urano (1781), Netuno (1846), Plutão (1930) e dos planetóides Quaoar (2001) e Sedna (2004). Em relação a este último, verificou-se que a simbologia remete à questão dos oceanos como fator de equilíbrio da vida na Terra e da sustentabilidade do meio ambiente. Sedna foi descoberto enquanto transitava em Touro, signo relacionado à natureza e compondo com Escorpião, seu oposto, o eixo da sustentação e da renovação dos recursos do meio ambiente. Além de Touro, Peixes também aparecia enfatizado, até pelo fato de Sedna ser uma deusa-mártir do fundo do oceano, segundo o mito esquimó.

Teria sido por acaso que alguns meses após a descoberta de Sedna a Terra foi sacudida pelo pior desastre natural dos últimos séculos? Falamos, é claro, da tsunami do Oceano Índico, que ceifou mais de 300 mil vidas. Não há aqui nenhuma intenção de atribuir a Sedna a responsabilidade pelas ondas gigantescas. Não se trata de uma relação de causa e efeito, mas apenas de sincronicidade: o mundo acorda para a dramática realidade da degradação ambiental no mesmo momento em que descobre um novo corpo celeste cuja simbologia aponta exatamente para esta questão.
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