Assisti recentemente a um programa em que o entrevistado, português, médico e budista praticante, trouxe á conversa, que incidia exclusivamente sobre a filosofia/religião budista, a questão dos nascimentos.
Começando pela perspectiva filosófica e religiosa, acabou por se deter no acto físico em si próprio, discordando dos moldes em que habitualmente decorre nas maternidades.
Captou imediatamente a minha atenção total, que eu dividia até ali com outras actividades, porque tudo o que ele verbalizava era literalmente o meu pensamento sobre o assunto na boca de outra pessoa...
Discordou do modo como os partos decorrem, da posição em que acontecem, péssima para mãe e filho, e que sempre me pareceu tão antinatural porque ao invés de facilitar o processo fisiológico, o dificulta.
Falou também que um modo excelente de abandonar o corpo materno em que se foi formado e dar entrada no planeta que vai ser a sua casa para os próximos 70’s ou + anos: é mantendo a presença do meio aquático nessa transição (é aceite que os partos dentro de agua são melhores a vários níveis e menos traumáticos).
Enfim, será que é assim tão difícil colocar um parto melhorado ao alcance da maioria dos cidadãos?! Uma vivência tão marcante para os 2 actores em cena, mãe e filho, não deveria ser, como é na maioria dos casos, vivida de modo deploravelmente negativo.
No comments:
Post a Comment