Thursday, August 31, 2006

Mudanças para o pequeno-grande Plutão...


daí

Pode-se dizer que Plutão está sentindo o próprio gostinho de seu simbolismo misterioso e sub-reptício. Acaba de ser desprezado e rebaixado pelos cientistas sem aviso prévio. Não é mais um planeta, declararam.

A abordagem de hoje começa por uma olhada crítica sobre um evento expressivo que foi amplamente divulgado pela mídia do mundo inteiro na semana passada: a 'desclassificação' de Plutão, decretada por um grupo composto por 2.600 pessoas entre astrônomos e cientistas de várias nacionalidades, reunidas em Congresso da União Astronômica Internacional, em Praga, na República Checa. Bom, como se não tivessem coisa mais importante para fazer, face os esmagadores problemas ambientais, sociais, de conflitos dolorosos de nosso próprio planeta, resolveram rebaixar, por aclamação, para a terceira divisão, este todo-poderoso corpo celeste, descoberto em 1930. A decisão - burocrática - levou em conta tamanho e tipo de órbita, mais outras considerações de menor peso. Quem gosta e acompanha Astrologia sabe que Plutão, regente de Escorpião, representa - resumidamente - a morte, a transformação, o poder, o sexo, os políticos... Pois é, já não poderia mais ser chamado de planeta e sim de "planeta-anão", talvez com isso querendo tirar dele a energia, o poder, a força que lhe foi atribuída pelos astrólogos mais sábios, ao longo de mais de 70 anos de observações, experiências, estatísticas e conclusões compartilhadas.

Ficou muito claro o posicionamento (além da comunidade científica) dos meios de comunicação que, em sua maioria, apoiaram ostensivamente esta medíocre decisão aproveitando o episódio para enfraquecer, caçoar e maltratar esta mistura mágica de técnica com arte, que somente é apreciada e compreendida em toda sua amplitude quando é estudada com seriedade, profundidade e mente aberta. Na realidade, rebaixar Plutão não muda absolutamente nada (fora a atualização dos livros escolares) para quem conhece as leis imutáveis da vida... Ficou ainda mais patente o preconceito que continua existindo entre a chamada "ciência oficial" e "os outros" que buscam simplesmente ir além daquilo que é possível de ser visto, analisado em laboratório, medido, pesado, cortado, delaminado, esmiuçado e classificado de forma "objetiva", de acordo com parâmetros "científicos" claros e definitivos...

Ora, será que ainda não aprendemos com os fatos recentes de nossa história? Vamos seguir este raciocínio: parece que o Universo em sua respiração - tudo é sempre cíclico e vem em ondas - colocou desta vez, no lugar dos "algozes" de hoje, as vítimas de outrora, as que sofreram na carne a ira da ortodoxia da igreja e os horrores da inquisição, por terem descoberto justamente o correto funcionamento do nosso sistema planetário (curiosa e grande coincidência esta influência dos corpos celestes)... Gênios como Galileu, que peitou cardeais e papas e detonou o absurdo dogma, até então vigente, que rezava que o Cosmos inteiro existia apenas em função da Terra, considerada o centro do Universo, rebaixando em dois tempos nosso planeta azul (coincidência?) para um insignificante grão de areia. Se Galileu foi condenado ao silêncio, menos sorte teve o persistente, brilhante e corajoso pesquisador Giordano Bruno, queimado na fogueira em 1600... Sabem que o medo da fogueira foi especialmente calamitoso travando de fato a luta pelo conhecimento, pela verdade, calando de vez - e por séculos - os sábios da Itália, que até então lideravam o movimento científico europeu, inaugurando um longo período de doloroso obscurantismo?

O que me pergunto é o seguinte: quando finalmente nós, irmãos, permitiremos realmente que a busca do conhecimento se processe de maneira decente, correta, abrindo espaço aos seres éticos e de boa vontade que já estão muito além do que hoje está consolidado, aceito e definido? Como podemos continuar ainda desconfiando ou desabonando tantas pessoas de bem, em sintonia com a Unidade, com o Amor Incondicional, que estão desbravando agora outras áreas do conhecimento, na busca serena da harmonia dos valores reais da existência, da comunhão com a Natureza; avançando admiravelmente na espiritualidade sem dogmas, na cura do corpo físico passando obrigatoriamente pela cura da Alma.
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