Texto a ler sobre o quanto o racismo é um dos flagelos mais insidiosos da nossa sociedade. Embora a partir do caso MJ, as observações transcendem-no. Podem-se adequar igualmente quando falamos de especismo, sexismo ou qualquer tipo de discriminação. Em todos esses casos existe o desprezo, a minoração de importancia e eventual dificuldade que pode ir até à morte, de milhões de vidas.
[...] todos se manipulam, isto é, viver é modificar a si mesmo, se governar, ser influenciado e influenciar. O problema é quando nos modificamos colocando em risco nossa própria vida. O racismo tem esse poder. Não se trata de definir se somos vítimas ou livres das forças acachapantes que nos atravessam pelos meios de comunicação, escola, universidade, forças produtivas, família, Estado, etc.
O que está em jogo não é definir se Michael Jackson era mais vítima ou mais autônomo. Em certa medida, todos somos produtores e produtos, simultaneamente, do meio e de nós mesmos. Michael Jackson foi mais um autor e uma marionete da política de racismo. o que distingue as pessoas são os instrumentos que elas dispõe que associados com as intenções pode fazer a diferença entre o grau de autonomia e o grau de assujeitamento e submissão. (
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belo texto!
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