A Biblia e os Seus Segredos
Peguei e tentei saber um pouco mais e, apesar de um pouco de pé atrás com o título sensacionalista, fiquei suficientemente interessada para o trazer para casa.
É escrito pelo escritor e jornalista Juan Arias, (entrevista) tido como profundo conhecedor e estudioso da realidade do Vaticano.
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Só com a chegada da revolução industrial e tecnológica, em princípios do século XVIII e com a diferenciação entre o secular e o religioso, houve estudiosos da Biblía - fora e dentro dos limites da Igreja - que comecaram a ver tais escritos com outros olhos, prescindindo do seu carácter sagrado
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Na obra 'Bible Unearthed', sem dúvida o estudo mais moderno e melhor documentado sobre as origens do antigo Israel e dos textos biblicos, os seus autores, Israel Finkelstein e Neil Asher, escrevem, acerca do tema do êxodo do Egipto, uma das coisas mais polémicas sob o ponto de vista histórico: 'A epopeia da saída de Israel do Egipto não é nem verdade histórica nem ficção literária.
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...mesmo dentro do mundo judaico, considera-se que a grande revolução de Jesus de Nazaré foi a sua luta a favor da igualdade da mulher.Com simplicidade, o profeta esqueceu-se dos tabus que existiam no seu tempo contra as mulheres e tratou-as como seres humanos, com os mesmos direitos que os homens. Se era proibido falar com uma mulher na rua ou tocar-lhe, Jesus deixava-se abraçar mesmo pelas prostitutas. Se a mulher tinha um lugar reservado no templo, separada dos homens, se não podia estudar a Bíblia, Ele faz-se acompanhar por mulheres juntamente com os discípulos, [...] Se o adultério era castigado com a pena de morte por lapidação, Jesus, escrevendo com o dedo sobre a poeira das lajes da entrada do Templo, faz com que um grupo de velhos se afaste cheio de vergonha, eles que, para provocar a sua indulgência para com as mulheres, lhe trouxeram de rastos o corpo jovem de uma mulher apanhada em pecado, recordando-lhe que a lei ordenava que ela fosse apedrejada até à morte. Jesus salvou-a.(*)
Se o que aconteceu naquela tarde - segundo alguns, aquela acesa disputa, esteve na origem do enfarte que o Papa sofreu durante a noite - talvez nunca o venhamos a saber. Sabemos, isso sim, que os cardeais tiveram com ele uma acesa discussão porque lhes tinha proposto algumas mudanças que não lhes agradavam. João Paulo I era um papa conservador na doutrina, mas muito lúcido no que se refere ao exemplo que a igreja devia dar ao mundo, especialmente no que concerne à pobreza. Parece que, naquela tarde, o Papa teria sugerido aos cardeais que abandonassem os palácios vaticanos, permitindo assim que uma instituição internacional ali se instalasse. A sua ideia era transferir-se com os seus acessores para um subúrbio pobre de Roma para dar o exemplo ao mundo. A ideia não deve ter agradado demasiado aos seus colaboradores, e é verdade que os gritos dos cardeais e os murros em cima da mesa de trabalho do Papa se podiam ouvir cá fora. Os apontamentos daquela turbulenta sessão de trabalho com os cardeais - e não o livro de orações de Tomás de Kempis (A Imitação de Cristo) - era o que João Paulo I tinha sobre a cama quando o enfarte o surpreendeu. Uma grande mágoa? Estas notícias publicadas no dia seguinte pelo diário espanhol El País, só foram confirmadas vinte e cinco anos depois; alguns acessores próximo do Papa misteriosamente falecido admitiram que tal discussão em tom muito elevado ocorreu de facto.
Drosnin não era crente, mas ele próprio, após anos de trabalho com Rips, encontrou no tal código, entre outras coisas, o anúncio do assassínio do primeiro-ministro de Israel, Isaac Rabin. E com mais de um ano de antecipação! O nome de Rabin aparecia apenas uma vez e estava cruzado com as palavras 'assassino que assassinará'; é o que se conta no popular livro 'O Código do Bíblia', traduzido em muitas linguas.
Perante tal descoberta, o jornalista foi até Israel para avisar o primeiro-ministro. fê-lo com uma carta entregue a Rabin pelo seu amigo e poeta Chaim Guri. O código da Bíblia anunciava que o primeiro-ministro ia ser assassinado no ano judaico que começava em Setembro de 1995. E ele morreu de facto vítima do atentado que se verificou a 4 de Novembro desse ano. Depois do assassínio, Drosnin foi convocado pelo novo primeiro-ministro, que o apresentou ao chefe da Mossad, os serviços secretos de Israel, para que lhes falasse do código em questão.Trata-se, sem dúvida, de algo mais que uma simples fantasia. A descoberta do matemático israelita foi confirmada por outros importantes matemáticos de Harvard, de Yale e da Universidade Hebraica e foi repetida por um perito do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. E a verdade é que o assassínio de Rabin não foi o único acontecimento encontrado no código secreto. Foram-no também a Segunda Guerra Mundial, o Holocausto, o escândalo de Watergate, a bomba de Hiroxima, a chegada à Lua e mesmo a colisão de um cometa com Júpiter.
* (através da conhecida frase -o que está livre de pecado, que lhe atire a primeira pedra)
k interessante proposta! Adoro esse tipo de livro!
ReplyDeleteAqui vai uma
http://www.anitadiamant.com/theredtent.asp?page=books&book=theredtent
Adorei este livro. Acho que vais gostar tambem. :)
Já visitei o link e fiquei interessada: vou ficar atenta para o ler.
ReplyDeleteContinuo sem conseguir comentar no opera... Grrr! a ver se descubro -e resolvo esse mistério recente.
estive a ver os gatinhos maravilhosos que lá tens!
:)
Que interessante, amiga. Fiquei curiosa. Sobre a descoberta deste codigo, fiquei sabendo a alguns anos e bem superficialmente e hoje com a leitura e mais dados, despertou a minha curiosidade. Fatos e fundamentações fadados a um longo ou eterno e obscuro silêncio estão saindo de um longo túnel. Ficamos as bordas deste para uma luz do lado de cá também. E creio que há que se estender e multiplicar descobertas para que não caiam na rede sensacionalista ou olhada como, impedindo a luz que será benevolente para todos nós.
ReplyDelete* Volto depois para ler os textos enxertados.
Beijoooooooooo